terça-feira, 30 de abril de 2024

Andralls leva seu fasthrash ao Porthell 2024

 


Os fasthrashers do Andralls fecham o cast do Porthell Metal Fest em 2024. O anúncio veio no fim da tarde desta terça-feira (30) e consolida a ideia de promover um evento diverso, que conta com black, death, heavy, thrash e heavy metal tradicional e sinfônico e grindcore.


O Andralls vem refinando seu veloz e brutal thrash metal, o fasthrash, há 26 anos e levará toda essa bagagem para as décima oitava edição do festival que acontece na cidade de Portel, região do Marajó (PA), no dia 13 de julho.


Thrash nos moldes noventistas

Formado em 1998, o Andralls traz consigo o propósito de executar um thrash metal nos moldes da velha escola,mas de forma ultra rápida e com muita personalidade própria, o que faz da banda composta por Xandão Brito (bateria), Alex Coelho (guitarra/vocal), Guilherme Goto (guitarra) e Renato Carvalho (baixo) um dos grandes nomes sulamericanos os do estilo.




Com a confirmação do Andralls no evento, se encerra uma etapa da maratona que é realizar um festival com bandas de vários estilos e de diferentes localidades, conta Marlison Freitas, idealizador do Porthell Metal Fest.

"O trabalho foi árduo, pois a curadoria é feita entre membros da Associação Cultural do Rock (CULTROCK). Foram necessárias várias reuniões e mais acertos com as bandas para tentar encaixar tudo. Fora que algumas bandas desistiram por conta da logística que é chegar em Portel, apenas de navio", disse Freitas, adiantado que o evento terá transmissão pela internet. 

Porthell Metal Fest 


O Porthell, realizado desde 2005 na cidade de Portel, região do Marajó (PA), chega a sua décima oitava edição e se consolida como um dos festivais regionais mais fortes do circuito independente.

A princípio criado por amigos apenas para suprir a carência de eventos de metal na cidade, o Porthell já avançou as expectativas no seu primeiro ano, tendo como headliner o Violator (DF).

Pelo palco do Porthell também já passaram Torture Squad (SP), Jackdevil (MA), Flashover (DF), Uganga (MG), Social Chaos (SP), Warpath e Delinquentes (PA), entre outros nomes em evidência no cenário underground.

Para 2024 já foram anunciados Rot (SP), Test (SP), Nocturnal Bleed (PA), Retaliatory (PA), Rhegia (PA), Darkship (RS), Warpath (PA) e agora o Andralls (SP).

*por Artur Mamede 



"Influenzas Sombrias" do Ódio Social terá versão LP


"Influenzas Sombrias", o mais recente álbum do Ódio Social, lançado em CD há quase um ano, ganhará uma versão LP 12 polegadas, segundo uma publicação da banda em suas redes sociais.


Primeiramente "Influenzas Sombrias" terá sua versão em vinil publicada somente na Europa. A Ódio Social promete divulgar as novidades sobre o lançamento nacional do disco.

Formação da Ódio Social 




Homenagem ao punk brasileiro 


"O novo disco do OdioSocial INFLUENZAS SOMBRIAS não e um disco puramente de covers ou versões de bandas que de alguma forma fizeram e fazem parte da influência sonora do OdioSocial , esse disco e uma devolutiva em forma de homenagem ao movimento punk rock que a nós tanto ensinou e continua ensinando dia após dia!!! Está e a nossa homenagem ao movimento punk rock", escreveu a banda que completou 20 anos de atividades em 2023.



"Influenzas Sombrias" teve as vozes gravadas no estúdio de Ariel Uliana (eterno Invasores de Cérebros e Restos de Nada), as baterias captadas no Sinfonia de Cães, de Renato Gimenez (Vincebuz, Social Chaos, Armagedom e Vazio).

A arte da capa é assinada por Rodrigo Punx e arte-finalizada por Luanda Soares.

Track list

1. Viva Tina

2. Bem Vindos Ao Novo Mundo (Condutores de Cadáver)

3. Militar (Ulster)

4. Haverá Futuro (Olho Seco)

5. Dead Man Rising (Rot)

6. Sofrer Demais (Armagedom)

7. Realidade (Invasores de Cérebros)

8. Estado de Guerra Civil ,(Agrotóxico)

9. Malditos Fascistas (Colisão Social)

10. Alto Clausura (Grito de Alerta)

11. Dias de Glória (Unidos Pelo Ódio)

12. Fascista Militar (Lokaut)

13. Manifestação (Esgoto)

14. Vítimas do Ódio (Indigesto)

15. Herança Maldita (Social Chaos).

16. World On Fire (Killbite) 

17. Em Nome de Jeová (RDH)

18. Maldita Miséria (RDK)

19. Alienação (Sistema Sangria)

20. Maldita Ambição (Maldita Ambição)

21. Cacos de Vidro (Molotov Attack)


*por Artur Mamede 





Warpath escalado para o Porthell Metal Fest


Os thrashers do Warpath são os novos confirmados no cast do Porthell Metal Fest, segundo publicação da organização do evento divulgada na noite de segunda-feira (29).


Formada em 1998 com o nome de Mercy Killin', em Ananindeua (região metropolitana de Belém -PA), a banda foi pioneira ao realizar, em 2000, o primeiro show de metal na cidade de Portel, região do Marajó (PA). A cidade vai abrigar no dia 13 de julho a décima oitava edição do Porthell Metal Fest.




Leia também: Nightwölf dispara primeiro vídeo oficial com novo vocalista

De Mercy Killin' a Warpath 

Após a tocada em Portel, em 2000, a Mercy Killin' lança um CD-demo homônimo. Em 2004, a formação se estabiliza num power trio, que dura até hoje, com Márcio (baixo/vocal), Danilo (guitarra) e William (bateria). É nesse ano que adotam o nome de Warpath.

Em 2005, o Warpath lança o CD-demo "The Killing Time", pela Ceremonial Prods, material bem elogiado que garante à banda a chance de abrir shows para o Subtera (SP), Iconoclasm (Bélgica), Desaster (Alemanha), Nervochaos (SP), Andralls (SP), Tankard (Alemanha), Hirax (USA), Nuclear Assault (USA), Violator (DF), entre outras. 

Neste mesmo ano, o primeiro do Porthell, a banda toca duas vezes no evento. A primeira em fevereiro, com a horda Eternal Darkness DCLXVI (de Belém-PA)Ainda em 2005, e a segunda em agosto, com o Violator (DF). 

Daí vieram outros trabalhos de estúdio, shows pelo Brasil e uma tour europeia. E em 2024, quase duas décadas após a edição inaugural, o Warpath volta ao Porthell Metal Fest. 

Porthell Metal Fest 

O Porthell, realizado desde 2005 na cidade de Portel, região do Marajó (PA), chega a sua décima oitava edição e se consolida como um dos festivais regionais mais fortes do circuito independente.

A princípio criado por amigos apenas para suprir a carência de eventos de metal na cidade, o Porthell já avançou as expectativas no seu primeiro ano, tendo como headliner o Violator (DF).

Pelo palco do Porthell também já passaram Torture Squad (SP), Jackdevil (MA), Flashover (DF), Uganga (MG), Socialchaos (SP), Warpath e Delinquentes (PA), entre outros nomes em evidência no cenário underground.

Para 2024 já foram anunciados Rot (SP), Test (SP), Nocturnal Bleed (PA), Retaliatory (PA), Rhegia (PA) e Darkship (RS).

*por Artur Mamede 




segunda-feira, 29 de abril de 2024

Nightwölf dispara primeiro vídeo oficial com novo vocalista

O Nightwölf disparou no domingo (27) o vídeo de "Unleash the Beast". A produção é o primeiro registro audiovisual oficial de Milton Monteiro como novo vocalista da banda.


Milton ingressou no Nightwölf em março deste ano, substituindo Jack Znake que esteve por sete anos como frontman do quinteto radicado no Distrito Federal.

O cantor vem de uma experiência à frente da banda brasilense de thrash metal, Underhate e trouxe ao Nightwölf sua tarimba, personalidade e muita influência de lendários vocalistas do heavy metal como Rob Halford, Ronnie James Dio, Matt Barlow, Mike Howe e Russ Anderson




Leia também: Lucifer regrava medalhão do hard rock polonês

Unleash the Beast 

"Unleash the Beast" está presente na track list do primeiro EP de mesmo nome do Nightwölf, lançado em 2020. A nova roupagem ganhou mais peso na gravação feia pelo estúdio Hangar 408, de Brasília, que também responde pela mixagem, masterização e pelo vídeo.

Aqui está a versão 2024 de "Unleash the Beast". Acesse, veja e ouça.



"Como muitos de vocês, também não sabíamos qual o futuro do Nightwölf. Porém, é impossível vislumbrar o futuro sem revisitar o passado - e é exatamente isso que fizemos para mostrar a vocês todo o poder e fúria da banda nessa nova fase!", disse a banda em nota oficial.

"Estejam preparados para quebrar os pescoços ouvindo os velhos petardos e ainda mais preparados para racharem os crânios com o que está por vir!", completou o Nightwölf na publicação.

*por Artur Mamede 



Lucifer regrava medalhão do hard rock polonês

Aficionados em stoner e hard rock (sem lycra e cabeleiras volumosas), a Lucifer regravou com a ajuda de Joakim Nilsson, do Graveyard, nos vocais a faixa "I Would Follow You Babe" da banda polonesa Breakout.


A faixa, gravada originalmente em 1969, será usada como hino do Mystic Festival 2024, o mais importante evento open-air de metal da Polônia.

Capa do single gravado por Lucifer e Joakim Nilsson (Divulgação)




666 cópias 

Já nas plataformas digitais, "I Would Follow You Babe" (que tem o título polonês "Poszlabym Za Toba"), ganhará uma versão física em vinil 7 polegadas (capa gatefold) para venda nos dias do Mystic Festival. O disquinho terá uma edição limitadíssima de 666 cópias.

Capa de "Poszlabym Za Toba" do Breakout, 1969 (Reprodução)



Liderando a Lucifer, Johanna Sadonis, comentou sobre a experiência de regravar Breakout, sua participação no festival e o auxílio luxuoso de Joakim Nilsson nos vocais.

"Foi uma honra e muito divertido interpretar este clássico polonês junto com Jocke para o Mystic Festival. Nicke acertou em cheio, tornando a música um número muito descolado de Lúcifer. A voz de Jocke se encaixa extremamente bem e totalmente em Lúcifer. Entrei em algum tipo de aceleração galáctica. Ele arrasou! Eu meio que voltei para um registro mais grave, me envolvendo no trabalho dos meninos, propositalmente ficando em segundo plano aqui. Acho que esse single ficou fantástico e me fez olhar extremamente para frente. Para a temporada de festivais deste ano, mal posso esperar para voltar ao Mystic em breve também!", disse a cantora.

Aqui está "I Would Follow You Babe", acesse e ouça.

Aqui está a versão original de "Poszlabym Za Toba", acesse e ouça 

O Mystic Festival 2024 acontece de 5 a 8 de junho na cidade de Gdanski, famosa por ser a sede do partido Solidariedade e seus estaleiros. Inclusive o festival será realizado em um deles.

O Graveyard toca no Mystic no dia 7. A Lucifer vem ao Brasil no mês de outubro tocando no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, nos dias 5, 6 e 8, respectivamente.

*por Artur Mamede 



domingo, 28 de abril de 2024

"Algor Mortis" é o novo álbum do Infamous Glory


O "Algor Mortis", a fase gélida da Tríade da Morte, dá nome ao novo álbum do Infamous Glory lançado no último dia 26. A obra já se encontra nas plataformas de streaming e em versão CD pela Black Hole Productions e Xaninho Discos.


O álbum foi composto durante a pandemia de Covid-19 e durante todo esse tempo veio sendo trabalhado até o resultado que ouvimos aqui.





"Algor Mortis" é o terceiro álbum de estúdio da banda paulista de death metal fundada em 1999. A discografia da Infamous Glory formada atualmente por Kexo (guitarra/vocal), G. Piza (bateria), Leandro “Coroner” D. (vocal), Tonhão (baixo) e André Neil (guitarra), se completa com três demos, três EPs, dois splits, duas coletâneas e um álbum ao vivo.



O álbum 

Composto por 11  faixas, "Algor Mortis" foi gravado, mixado e masterizado por Rodrigo Couto no Estúdio Casa 39 (Campinas, SP) e é carregado de um brutal death metal com passagens soturnas entre ondas violentas de riffs, baixo sólido e impiedoso, bateria avançando como um panzer e vocais poderosos e bem encaixados.

Calcado no brutal death metal dos anos de 1990, "Algor Mortis" tem sua mórbida arte assinada por Tyler Pennington que consegue retratar fielmente o death metal que vem com a audição (parece sempre dar certo quando se usa tons azulados, lembre de"Left Hand Path" do Entombed e "A Mass To The Grotesque" do The Troops of Doom).

A track list


1.Corpse Fauna

2.Beast In The Cave

3.The Nameless One

4.In The Cold Mist of Death

5.Collapse Of Sanity

6.Ruthless Inferno

7.Praising Insanity

8.The Gathering of Flagellation

9. And So It Was Done

10. The House That Flesh Built

11. Astral Cleansing

*por Artur Mamede 




sábado, 27 de abril de 2024

Mortifer Rage divulga capa de novo álbum


Mortifer Rage, veterana banda mineira de death metal, anunciou na sexta-feira (26) a capa de seu mais novo álbum. "Plagues Requiem" tem a arte da capa assinada pelo renomado ilustrador pernambucano Alcides Burn e já se encontra em pré-venda.

"Plagues Requiem" sai pela Demoncratic Records e Misanthropic Rec. A pré-venda vai até 20 de junho com entrega a partir de 24 de junho. O valor é de R$ 30 + frete. O álbum pode ser encomendado pelo Instagram da banda @mortiferrage.

Leia também: Cinco anos de "Eterno Rancor" da Besta

A arte da capa

A sombria arte de "Plague Réquiem" retrata os abusos da igreja, a inquisição e a peste, que juntas mandaram a civilização para a Idade das Trevas.

A assinatura de Alcídes Burn pode servir de certificado de qualidade para o álbum. Burns é responsável por capas de Decomposed Gods, Krisiun, Funeratus, Nervosa, Toxik, Lockdown, Speckmann Project, Claustrofobia e outros.

O ilustrador ainda é músico e produtor musical e responsável por logos e artes (cartazes e flyers) de diversas gravadoras, festivais e publicações.



Single 

Com preparação a chegada de "Plagues Requiem", a Mortifer Reage lançou em outubro do ano passado o single "The Empty Soul", gravado no estúdio Maçonaria do Áudio (BH) e produzido por André Damien (Paradise in Flames).

Ouça "The Empty Soul" clicando aqui.

A faixa está originalmente na track list de "Legacy of Obsessions" de 2002. A arte de capa da versão 2023 é assinada por Jean Michael da DSNS Artwork.





Mortifer Rage

Fundada em 1999, a Mortifer Rage atual é formada por Carlos Pira (vocal e baixo), Robert Aender (guitarra), R. Amon (guitarra e backing vocals) e Angelo Pettersson (bateria).

*por Artur Mamede



Cinco anos de "Eterno Rancor" da Besta

 


Em 2019 a Besta seguia indomada e em março daquele ano lançava o ótimo "Eterno Rancor". A amostra raivosa do death/grind/crust dos portugueses sofisticava, para os padrões da música extrema, elementos já impressos em "Ajoelha-te perante a Besta" e "John Carpenter", de 2012 e 2014, respectivamente.


Ainda havia aqui a urgência do grind primitivo, de músicas curtas e imparáveis, mas o death metal vinha se aproximando, o que faz desse um álbum rico em desespero, peso e velocidade. São 16 faixas (sendo a última "The Regulator", um cover do Bad Brains") enfiadas em pouco mais de 20 minutos. O que justifica o "ainda" no início do parágrafo, já que no sucessor "Terra em Desapego" (2023) algumas faixas ultrapassam os cinco minutos.


Eterno Rancor

Saído pela Lifeforce Records, "Eterno Rancor" não tenta reinventar o aço. É grindcore como pede o estilo. Letras com conotações políticas (algumas muito caseiras, também, o que dificulta a contextualização para quem está longe da capital portuguesa), apelo a imagens brutais e muita raiva. E tá tudo bem.






Aqui está "Eterno Rancor". Acesse e ouça.

Musicalmente os riffs vão se empilhando e acrescentando gordura ao ataque raivoso de baixo e bateria, mas a produção nos deixa ouvir cada elemento de forma nítida. Os vocais vão do gutural ao berro rasgado dando variações interessantes e prevendo o que viria no álbum seguinte (recém-lançado no Brasil pela Black Hole Productions).

Tu é fã de Napalm Death, Wormrot ou Lock Up? Procure a discografia da Besta e divirta-se.

*por Artur Mamede 






sexta-feira, 26 de abril de 2024

"Provérbios" do Black Pantera antecipa novo álbum


O trio mineiro Black Pantera lançou nesta sexta-feira (26) o clipe de "Provérbios", faixa retirada do álbum "Perpétuo", a ser lançado em maio pela Deck Discos.



O Black Pantera (Chaene da Gama - baixo e vocal, Charles Gama - voz e guitarra e Rodrigo Pancho - bateria) dobra a intensidade do seu crossover acrescentando vocais de rap ao hardcore, o que reforça a véia ativista antirracista já ouvida no álbum "Ascensão" de 2022 e no EP "Griô" de 2023.


"Provérbios"


A obra audiovisual impacta pela crueza das imagens de ruas desertas do Rio de Janeiro e um visual hardcore/gangsta. A famosa foto de 1966, dos Panteras Negras na escadaria do Tribunal de Oakland, é revivida pela banda nas lentes de Marcos Hermes e supervisão de Rafael Ramos (Deck Discos). 

Panteras Negras por Pirkle Jones, 1966



Uma foto da sessão da escadaria, baseada no original de Pirkle Jones, estampa essa matéria e será a capa de "Perpétuo".

A letra é um apanhado de ditos populares, provérbios, que vão se equilibrando na métrica e na prosódia hardcore/rap, dando um efeito interessante.

Ouça/veja "Provérbios" clicando aqui.

*por Artur Mamede 







Darkship desembarca no Porthell 2024

Aposta da organização para um Porthell Metal Fest mais diverso, a Darkship é mais um nome anunciado para o cast do festival. A banda sul-rio-grandense executa um estilo híbrido de música, gerando um Dark Electro Symphonic Mordern Metal. 


A escalação da Darkship enriquece ainda mais a proposta do Porthell Metal Fest que em 2024, atinge sua maioridade. A décima oitava edição do festival acontece na cidade de Portel, região do Marajó (PA), no dia 13 de julho.




Leia também: Overdose de volta em "Século XXI"

Darkship 

Fundada no final de 2010, no Rio Grande do Sul, a Darkship busca na vastidão das ramificações do metal/rock os elementos para compor seu som. Com esse intuito foi lançado em 2016, "We Are Lost"

“Tocamos Heavy Metal, mas, com diversas referências, indo da Música Clássica, Sinfônica, passando pelo Pop e Eletrônico, tudo isso somado às influências pesadas, juntando tudo isso num caldeirão e buscando uma pegada mais moderna", explicou o baterista Joel Pagliarini.


Capa de "We Are Lost" da Darkship 

Com a faixa "We Are Lost" a banda também participou da coletânea digital "Upcoming Hell", lançada pela revista virtual Hell Divine, ao lado de Imago Mortis, M-Pire of Evil, Imbyra e Witching Altar.

Em 2023, a Darkship disponibilizou “Between the Shadows”, o segundo full album de sua trajetória, que teve gravação ,produção, mixagem e masterização assinadas por Thiago Bianchi (Noturnall, Shaman).

A Darkship é composta por Sílvia Cristina Schneider Knob (vocal), Joel Pagliarini (bateria e sintetizadores), Doods Junges (baixo), Ander Santos (violino e piano) e Misael Dutra (guitarra e Vocal). Conheça mais sobre a banda em www.officialdarkship.com.


Porthell Metal Fest 


O Porthell, realizado desde 2005 na cidade de Portel, região do Marajó (PA), chega a sua décima oitava edição e se consolida como um dos festivais regionais mais fortes do circuito independente.

A princípio criado por amigos apenas para suprir a carência de eventos de metal na cidade, o Porthell já avançou as expectativas no seu primeiro ano, tendo como headliner o Violator (DF).

Pelo palco do Porthell também já passaram Torture Squad (SP), Jackdevil (MA), Flashover (DF), Uganga (MG), Socialchaos (SP), Warpath e Delinquentes (PA), entre outros nomes em evidência no cenário underground.

Para 2024 já foram anunciados Rot (SP), Test (SP), Nocturnal Bleed (PA), Retaliatory (PA) e Rhegia (PA).


*por Artur Mamede 




Overdose de volta em "Século XXI"

O Overdose está de volta. A lendária banda mineira disponibilizou no último dia 13 o single "Século XXI", clara referência a faixa e ao EP "Século XX", lançados em 1985 pela também lendária Cogumelo Records. A famosa caveirinha da capa também voltou repaginada.

Uma das mais influentes e atuantes do celeiro metálico que foi Belo Horizonte (MG) - ou "BH Area", nos anos de 1980 e 1990, o Overdose chega a sua quarta década com Bozó e Cláudio David (vocal/percussão e guitarra, respectivamente, na banda desde sempre), mais o parceiro de longa data Sérgio Cichovicz (guitarra) e os "novatos" Bernardo Gosaric (baixo) e Tiago Vitek (bateria).

"Século XXI" também representa o fim do silêncio do Overdose nos estudios. A banda não lançava nada desde "Scars", de 1995.


Leia também: Crush All Tiranny lança "Tragédia"


Século XXI


O Overdose é conhecido por sua capacidade de inovar a cada álbum, acrescentando algum elemento da época ou flertando com estilos que não são da gênese da banda, mas admirados pelos integrantes.

Assim, já ouvimos do Overdose hard rock, prog, thrash, groove e power metal. Este último, o estilo que dominava a banda na época do clássico split com o Sepultura (o EP "Século XX/Bestial Devastation" citado na abertura da matéria).

Em "Século XXI" o que se ouve é um veloz thrash metal, o que o Overdose provou saber fazer com maestria no renomado "Circus of Death" que completou 30 anos em 2022.






Velocidade e fúria seguem os 3'42" da faixa. A letra tem conotações políticas criando um ambiente apocalíptico novo e mais real que o de 1985. Os vocais são poderosos e casam com a métrica da letra, feita para se cantar em coro. Dá pra imaginar o poder dessa faixa com o público cantando junto.

Aqui está "Século XXI", acesse e ouça.

"Século XXI" é uma das cinco faixas que estarão em um EP de mesmo nome. Ainda não se sabe a data de lançamento, mas espero, desde já, com ansiedade.

Uma ótima faixa de retorno para uma banda de imensa relevância. Não deixe de ouvir. 

*por Artur Mamede 




Crush All Tiranny lança "Tragédia"

 


"Tragédia", o segundo álbum da Crush All Tiranny, representa o amadurecimento da banda paulista de crust punk e do próprio estilo no Brasil. Aqui não houve receio em se buscar por uma boa produção, seja sonora ou gráfica, e o resultado já coloca o álbum entre os grandes lançamentos do ano.


Formada atualmente por Rasika (vocal), Amanda (baixo), Deda (guitarra) e Suka (bateria), a Crush All Tiranny (CxAxT) vem desde 2016 buscando essa evolução sem abrir mão de sua música de combate, como pode ser ouvido no auto intitulado primeiro EP de 2020, no single "Amerikkka" de 2021 e em "Neomassacre", primeiro álbum cheio, lançado em 2023. Todos estes encontrados no YT da banda (veja aqui).


Deda, Rasika, Amanda e Suka, o CxAxT (Foto: Divulgação)




O álbum 


Disponibilizado nas plataformas de streaming em 5 de abril, "Tragédia" teve 12 de suas 13 faixas  gravadas nos estúdios The Wave Music Place e 147 Studio Bar, mixadas e masterizadas por Fabio Godoy. Uma faixa bônus ("Manara") foi gravada no Estúdio Sótão, com mixagem e masterização assinadas por Simon Nicolas. 

A capa, que pode ser interpretada sob várias óticas - usei os títulos das músicas, é assinada por Roberto Diaz. A versão física de "Tragédia", onde se poderá ver melhor a arte, tem previsão de ser lançada em maio.


Capa de "Tragédia", por Roberto Diaz (Divulgação)



Para a versão em digipack de "Tragédia", a Crush All Tiranny contou com o apoio de 13 selos/distros de várias partes do país. Longa vida aos independentes!!

São 12 músicas autorais, mais um cover do Disrupt ("Domestic Prison"), girando entre temas espinhosos como machismo, homofobia, violência manicomial (impactante o sample usado na faixa título, OUÇA!), especismo, saúde mental (ou sua falta) e outros assuntos muitas vezes abordados com romantismo e até louvados no universo da música extrema.

Aqui está "Tragédia". Acesse e ouça.

Track list 

1- Tragédia
2- Antiespecismo
3- Atraso do Mundo
4- Vermes
5- Até Quando
6- Fraude Científica
7- Torso
8- Niilismo Supremo
9- Colapso
10- A Paz Virou Produto
11- Máquina de Moer Gente
12- Domestic Prison (Disrupt cover)
13- Manara (bônus track)

*por Artur Mamede 





quinta-feira, 25 de abril de 2024

Rotting Christ - "The Apostate" é uma ode à resistência pagã

"The Apostate" a mais recente obra audiovisual do Rotting Christ é uma ode à resistência pagã contra a imposição do cristianismo na antiga Europa. Lançado no último dia 23, o clipe foi extraído do álbum "Pro Xristous", a ser lançado em 24 de maio pelo selo francês Season Of Mist 


Apesar de focar num passado muito distante, "The Apostate" é a afirmação do Rotting Christ quanto as suas convicções paganistas. O que sempre foi evocado desde a criação da banda.




Leia também: Rhegia leva heavy metal e ancestralidade ao Porthell

O Apóstata 

O clipe homenageia Flavio Claudio Juliano (331-363), chamado de "O Apóstata" por tentar, em seu curto tempo como imperador, trazer de volta os cultos ancestrais a um mundo romano já cristianizado.





O último imperador pagão morreu em uma campanha contra os persas, bem distante de Constantinopla, sede do Império Romano do Oriente. E mesmo longe, as ideias de Juliano, o Apóstata, educado em grego e na filosofia neo-platônica, tinham a adesão do povo.

Ouça "The Apostate" clicando aqui.

"The Apostate" tem letra e música de Sakis Tolls (guitarra/voz) é cantada em grego e em inglês e tem um marcante e simples visual. Riffs espessos, uma boa tessitura de baixo e bateria, a inserção de uma narração épica e um vocal límpido, apesar da aspereza, elevam a obra.


Pro Xristous 

Traduzido do grego como "Antes de Cristo", o título do álbum reafirma a ideologia pagã e a adoração a cultura helenística na obra do Rotting Christ, impressas em 35 anos de carreira e 13 álbuns lançados.





"Pro Xristous" soa ainda mais imponente, hipnótico, clássico e gótico, como pode ser atestado nas audições de "Saoirse" e "Like Father, Like Son" já transformados em singles e vídeos.

*por Artur Mamede 



Rhegia leva heavy metal e ancestralidade ao Porthell



A Rhegia cantará as sagas dos povos originários da Amazônia no palco do Porthell Metal Fest. A escalação da banda paraense de prog-metal foi oficializada na noite de quarta-feira (24).


Os cantos épicos e os riffs e batidas que fundem heavy metal ao folclore amazônico enriquecem ainda mais o renomado festival, que comemora sua décima oitava edição em 13 de julho, na cidade de Portel, região do Marajó (PA).




Leia tambémAutopsy - 35 anos de "Severed Survival"

O virtuosismo agressivo da Rhegia é executado desde 2917, ano da criação da banda, em Belém do Pará. Ao heavy metal com passagens sinfônicas, a banda formada por Bianca Palheta (vocal),  Amanda Alencar (violoncelo), Saulo Caraveo (guitarra), Naoto Shibata (baixo) e Celso Lavosier (bateria), acrescenta em seu corpo lírico narrativas da mitologia amazônica.

As lendas e encantamentos do folclore amazônico, gerando uma mistura primorosa entre mitologia, ficção e realidade, enroladas pela Rhegia foram ouvidos pela primeira vez no EP "Shadow Warriors", de 2019.

Desde então a Rhegia vem colecionando participações em festivais de heavy metal (incluindo uma passagem pelo Porthell Metal Fest em 2019) e menções e matérias na mídia especializada.

À sua discografia, a Rhegia incorporou em 2023 "The Batlle of Deliverance", album conceitual de 13 faixas bastante elogiado por alguns dos principais veículos de comunicação voltados ao metal e suas diversas vertentes, despontando como um dos melhores álbuns daquele ano.




"The Battle of Deliverance",traz composições que colocam à luz a história de luta dos povos originários da Amazônia em defesa de sua ancestralidade, cultura e território. 

Com incentivo da Lei Aldir Blanc, o álbum foi produzido por Tiago Della Veja e Guilherme De Siervi, no Shokran Studios, em Caxias do Sul (RS).

"The Battle of Deliverance" conta com participações de Mayara Puertas (Torture Squad - SP), Angel Sberse (Malvada - SP), Hanna Paulino (cantora - AP) e Yaka Hunikuin (indígena da aldeia Hunikuin, AC), que interpretam, junto com Bianca Palheta, vocalista da banda, a canção "I’m the Universe", composição que mostra a força, poder e espiritualidade feminina. 


Porthell Metal Fest 


O Porthell, realizado desde 2005 na cidade de Portel, região do Marajó (PA), chega a sua décima oitava edição e se consolida como um dos festivais regionais mais fortes do circuito independente.

A princípio criado por amigos apenas para suprir a carência de eventos de metal na cidade, o Porthell já avançou as expectativas no seu primeiro ano, tendo como headliner o Violator (DF).

Pelo palco do Porthell também já passaram Torture Squad (SP), Jackdevil (MA), Flashover (DF), Uganga (MG), Socialchaos (SP), Warpath e Delinquentes (PA), entre outros nomes em evidência no cenário underground.

Para 2024 já foram anunciados Rot (SP), Test (SP), Nocturnal Bleed (PA) e Retaliatory (PA).


*por Artur Mamede 




Tá Servido? Dead Fish ganha tributo da Mutante Rádio

Muita coisa melhora com o tempo. Eu melhorei. Deixei de lado preconceitos idiotas e ouvi coisas que não ouviria por achar acessíveis e moder...