"Pyromaniac", lançado no último dia 21, é o single que reacende a chama do power trio amazonense de toxic thrash metal Terror Nuclear. A faixa é uma amostra de "Chernofobya", primeiro full album da banda e primeiro registro oficial desde o autointitulado EP de estreia disparado no já longínquo ano de 2017.
"Menos cabeludos e mais pesados, rápidos e agressivos", como se definem atualmente, Ryan Castro (baixo/vocal), Lucas Carvalho (guitarra) e Luan Carvalho (bateria), voltam em 2024 com uma pegada mais thrash oitentista, deixando de lado a influência punk do primeiro trabalho, o que é facilmente reconhecível nos 2 minutos de "Pyromaniac".
O single, assim como o álbum, foi produzido durante todo o ano de 2024 por Ana P Mady, da Fubica Records, responsável pelo registro de estreia da Terror Nuclear e mais um container de outras bandas em segmentos diversos ao metal.
Mady mais uma vez acerta a mão e imprime uma sujeira em high-definition para o thrash metal da Terror Nuclear. Aqui está "Pyromaniac". Acesse e ouça ALTO!
Capa de "Pyromaniac" por Darkpen |
A arte da capa de "Pyromaniac" leva a assinatura de Darkpen, que entre outros trabalhos, fez as capa do recém-lancado "Full Moon Tales" do Matadör.
"Tentamos ao máximo resgatar essa aura do thrash oitenta"
Riffmakers: O primeiro EP tinha títulos como "Ataque Nuclear", "Guerra" e "Uma Outra Guerra" e uma capa que já dizia muito sobre os temas. Como estão as composições atuais da Terror Nuclear?
Ryan Castro: Na temática lírica a gente ainda toca na ferida de governantes doentes com armamento nuclear em mãos. Falamos também um pouco sobre coisas como a violência que está muito presente em nossa realidade.
"Terror Nuclear", 2017 (Acervo Riffmakers) |
Compomos ainda sobre momentos históricos, como o uso de jovens e crianças na Alemanha nazista (na faixa "Violência") e também sobre a criação da guilhotina por Robespierre na Revolução Francesa (na faixa "The Cold Of Guilhotine")
As duas faixas citadas estarão presentes no "Chernofobya", que é um trocadilho com Chernobyl e a fobia do mundo de se tornar uma enorme catacumba nuclear.
Riffmakers: Sobre o álbum, o que pode ser dito e o que esperar?
Ryan Castro: Serão oito faixas no álbum (quatro em inglês e quatro em português). O que se pode esperar é bastante thrash metal old school, sem firulas, com uma pegada tóxica no pique do Toxic Holocaust, rápido, com riffs velozes e até algumas músicas mais cadenciadas para bater cabeça com um peso diferente.
A capa de "Chernofobya" é assinada pelo Emerson Maia que mandou super bem na claustrofobia que queríamos passar na questão de se estar isolado em um bunker (Nota do Editor: Maia já trabalhou com as amazonenses Candiru e Escafism, além das nacionais Visceral Slaughter, Podridão e Thrashera. A Terror Nuclear está muito bem acompanhada).
Capa de "Chernofobya" por Emerson Maia |
Riffmakers: O álbum está previsto para sair em novembro. Após o lançamento, quais os planos da Terror Nuclear?
Ryan Castro: Depois de lançar nosso primeiro full, está nos planos, para o ano que vem, já mandar um EP com cinco músicas, com uma sonoridade até mais polida e pesada do que o "Cherno". Esperamos tocar o terror pelo Green Hell com o novo CD, da mesma forma old school que sempre fizemos nesses sete anos de estrada.
*por Artur Mamede
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