sábado, 17 de agosto de 2024

Thrashera lança o autobiográfico single "Volúpia da Lama"

Thrashera é uma banda carioca que desde sua fundação carrega a bandeira negra de fazer o metal ser perigoso de novo. E o single "Volúpia da Lama", lançado na sexta-feira (16), é mais uma declaração desse intento maligno.


A frase "Lembrança de uma noite sem fim no Beco da Lama em Natal - RN - Brasil" incluída na descrição de "Volúpia da Lama " dá a entender tratar-se se uma letra autobiográfica. O que pode ser verdade, levando em conta as constantes odes ao consumo de substâncias ilícitas e as pregações blasfemas de Chakal, vocalista do Thrashera.

Aqui está "Volúpia da Lama". Acesse e ouça ALTO!

E "Volúpia da Lama", além do cheiro de cachaça e enxofre, tem ainda a representação gráfica dessa noite sem fim registrada pelo ilustrador Emerson Maia, responsável por várias capas e cartazes de bandas e eventos do submundo.


Capa de "Volúpia da Lama" por Emerson Maia 


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Cachaça brinda essa noite promíscua 


Provavelmente a letra de "Volúpia da Lama " tenha sido concebida após a "Bastardos da Noite Nordeste Tour 2023", quando a banda percorreu o Nordeste do Brasil pela primeira vez, passando por seis cidades, incluindo aí a capital do Rio Grande do Norte.

A "Bastardos da Noite Nordeste Tour" rendeu o vídeo e o álbum "Thrashera - Ao Vivo em Hellcife" que capta toda a essência de uma caótica apresentação ao vivo dessa destruidora banda de speed/black/thrash.

Já a música, gravada em abril de 2024 no Mob Estúdio (SP), é uma amostra do metal extremo e doentio da Thrashera. A faixa foi mixada e masterizada entre maio e junho do mesmo ano por Leandro Wild.

Todos os espectros impuros do metal, como blasfêmia e insultos a santidade, entorpecimento por substâncias ilícitas ou não, sexo e violência, podem ser encontrados na faixa executada Chakal – vozes, Madcrusher – guitarra, Surtür Impurus – bateria, Bode de Sade – guitarra/voz e Anras Vardamir – baixo/voz.

"Volúpia da Lama" não é indicado para ouvidos sensíveis e conservadores. Recomendo que seja ouvido no último volume naquele fim de semana com a família.

*por Artur Mamede 


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