quinta-feira, 19 de maio de 2022

Platinados lança pacoteira com single, vídeo clipe e mini-doc


*por Artur Mamede 

Com o single "Hipotálamo" a veterana Platinados inicia (antes tarde do que mais tarde) o ano de 2022. O single estará disponível no canal de YouTube da banda à partir das 14h dessa sexta-feira (20), às 15h é a vez da versão videoclíptica e uma hora depois, vem à luz o mini-doc. "HIPOTÁLAMO - O que é que eu procuro em tudo que acho?”. Os disparos audiovisuais são o início das ações platinadas para o ano, o que inclui a gravação do EP "Vagalume" no segundo semestre e o retorno aos palcos.

A pacoteira faz parte do projeto contemplado no edital Prêmio Zezinho Corrêa 2021, com apoio da Prefeitura de Manaus, por meio da Manauscult e busca trazer experimentação do processo de produção de uma música e seu resultado audiovisual para o público.

25 anos

A Platinados, hoje formada por Clóvis Rodrigues (vocal), Andrei Gomes (guitarra), Mário Ruy Fikho (baixo) e Anastácio Júnior (bateria), foi fundada em 1997 por Clóvis Rodrigues, e é remanescente da explosão de bandas do rock manauara do fim dos anos 1990. 

A banda que acumula registros oficiais e em coletâneas ainda é presença frequente em bares e festivais de Manaus, tendo tocado mais recentemente na  27𝐚 edição do Festival Cultural do Pirão-AM, ecento que teve ainda Johnny Jack Mesclado, Casa de Caba e DJ Manuel Portuga.

Saiba mais sobre a Platinados e os lançamentos de "Hipotálamo" acessando as plataformas Facebook https://www.facebook.com/bandaplatinados





sábado, 14 de maio de 2022

Delírio e despertar no pós-post-punk da Poesia Maldita


*por Artur Mamede 

O pós-post-punk da novíssima Poesia Maldita  (Bruno Castro - guitarra e voz, Francisco Chagas - baixo e voz, Ronyveder Costa - bateria) traz (novamente) luz a tradição de Manaus como berço de poesia crua, dos escritores madrugadores aos sirróticos, dos obscuros cantos da Alma  Nômade. 

O trio encapsulou essa urgência poética em "Prólogo", um trabalho de oito faixas produzido, mixado e masterizado por A. P. Mady, também responsável pelo eficiente uso dos teclados e guitarra solo nas faixas "Psicopata" e "Marina". Mady ainda imprime no trabalho a manha de quem faz  muito com pouco, de quem produz, no quarto de casa (a.k.a. Fubica Home Studio), do hardcore a lambada. E assim foi feito na captação de voz e cordas para "Prólogo". Já as batidas básicas e inspiradas de Ronyveder tiveram seu registro no Studio Janks, outro exemplo de dedicação na busca do som mais aproximado da temática da banda.


É rock básico, tem uma leveza pop radiofônica e ainda assim é neo-romântico e trágico tal qual dezenas de bandas "The" dos 80 e 90. A arte da capa de "Prólogo" reúne entidades da poesia simbolista e aos mais empedernidos emparedados no academicismo beletrista pode parecer empáfia de três caras que ousam se sentar sobre ombros de gigantes, mas isso só os faz ter uma visão maior. E "o poeta é um fingidor", então que eles se sintam gigantes também. A poesia é maldita e livre. 

Ouçam "Prólogo" clicando aqui.