quinta-feira, 20 de junho de 2024

Warshipper dispara "Migrating Through Personality Spectra"


"Migrating Through Personality Spectra" é o novo clipe oficial do Warshipper, lançado na noite desta quinta-feira (20). O clipe traz a faixa presente no álbum mais recente daa banda "Essential Morphine".


Assista o clipe de "Migrating Through Personality Spectra" clicando AQUI.

A faixa é coberta com imagens ao vivo da banda, ainda com a formação anterior a entrada do baterista Kaynan Bonini que juntou-se ao Warshipper em maio.


Visão do público 


"Migrating Through Personality Spectra" traz Renan Roveran (vocal/guitarra), Rodolfo Nekathor (baixo) e Rafael Oliveira (guitarra) e o baterista de então, em uma apresentação de outubro de 2023 na cidade de Limeira (SP).








O vídeo de Theo Queiroz tem o uso de diversas câmeras que se posicionam de uma forma que leva o espectador ao ambiente do show. Um grande destaque é o ângulo da drum cam que te deixa num lugar confortável dos bastidores. Boa sacada!





*por Artur Mamede 


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Paradise in Flames divulga making of de "Black Wings"


O Paradise in Flames divulgou na tarde desta quinta-feira (20) o making of do clipe de "Black Wings", faixa do recém-lançado "Blindness", o magnífico álbum conceitual que une black metal a literatura de José Saramago.



No curto vídeo, disponibilizado na página da banda no YouTube, André Damien (guitarra/vocal do Paradise In Flames), em um cenário agreste, descreve alguns detalhes da produção audiovisual.




Aqui está o MAKING OF de "Black Wings'.

O clipe de "Black Wings" tem direção e edição de Davidson Mainart e assistência de direção de Bruno Paraguay, vocalista do Eminence que também participou de "Blindness" nos vocais da faixa "The Curte".


Black metal e Saramago 


Black Wings é a personagem central da saga do álbum"Blindness ", lançado no último dia 13 em parceria com a Xaninho Discos e Demoncratic Records. 





A mini-opera, já na mais alta prateleira dos preferidos da casa, tem 11 faixas de um épico black metal carregado de passagens sinfônicas que criam o ambiente para as divagações sobre "Ensaio Sobre a Cegueira" obra do português José Saramago, lançada em 1995 (leia a resenha completa AQUI).






Executado com excelência por O. Mortis ,(vocal), André Damien (guitarra/vocal), Robert Aender (baixo), SJ Bernardo (bateria) e Guilherme Alvarenga (teclado/vocal), "Blindness" é uma amostra do novo black metal brasileiro que não teme inovar, nem quando faz o tradicional (ouçam a faixa "The Cure", com Bruno Paraguay, do Eminence, e "Age of Death").

*por Artur Mamede 


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quarta-feira, 19 de junho de 2024

Scalpo - "No Fear" chama a atenção para o metal feito no Acre

"No Fear" é o EP debut dos thrashers acreanos da Scalpo que com poucos dias de lançamento (foi publicado no último dia 14) já atrai olhos e ouvidos para o metal feito em uma região com pouca tradição no assunto, sendo tão poucas as bandas que conseguiram furar a bolha do isolamento (não só o geográfico).


O EP tem uma qualidade acima da média impressa em cinco faixas de um técnico, potente e esmagador thrash metal. "No Fear" levou anos para ser concluído, mas segundo a banda, nunca foi um trabalho de gaveta. 



Com a pré-produção iniciada em 2019 e interrompida no ano seguinte pelo isolamento causado pela pandemia de COVID-19, as músicas foram ensaiadas e rearranjadas até o início de 2024. E o excelente resultado pode ser ouvido AQUI. E ouça ALTO!

Leia também: Guerreiros Headbangers - "Sombras da Morte" sai em lyric vídeo

"Acho que todos fizeram o dever de casa"

A Scalpo (Jardel Costa - guitarra, Moisés Lima - vocal e João Paulus - baixo) agora se empenha em promover o EP e expandir o alcance da banda e de "No Fear" para além de Rio Branco (AC). 

O Riffmakers trocou algumas ideias com Jardel e Moisés sobre essa nova fase da Scalpo.

Riffmakers: Sendo provavelmente a única no estilo (thrash metal) em atividade na capital acreana e com um trabalho lançado, qual foi o processo de produção de "No Fear"? Foi necessário sair da cidade/estado atrás de bons estúdios?

Jardel: A Scalpo é bem antiga, tem mais de 20 anos, começamos moleques mesmo como uma banda punk, mas com influências de Sepultura, Ratos de Porão, Pantera entre outras. Porém, devido a vários problemas com integrantes e financeiros também, nunca tínhamos conseguido registrar nossas músicas depois que assumimos um estilo mais pesado. 

E aí em 2010 eu comecei a ter contato com home studio, comecei a estudar produção musical e engenharia de áudio. Enfim, em 2019, já com uma bagagem e com a banda tinindo, percebi que era o momento, então fizemos toda a pré produção ajustando alguns arranjos, depois disso fizemos toda as sessões para fazer as guias de guitarra e baixo. 

No mesmo ano e na época eu tinha uma parceria com um estúdio local chamado MH Studio, onde, quando eu precisava gravar, tinha uma sala liberada nos finais de semana para eu fazer minhas produções. Foi nessa época que fizemos todas as bateras do EP, depois disso infelizmente o MH Studio fechou e não conseguimos concluir o trampo. 


Scalpo ensaiando em 2018 (Foto: Reprodução/Instagram João Paulus)


Em 2020 tivemos a pandemia e foi quando tivemos que dar um breque em tudo. Como não tinha o que fazer e eu ainda tinha algumas coisas que me permitiam gravar em casa mesmo, fiz todas as guitarras para deixar só esperando a hora de gravar os outros instrumentos e vozes quando as coisas melhorassem.

Bom, o tempo passou eu deixei todos resolverem suas correrias e em janeiro de 2024 retomamos as gravações para finalizar no RB Studio do amigo Risley, onde gravamos todas as linhas de baixo e também as vozes, e onde fiz toda a mixagem com o Risley preparando o ambiente de mixagem pra eu poder fazer-lo. então acho que é isso. o processo de produção foi esse. 


Jardel Costa (Imagem: acervo pessoal)


Riffmakers: "No Fear" tem uma qualidade acima da média, um bom estúdio ajuda, mas sem empenho da banda, não seria possível. Quais experiências a Scalpo vem acumulando nesses anos e que contribuíram para o resultado?

Jardel: Com esse tempo de banda realmente temos uma bagagem, e essa formação que gravamos o EP vinha numa batida muito forte de ensaios constantes e apresentações e a banda estava muito redonda. 

Além de Moisés e de mim, no contrabaixo contamos com a contribuição de alguns baixistas como André Bandeira e também Junior Gonzalez sendo esse o primeiro baixista que sempre que podemos incluímos nos shows e gravação. 

Abrimos show de bandas importantes na cena nacional como Ratos de Porão, Korzus e outras, em suas passagens pelo Acre. Acho que todos fizeram o dever de casa de estudar suas partes e executar tudo da melhor forma possível. 

Riffmakers: "No Fear" lançado. E agora, como mostrá-lo ao vivo? Rio Branco tem um circuito de eventos voltados ao metal? 

Jardel: Bom já estávamos organizando a logística para fazer shows, pois o nosso baterista e o baixista foram morar em Curitiba. E aí estamos começando a ver uma data para ele vir e fazermos alguns shows em Rio branco e outros municípios que também querem nos ver novamente, e também estamos vendo alguns lugares para fazer essa passagem por Curitiba, aproveitando que agora moram lá. Nada impede de tentar fechar datas em outros estados e festivais e etc. 


Scalpo na edição de 2012 do Feliz Metal (Foto: Reprodução/YouTube)


Quanto à banda, sempre estivemos prontos para fazer isso com perfeição. Aqui no Acre tem a galera do Studio Beer, Dream Cry e a PI Produções Rock Store que organizam eventos voltados para metal, um dele o Feliz Metal que já é tradicional no final de ano do acreano, organizado pela Dream Cry, do meu amigo Ricardinho. Também tem o Carnarock organizado pelo Igor Healer que também faz a cena acontecer. São heróis que lutam e fazem acontecer. 

Riffmakers: São poucos dias desde o lançamento de "No Fear" e qual tem sido a aceitação do público e o que a internet representa nesse processo de divulgação?

Jardel: Cara, a aceitação tem sido tão boa, eu tenho mandado para todo mundo, algumas pessoas influentes, grupos do Facebook, algumas pessoas do exterior e o que tenho escutado é sobre o quando o EP tem impressionado. 

Estamos tentando fazer com que chegue em alguns canais do YouTube, infelizmente não tenho tido muitas respostas... acho que não tenho a "Senha" (risos) mas continuamos tentando. E aproveitando gostaria de agradecer por essa entrevista e eu e toda a banda ficamos muito gratos pelo espaço. 

Só pra finalizar, a internet é uma coisa maravilhosa que está nos dando a oportunidade de mostrar o nosso trampo daqui do Acre para o Brasil e o mundo também.

Riffmakers: Costuma haver uma reação em cadeia quando uma banda sai "da garagem". Alguma banda da região da Scalpo pode ser citada acompanhando a onda, ou acreditam que outras possam surgir por influência de vocês?

Jardel: Desde o início aqui na cidade sempre tivemos um círculo de amigos que nos inspiraram e é algo interessante de se falar pois aqui as bandas que nos inspiravam eram as bandas dos amigos, seja lá no início quando assistíamos os ensaios na casa do vizinho ou quando atravessávamos a cidade para poder gravar uma fita TDK do Cannibal Corpse com o baixista de uma banda de death metal da época chamada Zarcref que tinha o vinil, e ali fazíamos uma nova amizade e uma nova fonte de inspiração. 

Vou citar algumas que tem seus trabalhos lançados, tem a Survive com o disco "Destroy and Revolucionize", tem a Hylidae que tem três discos lançados vou dar o destaque pro primeiro deles que é o que eu gosto mais, chamado "Promiscuous World", tem os amigos da Guerrilha PA 44, banda de hardcore, os amigos da Fire Angel, Dream Healer. Pra quem gosta de black metal tem o Necromantticu que também tem disco gravado, enfim, existe uma cena, que já foi bem mais efervescente, mas que está viva. 

Riffmakers: Sobre as letras, o que a Scalpo tenta passar a quem ouve?

Moisés (vocal): As letras sempre retratam os conflitos e relações do ser humano em seus aspectos políticos e sociais, suas frustrações e vitórias em um cotidiano árduo, onde é preciso ser forte e enfrentar seus medos para não ser um mero figurante, em um mundo onde protagonistas ditam regras, criam guerras e cometem genocidio globalizado. 

Jardel:  Só complementando o que o Moisés falou, o EP " No Fear" tem uma temática e uma crítica social forte em relação a colonização, a imposição de um credo religioso, a tomada de território, a destruição da cultura dos povos nativos. 

Músicas como "Pseudo Coletividade" que fala sobre a hipocrisia de grupos, sejam eles políticos ou sociais, ou "Vamos Quebrar" que começa com Frase "Vamos Quebrar a Máscara dos Políticos", essa não precisa nem falar sobre o que é. Então Scalpo é sobre crítica, sobre insatisfação com o sistema e tudo isso. 

Riffmakers: O que esperar da Scalpo a partir daqui? 

Jardel: Enquanto vamos organizando a logística para reunir todo mundo pra fazer os show e marcar datas, já estamos trabalhando em mais alguns sons, tanto que já existem músicas para um próximo álbum e que saia o mais rápido possível. 

*por Artur Mamede 


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terça-feira, 18 de junho de 2024

Guerreiros Headbangers - "Sombras da Morte" sai em lyric vídeo


"Sombras da Morte" single da Guerreiros Headbangers, saiu em versão lyric vídeo. Lançado no último dia 13, o clipe carrega na estética oitentista, unindo-se à sonoridade da banda e exaltando os primeiros ataques da música extrema ao mundo.


O lyric vídeo de "Sombras da Morte" tem produção assinada pelo designer Marcelo Silva sobre a ilustração de Tatiana T. Bellini autora da arte da capa. A faixa foi produzida por Wagner Meirinho e se encontra nas principais plataformas de streaming.

Clique AQUI para ver "Sombras da Morte".




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"Este é o início de uma noite sem fim"

Com temática e sonoridade que remetem às eras primordiais do metal extremo, "Sombras da Morte” é uma poderosa amostra do poder bélico da Guerreiros Headbangers que mesmo revisitando o passado não abre mão de uma boa produção.

Ouça "Sombras da Morte" clicando AQUI. Acesse e ouça ALTO!

"Sombras da Morte"  sucede os singles "Noite Através da Noite" (fevereiro de 2024), "Memento Mori” e “Eras em Guerras, Mundo em Caos”, lançados em outubro e maio de 2023, respectivamente.


Guerreiros Headbangers  


Em atividades desde 2008, a Guerreiros Headbangers lançou sua primeira demo em 2015, alguns splits e um álbum ao vivo em 2019. 

A banda que executa um poderoso black/thrash é formada atualmente por Jhair Tormentor (vocal), Gustavo (guitarra), Júlia (bateria) e Pedro (baixo), apesar de poucos registros oficiais de estúdio acumula passagens devastadoras por eventos e festivais dedicados ao metal extremo.

O próximo grande ataque da Guerreiros Headbangers, que já dividiu palcos com Bulldozer, Enforcer, Skull Fist, Nocturnal, Witchtrap, entre outros, acontece em agosto no Boteco Selvagem II evento promovido pela banda Inferno Nuclear.



Além da banda anfitriã e da Guerreiros Headbangers, o evento tem em sua escalação Gomorraa, Antroforce e Beyond The Grave e outros nomes de peso.

*por Artur Mamede 


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segunda-feira, 17 de junho de 2024

Metal Brasileiro Zines compila raridades da mídia independente


Lançada no domingo (16) a página Metal Brasileiro Zines surge como um poderoso veículo para a memória da rica zineteca brasileira, em especial a voltada ao metal e outras diversas manifestações da música extrema.


A página, criada e mantida por um coletivo de aficionados em música extrema tem, segundo a mesma, "o único e indestrutível interesse em disponibilizar o maior número possível de fanzines produzidos no país."


Chamada nas redes sociais abusando do estilo",Zine tosco " que tanto amamos 


De acordo com o coletivo, a iniciativa",busca apenas devolver para o Metal e suas vertentes, um pouco do que elas nos proporcionaram."

Leia também:  Pesadelo Brasileiro conta causos na versão horror punk


Sem distinções 

Na primeira fornada da Metal Brasileiro Zines, a página disponiiliza digitalmente uma levantada de 72 Zines.

Não há aqui distinções, a carga pesada tem exemplares que abordam vários estilos do metal. Também são vistos zines de várias regiões brasileiras. 


Fly Kintal tradicional zine amazonense na Metal Brasileiro Zines 


A compilação não segue uma ordem cronológica, o que seria quase impossível por conta de algumas publicações não datarem e numerarem suas edições.

Mas é um grande prazer ver de novo algumas publicações que passaram por mim em alguma época da minha vida reunidas no site.

Escolha uma boa trilha sonora, acesse https://www.metalbrasileirozines.com.br/ viaje no tempo e divulgue. 


*por Artur Mamede 


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Pesadelo Brasileiro conta causos na versão horror punk



"Folclore Brasileiro", o novo álbum da entidade brasileira do horror punk Pesadelo Brasileiro, lançado em 13 de junho é um rosário de causos e lendas rurais e urbanas entoadas na prosódia do punk rock.



E reforçando a propagação dos agouros, a faixa "Saci" foi lançada nesta segunda-feira (17) como single (ouça aqui).

Provavelmente o primeiro álbum do estilo a abordar a temática da primeira à última faixa, "Folclore Brasileiro" pode ser visto como um álbum conceitual (sem ser xarope como o rock progressivo que se apropriou do termo para classificar alguns álbuns), modernizando a contação de histórias com uma levada ramoníaca e misfiteira.



Lendas urbanas e realidades rurais 


"Pesadelo Brasileiro" tem 13 faixas que reviram e recontam lendas rurais e urbanas, embaladas por punk rock enérgico, com alguns "ôôôs' misfísticos e "shalalalalás" ramoneiros que casam bem com o som.

Às vezes a métrica é comprometida na busca da rima, mas o desconforto não assusta e a audição flui. Os acertos são muito mais numerosos nos causos contados por Pinga (guitarra/vocal) e Di (bateria), a alma insepulta do Pesadelo Brasileiro.  

Na parte lírica, a Pesadelo Brasileiro contou com Popeye, vocal da Sertão Sangrento, assinando as letras de "Mula Sem Cabeça" e "Saci".

Como é tradição na contação de lendas, alguma "moral" é passada de forma velada. Aqui se encontram críticas (bem embasadas) ao clero, à ganância, machismo e misoginia.

Aqui está "Pesadelo Brasileiro". Acesse e ouça ALTO!

A arte da capa tem a assinatura de Leandro Franco (Asteroides Trio), ilustrador de várias obras e clipes animados. Já a capa do single (Saci) é assinada por Diego Ramone.


Track list 


1. Mula Sem Cabeça 
2. Corpo Seco 
3. Saci
4. Mulher na Estrada 
5. Cabra Cabriola 
6. Cuca
7. Iara
8. Diabo na Garrafa 
9. Loira do Banheiro 
10. Curupira 
11. Cabeça de Cuia
12.  Pisadeira 
13. Tutu Marambá

*por Artur Mamede 


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domingo, 16 de junho de 2024

Rocking Riders - "Back in Time" aponta para o futuro


"Back In Time" é um novo single dos mineiros da Rocking Riders, que traz no título uma curiosa dicotomia, por tratar do passado da humanidade e apontar para o futuro da banda. A faixa lançada em junho é a prévia de um novo álbum que se encontra em produção.


O single tem uma pegada heavy metal tradicional, com vocais limpos e um bom acompanhamento dos backing vocals. Tem passagens hard rock 70, calcado em riffs sólidos, baixo trovejando a métrica e bateria coesa. 

A Rocking Riders é formada por Luciano Roberto (guitarra & vocais), Vinícius Santos (guitarra, backing vocals), Douglas Leal (bateria, backing vocals) e Junio Wolf (baixo, pedais sintetizadores, backing vocals), 

Aqui está "Back in Time". Acesse e ouça ALTO!

Leia também: Paradise In Flames - "Blindness" une black metal e Saramago

Novo álbum após uma década 

O lançamento de "Back in Time" coincide com os 10 anos das primeiras entradas do Rocking Riders em estúdios. Em 2014, a banda produziu "Rock in the Night", o primeiro álbum lançado em 2015.

Para saber mais sobre essa década e o que esperar para o futuro, o Riffmakers conversou com Luciano Roberto, o fundador do Rocking Riders.

Riffmakers: De início, o que a banda conta com 'Back in Time'. A capa e o título dão a ideia de viagens no tempo. Mas quero saber a visão da banda.

Luciano: Capa e letra tem o conceito de mostrar nosso mascote Deathrider como um sombrio e intimidador viajante do rock que representa a história e a ciência, que estuda eventos passados, um dos principais temas de nossas músicas. 



Capa de "Back in Time"


Deathrider é representado chegando à Terra através de um portal dimensional em um cenário magistral com cinco famosos monumentos que representam seus respectivos continentes: a Pirâmide do Sol (América), o Coliseu (Europa), as Pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos. (África), Taj Mahal (Ásia) e o Memorial de Guerra Australiano (Oceania).

Riffmakers: "Back in Time" marca a chegada de um futuro álbum do Rocking Riders?

Luciano: Sim. "Back in Time" estará presente em um novo álbum nosso. Já estamos em estúdio, produzido e gravando. Tudo será revelado na hora certa.

Riffmakers: Voltando ao passado, "Rock in the Night" foi lançado em 2015, tendo sido produzido um ano antes, a uma década exata. O que mudou na Rocking Riders em todo esse tempo?

Luciano: Na época, estávamos bastante ansiosos, por se tratar do primeiro álbum. Ainda inexperientes, entramos em estúdio e gostamos bastante do resultado e mostrar às pessoas nossa musicalidade sempre foi nossa meta. 



Ouça "Rock in the Night" clicando AQUI.

Depois vieram os singles "Gaiseric" (2020), "Lex Talionis" (2022), "Void In Life" (2023) e o recente "Back In Time", que compõe nosso novo trabalho.

Riffmakers: A banda coleciona bons shows no histórico. Como é ter a sua música apreciada ao vivo e o trabalho ser conhecido e lembrado remotamente, com a ajuda dos streamings?




Luciano: Tocamos nossas músicas para nós mesmos primeiramente e achamos que isso é arte, em que o artista mostra a todos sua intenção. No nosso caso, a nossa música é a nossa arte.

*por Artur Mamede 


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sábado, 15 de junho de 2024

Paradise In Flames - "Blindness" une black metal e Saramago

 


"Blindness" o álbum do Paradise In Flames lançado na sexta-feira (14) alia em música e letra o black metal e a literatura do português José Saramago, em especial, o magnífico "Ensaio Sobre a Cegueira" (1995).


O álbum é conceitual, girando em torno da temática e da ambientação existencialista e desesperadora da referida obra. O uso de orquestrações eruditas enriquece "Blindness", tornando-o quase épico e prog e nada maçante. A obra ainda inova ao incorporar à receita elementos de bossa nova e baião.

Leia também: Deathgeist - "Invisible Abyss" ganha vídeo oficial

Black metal, ópera, bossa nova e baião 

Executado com excelência por O. Mortis ,(vocal), André Damien (guitarra/vocal), Robert Aender (baixo), SJ Bernardo (bateria) e Guilherme Alvarenga (teclado/vocal), "Blindness" é uma amostra do novo black metal brasileiro que não teme inovar, nem quando faz o tradicional (ouçam a faixa "The Cure", com Bruno Paraguay, do Eminence, e "Age of Death").

Aqui está "Blindness". Acesse e ouça ALTO!

O lirismo é passado em arranjos grandiosos de fúria, velocidade e peso e vocais que vão do soprano ao gutural, com algum pig squeal e corais "litúrgicos".

O conceito 

'Blindness" teve a ideia concebida em 2019, no período mais desolador da pandemia mundial de COVID-19. Nessa época, o livro de Saramago (que havia virado filme em 2008) passou a ser encarado como profético.

Daí, as lutas por poder e dominação, sejam por meio da força ou religião, e a cegueira que isso causa nos momentos mais críticos da humanidade, vieram os temas de "Blindness". 

O álbum 

"Blindness" é o quinto álbum da banda mineira. Lançado em parceria com a Xaninho Discos e Demoncratic Records, a obra foi mixada e masterizada por Tue Madsen no estúdio Antfarm, na Dinamarca.




A magnífica arte da capa tem assinatura de Marcelo Almeida. E a foto da banda, que ilustra está matéria, é de autoria de Bruno Paraguay.

Track list 

1.  Desolated World (intro orquestrada)

2. Concerto No.6 in C Minor, Cold Spring

3. Black Wings

4. Reasons to Not Believe

5. I Feel the Plagues

6. The Cure

7. The Priest

8. Endless Night Battle

9. War Sonata

10. Age of Death 

11. Angels & Devils

"Blindness" já está na mais alta prateleira dos preferidos da casa. Aprecie.

*por Artur Mamede 



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Warshipper dispara "Migrating Through Personality Spectra"

"Migrating Through Personality Spectra" é o novo clipe oficial do Warshipper, lançado na noite desta quinta-feira (20). O clipe tr...