"Anima In Sepulcro" lançado na segunda-feira (26) é o primeiro single da one-man-band amazonense Cult Funeral. Disponível somente no YT (por enquanto), a faixa tem pouco mais de quatro minutos de um primitivo e cru black metal, circulando entre as duas grandes ondas do segmento.
O projeto tem Prosanctus como responsável pelos riffs, letras e beats da Cult Funeral. O homem por trás da one-man-band também assina a produção, gravação e edição de "Anima In Sepulcro", além de ter cometido a arte da capa do single.
Capa de "Anima In Sepulcro" por Prosanctus |
Aqui está "Anima In Sepulcro". Acesse e ouça ALTO!
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Entrevista com Prosanctus
O Riffmakers trocou algumas poucas palavras com a alma (sombria) da Cult Funeral. Na conversa, o processo de confecção de "Anima In Sepulcro", planos e o que se deve esperar do projeto.
Riffmakers: A Cult Funeral até agora é um enigma. Um nome, um título, poucas imagens. O que é mesmo o projeto?
Prosanctus: O projeto é baseado em meu culto e crença individuais. Logo, faço tudo, riffs, letras, vocais e bateria - sendo esta programada por motivos financeiros. O single foi produzido e gravado por mim, em um smartphone, também usado para a criação da capa e logotipo da Cult Funeral.
Riffmakers: Qual é a intenção do projeto para além da música?
Prosanctus: "Anima In Sepulcro" é uma porta de entrada para o projeto, para a cena manauara conhecer a banda, e desfrutar do som. Então a faixa ajuda o público underground a palpar mais a sonoridade, lirica e estética que sao produzidas.
O que pretendo atingir com Cult Funeral, em seu prólogo, é produzir sons baseados naquilo que acredito espiritualmente, e trazendo contos mórbidos, necromantes e em seu corpo lírico, profanações solidificadas em minhas crenças pessoais.
Riffmakers : A Cult Funeral, a princípio, me parece ser um projeto de estúdio. Existe a possibilidade de um dia ter faixas executadas ao vivo? E o projeto já tem continuidade, como novas faixas e registros?
Prosanctus: Logo, a Cult Funeral terá um EP, sem previsão de chegada. E sobre fazer ao vivo, no momento é uma ideia que soa muito bem. A dificuldade reside na condição de ser um projeto solo. Porém, se na caminhada da Cult Funeral, encontrarmos pessoas que somem com o projeto, isso virá a tona em alguns meses.
*por Artur Mamede
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