domingo, 6 de dezembro de 2020

Crítica: Clipe de "Riff Cult" do Claustrofobia exalta elemento alicerce do rock


*por Artur Mamede 

Tido como a base do heavy metal e seus subgêneros (salve Tony Iommi) o riff é uma entidade com vida própria, com muitos sendo mais conhecidos do que as músicas que os abrigam, e com isso se criou uma subcultura dentro de uma subcultura. 

O trio brasileiro de death/thrash metal Claustrofobia, partindo dessa premissa, lançou recentemente o vídeo clipe de "Riff Cult" um título autoexplicativo que foi muito bem encaixado no que se vê/ouve na tela.


“Gravamos tudo na garagem do Swamp Loco Studio em Las Vegas, onde guardamos nosso equipamento e ensaiamos. Só nós três tocando com muita intensidade e uma edição com muita adrenalina. Adicionamos imagens da tatuagem que fiz nos dedos com Carlos Aguilar no estúdio High Voltage em LA que deu a atmosfera necessária", disse o baixista/vocalista Caio D'Angelo para a gringa Decibel Magazine.

É tudo simples e ágil como se pede nas produções quarentênicas, takes curtos e edição frenética casando com uma massa sonora alicerçada em riffs e um refrão de fácil assimilação. Não aposto que vá virar um "hino do metal" (deve ser horrivel ter um trabalho classificado assim pelos "especialistas") mas com certeza é uma faixa divertida. 

No final do clipe, os créditos  (letrinhas subindo) contém nomes influentes para a construção do rock and roll e da cultura do riff e foi interessante ver ali o nome do Eddy Teddy, pioneiro do rockabilly brasileiro junto a seminal Coke Luxe. Uma bela homenagem. 

Assistam o clipe de "Riff Cult" acessando o link



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