A loucura e paixão confessas pelo death metal sombrio e direto dos anos de 1990 gerou o nascimento de mais um super grupo (sim, eles existem no underground também) do estilo mo Brasil.
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Capa do single "Meet You In Hell" por Fernando Lima. |
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Capa do single "Meet You In Hell" por Fernando Lima. |
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Capa do single "Ignite" |
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Frame de "Ignite". Direção de Alessandro Alves |
A faixa recria por meio de riffs velozes e sujos, bateria e baixo em andamento frenético e vocais urgentes, a fase áurea de bandas do naipe da Dorssl Atlântica, Korzus, Taurus e outras de igual quilate.
Aqui está "Satan Massacres". Acesse e ouça ALTO!
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Capa de "Satan Massacres" por Daivison Vasconcelos |
"Satan Massacres" também traz de volta um tema recorrente à ala mais radical do speed thrash: o domínio do mal sobre o mundo.
De acordo com a banda, a faixa e sua letra, descrevem um mundo dominado e conquistado por Satã e o caos e o terror durante seu reinado de perseguições aos cristãos.
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"Satan Massacres", apesar de só agora ter sido lançada, foi escrita em 2016 ou 2017, conta o vocalista Ramonth Miranda. "A letra estava pronta, uma das primeiras da banda, mas a música só veio em 2018 e veio sendo trabalhada até então", disse o músico.
O resultado de tanto esmerilhamento é uma track brutal gravada e captada por Alexandre Durães, que só cresceu com a mixagem e masterização de Ivan Guilherme da Gore Zone Studios.
Por enquanto é isso, mas a DeathBanger (João Gomes - baixo, Rob França - bateria, Ramonth Miranda -vocal e Thiago Cruz - guitarra) pro.ete para breve um full album, dando continuidade a discografia iniciada em 2018 com o EP "Reborn from the Ashes" e os singles "A Question of Survival" de 2021 e "The Rise of Death" de 2025.
Aguardamos as novidades.
*por Artur Mamede
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À exemplo de "Human Strife", o primeiro e bem avaliado single lançado em fevereiro, "Rebellion" segue uma linha lírica que dá a entender que o álbum terá uma proposta conceitual, ideia que tiro das capas dos singles, do nome da banda e deuma declaração do vocalista.
"A Heed the Call é thrash metal com letras carregadas de críticas sociais e políticas, apontando as mazelas da humanidade e suas loucuras e ganância. Daí vem o nosso nome: Atenda ao Chamado", disse Marcelo Mictian ao Riffmakers.
Aqui está "Rebellion". Acesse e ouça ALTO!
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Capa de "Rebellion" por Marcelo Mictian |
Musicalmente "Rebellion" é um amálgama das influências, referências e experiências dos integrantes da Heed the Call. O thrash metal contemporâneo praticado pelo quarteto engloba na recém lançada faixa elementos de groove, death, thrash e heavy metal tradicional.
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A capa assinada por Marcelo Mictian, apresenta as intenções líricas de "Rebellion": o cérebro usado como arma, um elemento para mudanças sociais. "A rebelião nos chama. Nossas armas são nossas mentes", resumiu o vocalista.
O primeiro álbum da Heed the Call, ainda sem título e previsão de lançamento já vem sendo trabalhado há um tempo por Rafael Rassan (Affront, Steel Voxx e Imago Mortis) nas guitarras, Jansen Vital (Afro Lata, Rajada) no baixo e Teté Blood (Gore) na bateria, além de Marcelo Mictian (vocal, Unearthly, Affront, Acid Words).
O álbum, gravado em dezembro de 2024 no Attic Studios (RJ), trará toda essa bagagem musical dos integrantes para compor sua identidade. Para o aguardado lançamento o quarteto terá a parceria da renomada Rothenness Recs (SP), com quem assinaram recentemente.
A versão lyric video de "Inferno Nuclear" leva a assinatura do experiente Marcelo Silva (Blasfemia Art), que animou a capa criada por Kleber Guimel para o sucessor de "Diante de um Holocausto" de 2021.
Aqui está "Inferno Nuclear". Acesse e ouça ALTO!!
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Capa de "Inferno Nuclear" por Kleber Guimel |
A faixa tem 3'51" de um veloz thrash metal da velha escola e a letra, mesmo com temática comum ao estilo, aparece relevante já que o atual cenário geopolítico mundial não colabora para criação de temas mais amenos.
"'Inferno Nuclear' traz à tona questões sobre a guerra e a violência no mundo contemporâneo. Em um contexto geopolítico marcado por tensões, a letra aborda a Guerra Fria e a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial, refletindo sobre conflitos que têm ceifado milhares de vidas", detalha o vocalista Wellington Freitas.
"Nos últimos anos, o mundo tem sido testemunha de crises humanitárias devastadoras. A guerra na Síria, o conflito entre Rússia e Ucrânia, e a situação entre Israel e Palestina são apenas alguns exemplos de como a humanidade se encontra em um estado de alerta constante", completou Freitas.
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"Inferno Nuclear", o single e o álbum, foi gravado no Estúdio Madness Music (Jardim da Conquista, SP) em outubro e dezembro de 2024.
Com produção por Thiago Bezerra, o álbum traz a banda afiada nas composições e estabilizada com uma formação experiente, que tem além de Wellington, o guitarrista Leonardo Garcia, o baixista Leandro Lronnos e o baterista Marcos Luz.
Assim, a banda que tem origens na capital paraense, expande seu poder de fogo com mais um trabalho de longa duração que pode repetir, ou superar, o êxito de seu álbum de estreia.
*por Artur Mamede
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Como já é característico do som do DannaH Project, "Sete Flechas" e as demais composições de "Luxferre", não exigem letras e palavras: "carregam a manifestação de luz e sombra através do som instrumental", afirma o músico.
Ouça "Sete Flechas" e os outros singles de "Luxferre' CLICANDO AQUI.
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Capa do single "Sete Flechas" |
Virtuosa sem ser chata, "Sete Flechas" abre com acordes que lembram violas. Logo vem uma enérgica bateria dando a deixa para os riffs e solos de DiMelo.
No single, a bateria tem um protagonismo surpreendente (para uma peça baseada em guitarras), deixando-o quase ao ponto do thrash metal.
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"Luxferre", a sair em 18 de abril (já em pré-venda no Bandcamp), é o nono álbum do DannaH Project. Das 10 músicas que o compõe, três sairam como singles, "Janequeo", a faixa título é agirá "Sete Flechas", composições instrumentais que abrangem um som pesado e melódico.
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Capa de "Luxferre" por John Noboby Arts |
Segundo DiMelo, produtor de "Luxferre", o álbum não está preso a um estilo específico, fazendo referências ao heavy metal, postmetal, postrock e outros gêneros e subgêneros.
"Luxferre", assim com os recentes singles e todos os outros trabalhos do DannaH Project foi gravado no Ilha do Fuzz Estúdio na capitalmineira. O Ilha dividiu a mixagem e masterização com o Estúdio Casa 1098 em Esmeraldas, também em Minas Gerais.
*por Artur Mamede
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Pinçado do EP de mesmo nome publicado em fevereiro, "Let's Thrash" é recheado de referências ao estilo, o que pode ser notado nas várias partes que compõem a faixa. São diferentes modulações vocais e andamentos instrumentais que vão do speed mais primitivo à passagens mais lentas abrindo para o stage diving e tudo com bastante personalidade.
Com tanta bagagem não é de se estranhar que "Let's Thrash " tenha mais de seis minutos de duração, fazendo da faixa um desafio para o pescoço.
"Let's Thrash" é daquelas para se detonar ao vivo, com o título virando um poderoso refrão. A faixa tem participação de Pedro Zupo (Living Metal), Johnny Z (Metal Na Lata) e um coral thrasher que dá uma ideia de como isso funcionará em um show.
Aqui está o lyric video de "Let's Thrash". Acesse e ALTO!
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Frames de "Let's Thrash" |
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"Let's Thrash" (OUÇA AQUI), o EP de onde o single foi retirado já se encontra na mais alta prateleira, entre os preferidos da casa e dos grandes lançamentos de 2025.
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Capa de "Let's Thrash" por Emerson Maia |
Produzido pela própria Sacrifix (Frank Gasparotto -vocal/guitarra, Diego Domingos - guitarra, Filipe Toninni - baixo/backing vocals e Fabio Moyses: - bateria/backing vocals), "Let's Thrash" conta com seis poderosos registros.
A faixa título foi gravada no Tori Studios (Diadema) e as demais, no formato ensaio ao vivo, foram captadas no Armazém Studios (Tatuapé). Mixagem e masterização são assinadas por Marco Nunes e todo esse conjunto de esforços gerou essa pedra bruta do thrash metal nacional.
01. Let’s Thrash
02. Sacrifix (rehearsal)
03. Raped Democracy (rehearsal)
04. Rotten (rehearsal)
O5. Mundo Nojento (rehearsal)
06. Let's Thrash (rehearsal)
Essa é uma obra para se ouvir alto. Let's Thrash Till Death!
*por Artur Mamede
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Faixa instrumental, grave, lenta e groovada,"Usuário" carrega nos elementos do stoner/sludge com texturas psicodélicas, que podem levar os mais chegados a um estado contemplativo (ou morgação).
Aqui está "Usuário". Acesse e ouça ALTO!
De acordo com a Madbong (Nel Guerra - guitarra, Ednie Barros - bateria e Eduardo Trindade - baixo) em "Usuário”, a banda mergulha em sonoridades pesadas, densas e repletas de efeitos psicodélicos, criando paisagens sonoras que inspiram conscientização e resistência ao proibicionismo.
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Capa chapada de "Usuário" |
Mas "Usuário" também é indicado aos não adeptos da cannabis. Para os que só vieram pelo som, tá tudo ok também. Em 04'25" (ops) de duração da faixa, são despejadas toneladas de graves puxando pela memória os riffs sabbathicos, o baixo evidentemente marcado para hipnotizar e a bateria jazzeada com certa crueza.
Mixada, e muito bem, por Júnior Supertramp, "Usuário" tem algumas interessantes quebras na cadência, oscilando para uma euforia de segundos e logo voltando ao pantanoso doom.
E quase na ponta, uma rápida inserção de áudio, um trecho de alguns segundos do clássico "Tapa na Pantera", traz uma luz a "Usuário" que enfim se apaga com uma cacofonia épica. Recomendo.
*por Artur Mamede
"Latina, Brasileira, Revolucionária" tem todos os elementos do já conhecido crossover praticado pelo Eskröta acrescidos de eficiente massa percursiva. E até aqui vem funcionando muito bem. E como o trio vem se "especializando" em festivais, não abre mão de usar o título da faixa como refrão, daqueles de cantar junto. O que também funciona muito bem. E está tudo bem.
Aqui está "LBR". Acesse e ouça ALTO!
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Capa do single digital "LBR" por Hell Labs |
"LBR" tem produção, masterização e mixagem assinados por Gabriel do Vale, guitarrista das bandas Decomposer, Nebraska Inn e Capricorn.
O registro claro e audível, mas nada pasteurizado, mostra o domínio do trio quando o assunto é crossover/thrash/hardcore e essa bagagem ganha peso com a letra, é claro, e a percussão de Rafael Almeida e Nego Henrique da cultuada Cordel do Fogo Encantado.
"Essa é uma das músicas com mais personalidade que já escrevemos, traz um pouco da nossa bagagem e da nossa história de uma maneira diferente", disse a banda nas redes sociais.
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Capa de "Blasfêmea" por nothing last 4ever |
"Blasfêmea", o álbum sucessor de "Atenciosamente, Eskröta" de 2023, sai em 11 de abril nas plataformas digitais e logo também em mídia física, com distribuição pela Deck.
O álbum dá continuidade à incessante luta do trio (Yasmin Amaral - guitarra/vocal, Tamy Leopoldo - baixo e Jhon França - baterista) contra vários e nocivos "ismos" que ainda insistem em surgir na sociedade e também no meio musical.
*por Artur Mamede
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A tal nova fase, segundo a própria banda, consiste na inserção pesada de elementos do hardcore no já devastador death metal praticado pela Desalmado. Outro ponto é a efetivação de João Limeira e Marcelo Liam como baterista e guitarrista, respectivamente, fechando a formação com Bruno Teixeira (baixo) e Caio Augustus (vocal).
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Desalmado no Family Mob |
Clique AQUI e assista "No Peace, Only Death" (Aviso: o clipe contém sequências de luzes piscantes e padrões visuais que podem afetar pessoas com fotossensibilidade e epilepsia)
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Frames de "No Peace, Only Death" |
Dirigido por Marcos Scaglione e Estevam Romera (ex-guitarrista da Desalmado, que também assina o roteiro), "No Peace, Only Death" alterna cenas da banda em ação no Family Mob Studios (SP, com fotografia de Scaglione) e externas que registram uma paisagem invernal e solitária em Charlotesville (Virginia, EUA).
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A ficha técnica não aponta quem assina a edição, mas essa dá a cara do clipe, variando do claro ao escuro e andamento, com a paisagem em velocidade reduzida e cortes frenéticos da anda em estúdio.
Produzido pela Desalmado, "No Peace, Only Death" conta com Lucas Chamorro como assistente de produção e Scaglione mais uma vez, agora como pós-produtor, repetindo a parceria de "Alone" clipe lançado em fevereiro de 2024.
*por Artur Mamede
Foto de capa: Murilo Amâncio
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Capa do single "Silent Storm" |
Segundo a banda "Silent Storm" fala sobre a dor de uma decepção sofrida por alguém dependente emocionalmente de outra pessoa. Uma dor tão dilacerante que leva o ser a uma morte interna, perdendo as esperanças, levando-o ao ódio e a vingança em um primeiro momento.
"Com a música queremos fazer um alerta sobre dependência emocional, um incentivo à busca do autoconhecimento e a busca do entendimento que não podemos mudar as atitudes do outro, que não temos controle sobre os eventos externos. Podemos apenas mudar a si mesmos e controlar nossas próprias ações. "
Em "Silent Storm" a dependência emocional é apresentada em todos nos níveis de relacionamentos. "Pode ser uma decepção amorosa, uma amizade ou mesmo com familiares. O individuo muitas vezes não entende que vive essa situação. Ele vive o medo de ser abandonado, a busca incessante por aprovação, não consegue ficar sozinho, sempre se sente inferior e tenta agradar a todos o tempo todo", explica Caroline Pilletti.
A Able To Return, que tem a fênix como mascote faz uma analogia entre a mitológica criatura e a recente faixa. "Como todas as músicas da Able to Return temos o ciclo da fênix: uma tragédia, morte e renascimento. A decepção aqui é vista como uma grande tragédia já que o individuo dependente emocional vê o próximo como sua única fonte de felicidade, não vê mais sentido na sua vida sem a presença do outro.
Ao chegar no refrão suas forças já são escassas e ele se entrega a 'morte', a morte de um sentimento que aprisiona, a morte de suas esperanças, a morte de quem ele era para ressurgir na próxima parte da música.
No terceiro momento o ser vive o seu luto e entende que precisa seguir, que não pode mais viver dessa forma, que precisa viver por ele mesmo e renasce das suas próprias dores, das suas cinzas, para amadurecer e seguir apesar da dor.
A música marca bem essas mudanças através da dinâmica da musica. Cada momento apresenta intenções marcantes na melodia e nos vocais. Os riffs e solos mais intensos junto com a bateria marcante mostram a mudança de atitude do individuo ao longo da música", conclui a vocalista.
De edição ágil e imagens impactantes de conflitos de vários espectros e que parecem sem fim, "Sikent Storm" é mais um trabalho audiovisual de Marcelo Silva, designer que já acumula quase 600 lyric vídeos de bandas de todos os calibres no portfólio.
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Frame de "Sikent Storm" |
Caroline Pilletti falou ao Riffmakers sobre o papel do audiovisual para a Able To Return e demais bandas do underground.
"Sem dúvida os video clipes são de extrema importância. Infelizmente não tivemos recursos financeiros para fazer o clipe da "Silent Storm", mas estamos nos preparando para o lançamento das próximas músicas com lyrics e video clipes. Porém estamos muito felizes com o resultado do lyric video feito pelo Marcelo pois além dele captar a ideia da música, nós demos total liberdade a ele para complementar com sua criatividade. E o resultado ficou impressionante, acrescentando novas interpretações à musica", comentou Caroline.
Também falamos com Marcelo Silva que, enquanto editava mais um video para seu extenso histórico, contou como se deu a aproximação com a Able To Return.
"A Able to Return chegou por intermédio do grande Raphael Cassotto (headbanger, influenciador e músico da Dark Tower) e as ideias com a Caroline bateram de imediato, foi natural a forma que este video foi produzido", afirmou Silva
O designer deu alguns detalhes da produção. "Estou tentando trazer minha esposa pra minha área e pedi para que ela fizesse a edição do video, depois só foi pôr a letra e os efeitos pra entregar de fato o que a musica pede o tempo todo, agressividade. Foi um trabalho em conjunto que resultou nesse clipe que sem duvidas pra mim está na lista dos melhores desse ano!", encerrou Marcelo.
Aqui está o lyric video de "Silent Storm". Acesse e ouça ALTO!
*por Artur Mamede
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Destruidör, a one-man-band encarnada em Victor "Skullcrusher" Viana, no álbum "Raising Hell" ergue o machado do metal ex...