sexta-feira, 28 de março de 2025

Eskröta - single "LBR" abre caminho para "Blasfêmea"


Com o lançamento nesta sexta-feira (28) do single "LBR", sigla para "Latina, Brasileira, Revolucionária", o trio Eskröta abre o ano já fazendo da recém lançada faixa as apresentações de "Blasfêmea", álbum a ser lançado em 11 de abril com distribuição da Deck.


"Latina, Brasileira, Revolucionária" tem todos os elementos do já conhecido crossover praticado pelo Eskröta acrescidos de eficiente massa percursiva. E até aqui vem funcionando muito bem. E como o trio vem se "especializando" em festivais, não abre mão de usar o título da faixa como refrão, daqueles de cantar junto. O que também funciona muito bem. E está tudo bem.

Aqui está "LBR". Acesse e ouça ALTO!


Capa do single digital "LBR" por Hell Labs


O single 


"LBR" tem produção, masterização e mixagem assinados por Gabriel do Vale, guitarrista das bandas Decomposer, Nebraska Inn e Capricorn.

O registro claro e audível, mas nada pasteurizado, mostra o domínio do trio quando o assunto é crossover/thrash/hardcore e essa bagagem ganha peso com a letra, é claro, e a percussão de Rafael Almeida e Nego Henrique da cultuada Cordel do Fogo Encantado.

"Essa é uma das músicas com mais personalidade que já escrevemos, traz um pouco da nossa bagagem e da nossa história de uma maneira diferente", disse a banda nas redes sociais.

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Blasfêmea 


Capa de "Blasfêmea" por nothing last 4ever


"Blasfêmea", o álbum sucessor de "Atenciosamente, Eskröta" de 2023, sai em 11 de abril nas plataformas digitais e logo também em mídia física, com distribuição pela Deck. 

O álbum dá continuidade à incessante luta do trio (Yasmin Amaral - guitarra/vocal, Tamy Leopoldo - baixo e Jhon França - baterista) contra vários e nocivos "ismos" que ainda insistem em surgir na sociedade e também no meio musical. 


*por Artur Mamede 


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quinta-feira, 27 de março de 2025

Porthell convoca o hard 'n' heavy da Amazing

O Porthell Metal Fest anunciou os brasilienses da Amazing para o cast da edição de 2025 do tradicional festival. O hard'n heavy do quinteto será atração da vigésima edição do evento que este ano acontece no dia 12 de julho, como sempre, na cidade de Portel, região do Marajó (PA).


A Amazing surgiu em Brasília no ano de 2006 por iniciativa dos amigos Gus D., Fellipe Nava e Rod ‘n’ Rock, que se uniram para executar um hard rock influenciado por nomes como Van Halen, Aerosmith e Mr. Big.

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Atualmente, além dos citados integrantes, a formação da Amazing fecha com o guitarrista Sir Arthur e o vocalista Matheus Janoski. 



A Amazing tem em seu catálogo o EP  “Hard Rock Crazy Club” de 2019 e os singles “Hard Rock Life” e “Highway To Paradise”, sendo este último o que batizou o full album de 2024, lançado pela Som do Darma (ouça AQUI).


Capa de "Highway To Paradise"


Nas nove faixas de "Highway To Paradise" a parte lírica é composta por rocks e baladas retratando temas clássicos do gênero como festas, relacionamentos e o estilo de vida rock ‘n’ rol

O disco foi gravado no Orbis Estúdio em Vicente Pires/DF e também no estúdio Refinaria no Plano Piloto. Produção, mixagem e masterização são assinadas pelo renomado Will Negrão (Plebe Rude, Raimundos, Graham Bonnet). A capa do álbum é um desenho de Rafael B. com finalização do próprio baixista Rod ‘N’ Rock. 


Porthell Metal Fest 


Um dos maiores e mais tradicionais festivais do Norte do Brasil, o Porthell Metal Fest realiza sua vigésima edição no dia 12 de julho, na cidade de Portel, região do Marajó (PA).

Conhecido pela diversidade de estilos no cast o Porthell até agora já confirmou, além da Amazing, as bandas Facada e Plastique Noir (ambas do Ceará) e as pratas da casa Mente Suicida e Born II Hate.

O Riffmakers segue na cobertura.

*por Artur Mamede 


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Desalmado - "No Peace, Only Death" puxa nova fase da banda


Lançada como single/clipe no último dia 25, "No Peace, Only Death" inaugura uma nova fase da Desalmado. A faixa é a primeira divulgada oficialmente do álbum "Monopoly Of Violence" que tem previsão de saída ainda neste semestre. O audiovisual também é o primeiro de uma trilogia planejada para a promoção do disco.


A tal nova fase, segundo a própria banda, consiste na inserção pesada de elementos do hardcore no já devastador death metal praticado pela Desalmado. Outro ponto é a efetivação de João Limeira e Marcelo Liam como baterista e guitarrista, respectivamente, fechando a formação com Bruno Teixeira (baixo) e Caio Augustus (vocal).


Desalmado no Family Mob


Clique AQUI e assista "No Peace, Only Death" (Aviso: o clipe contém sequências de luzes piscantes e padrões visuais que podem afetar pessoas com fotossensibilidade e epilepsia)



Frames de "No Peace, Only Death"

O clipe 


Dirigido por Marcos Scaglione e Estevam Romera (ex-guitarrista da Desalmado, que também assina o roteiro), "No Peace, Only Death" alterna cenas da banda em ação no Family Mob Studios (SP, com fotografia de Scaglione) e externas que registram uma paisagem invernal e solitária em Charlotesville (Virginia, EUA).

Leia tambémTormenta relança "Homo Deus" em vídeo clipe

A ficha técnica não aponta quem assina a edição, mas essa dá a cara do clipe, variando do claro ao escuro e andamento, com a paisagem em velocidade reduzida e cortes frenéticos da anda em estúdio.

Produzido pela Desalmado, "No Peace, Only Death" conta com Lucas Chamorro como assistente de produção e Scaglione mais uma vez, agora como pós-produtor, repetindo a parceria de "Alone" clipe lançado em fevereiro de 2024.


*por Artur Mamede 

Foto de capa: Murilo Amâncio 


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sábado, 22 de março de 2025

Tormenta relança "Homo Deus" em vídeo clipe


"Homo Deus" faixa que dá nome ao EP de 2023 do Tormenta volta a ser destaque por conta de sua versão videoclípitica. Lançado na última sexta-feira (21), a obra audiovisual enriquece o trabalho lírico/musical cometido pelos thrashers de Ribeirão Preto (SP) desde 1998.


A faixa, uma progressão natural do que foi iniciado em 2006 com o álbum"Tormenta" e seguiu com "Batismo de Dor" de 2019, mostra as intenções do Tormenta em ir além do thrash metal mais tradicional. A ótima produção e execução do clipe de 'Homo Deus" cravam essa proposta impressa no EP (ouça AQUI).


Capa do EP "Homo Deus"

O clipe 


De acordo com o Tormenta, "Homo Deus" fala sobre o ponto de vista da decadência da espécie humana, que não é “sapiens” – aquele que sabe - nem o topo da cadeia evolutiva. "Pelo contrário, traz destruição a outros seres viventes, ao planeta e consequentemente, acelera a extinção da própria espécie", diz a banda, o que é retratado no bom uso de texturas, luzes e simbolismos do clipe (veja AQUI).



Franes de "Homo Deus"


O clipe de "Homo Deus" tem argumento e direção de  Rogener Pavinski, guitarrista e vocalista do Tormenta que aqui ainda responde por Produção e Arte, montagem e colorização.

A crew fecha com Elton Ferreira (Direção de Fotografia), Daniel Massa (operador de câmera),  Ricardo Dalfarra e Danilo Marques (iluminação do set), Ana Ferreira e Patrícia Faria (pintura corporal/figurino) , Pedro Paulo (cenografia), Aline Carvalho (assistente de Produção e Arte) e Sâmia Lima (contrarregra).

As fotos do making of são de Bruno Zaqueu e Nicolas Trivilato. A produção ainda contou com os  estagiários Bruno Zaqueu, Lívia Rocha e Nicolas Trivilato

André Cruz assina a máscara do "açougueiro" e na versão com acessibilidade Eloá Delucca faz a interpretação em Libras da letra de "Homo Deus". Julia Amptala, Nicolas Trivilato, André Cruz, Mariana Rodrigues,e Pedro Luiz Santana protagonizam o clipe com boas atuações.

Todo o esforço casou bem imagens com letra e música que já eram bem boas na execução do Tormenta.


Tormenta em cena de "Homo Deus"


Também marcante é a participação do Tormenta (Luis Fregonesi - bateria, Flávio Santana - guitarra, Fernando Henriques - baixo e o já citado Pavinski), que junto a crew fizeram de "Homo Deus" uma das grandes obras audiovisuais independentes do metal brasileiro.


Incentivo a cultura 


O projeto VIDEOCLIPE HOMO DEUS é realizado via Lei Paulo Gustavo; Governo federal, Ministério da Cultura, Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e Secretaria Municipal da Cultura e Turismo de Ribeirão Preto.

*por Artur Mamede 


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sexta-feira, 21 de março de 2025

Infamous Glory lança clipe em parceria com Scena Lab


"Praising Insanity" do Infamous Glory teve sua versão videoclípitica lançada no início de março em uma parceria da anda com o Scena Lab, um dos mais atuantes na promoção do audiovisual underground. A faixa faz parte do álbum "Algor Mortis" que teve grande destaque em 2024.


O clipe situa-se entre um micro conto de terror e imagens da banda em ação. O audiovisual teve direção e roteiro assinados por Kexo (guitarra/vocal do Infamous Glory), que também fez fotografia (com Ju Ornellas), pós-produção e GFX (manipulação digital gráfica).

De fotografia em preto e branco e roteiro simples, "Praising Insanity" homenageia as produções de terror oitentista acompanhando o protagonista (vivido por J. C. "Junera") num torpor obsessivo 

As cenas externas se alternam com imagens da banda (o citado Kexo mais Gustavo Piza – bateria, Leandro “Coroner” D. – vocal, Tonhão - baixo e André Neil – guitarra),executando seu furioso death metal.

Veja o clipe de "Praising Insanity" clicando AQUI.


J. C. Junera protagoniza "Praising Insanity"

Leia também: Able To Return - "Silent Storm" alerta para a dependência emocional

"Praising Insanity " teve como  locações Fenda 315, The Metal Bar e ruas do bairro Pinheiros (São Paulo-SP). O figurino é de Jimena Romero que resgatou para o protagonista o traje típico do headbanger clássico.







Algor Mortis 


A faixa foi pinçada do álbum "Algor Mortis" produzido pela Infamous Glory e já destacado aqui no Riffmakers (relembre a matéria aqui) em abril de 2024.

"Algor Mortis" foi gravado, mixado e masterizado por Rodrigo Couto no Estúdio Casa 39. Calcado no brutal death metal dos anos de 1990.


Capa de "Algor Mortis" por Tyler Pennington


"Algor Mortis" tem sua mórbida arte assinada por Tyler Pennington que consegue retratar fielmente o death metal que vem com a audição (parece sempre dar certo quando se usa tons azulados, lembre de"Left Hand Path" do Entombed e "A Mass To The Grotesque" do The Troops of Doom).

*por Artur Mamede 


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Able To Return - "Silent Storm" alerta para a dependência emocional


"Silent Storm", single lançado em janeiro pela Able To Return, ganhou nesta sexta-feira (21) sua versão lyric video. Com a iniciativa, a banda oriunda de Santarém (PA), reforça, por meio da exibição da letra, a busca pelo auto-aperfeiçoamento e a cura para a dependência emocional.


A faixa, produzida por Cláudio Jr. Tripa, no ATR Records traz a Able To Return (Caroline Pilletti - vocal, Diego Maciel - bateria, Dinho Matos - baixo, Igor Pilletti e Tomaz Jr. - guitarras) afiada em letra e música executando seu poderoso e técnico death metal.

Ouça "Silent Storm" e outros singles da Able To Return clicando AQUI.



Capa do single "Silent Storm"



"Silent Storm" é a primeira faixa divulgada do futuro EP da Able To Return. O registro vem sendo trabalhado desde 2024 e as previsões de lançamento são para muito em breve .



Ciclo da Fênix e a dependência emocional 


Segundo a banda "Silent Storm" fala sobre a dor de uma decepção sofrida por alguém dependente emocionalmente de outra pessoa. Uma dor tão dilacerante que leva o ser a uma morte interna, perdendo as esperanças, levando-o ao ódio e a vingança em um primeiro momento. 

"Com a música queremos fazer um alerta sobre dependência emocional, um incentivo à busca do autoconhecimento e a busca do entendimento que não podemos mudar as atitudes do outro, que não temos controle sobre os eventos externos. Podemos apenas mudar a si mesmos e controlar nossas próprias ações. "

Em "Silent Storm" a dependência emocional é apresentada em todos nos níveis de relacionamentos. "Pode ser uma decepção amorosa, uma amizade ou mesmo com familiares. O individuo muitas vezes não entende que vive essa situação. Ele vive o medo de ser abandonado, a busca incessante por aprovação, não consegue ficar sozinho, sempre se sente inferior e tenta agradar a todos o tempo todo", explica Caroline Pilletti.

A Able To Return, que tem a fênix como mascote faz uma analogia entre a mitológica criatura e a recente faixa. "Como todas as músicas da Able to Return temos o ciclo da fênix: uma tragédia, morte e renascimento. A decepção aqui é vista como uma grande tragédia já que o individuo dependente emocional vê o próximo como sua única fonte de felicidade, não vê mais sentido na sua vida sem a presença do outro.

Ao chegar no refrão suas forças já são escassas e ele se entrega a 'morte', a morte de um sentimento que aprisiona, a morte de suas esperanças, a morte de quem ele era para ressurgir na próxima parte da música. 

No terceiro momento o ser vive o seu luto e entende que precisa seguir, que não pode mais viver dessa forma, que precisa viver por ele mesmo e renasce das suas próprias dores, das suas cinzas, para amadurecer e seguir apesar da dor. 

A música marca bem essas mudanças através da dinâmica da musica. Cada momento apresenta intenções marcantes na melodia e nos vocais. Os riffs e solos mais intensos junto com a bateria marcante mostram a mudança de atitude do individuo ao longo da música", conclui a vocalista. 


Guerras sem fim 


De edição ágil e imagens impactantes de conflitos de vários espectros e que parecem sem fim, "Sikent Storm" é mais um trabalho audiovisual de Marcelo Silva, designer que já acumula quase 600 lyric vídeos de bandas de todos os calibres no portfólio.


Frame de "Sikent Storm"


Caroline Pilletti falou ao Riffmakers sobre o papel do audiovisual para a Able To Return e demais bandas do underground.

"Sem dúvida os video clipes são de extrema importância. Infelizmente não tivemos recursos financeiros para fazer o clipe da "Silent Storm", mas estamos nos preparando para o lançamento das próximas músicas com lyrics e video clipes. Porém estamos muito felizes com o resultado do lyric video feito pelo Marcelo pois além dele captar a ideia da música, nós demos total liberdade a ele para complementar com sua criatividade. E o resultado ficou impressionante, acrescentando novas interpretações à musica", comentou Caroline.

Também falamos com Marcelo Silva que, enquanto editava mais um video para seu extenso histórico, contou como se deu a aproximação com a Able To Return.

"A Able to Return chegou por intermédio do grande Raphael Cassotto (headbanger, influenciador e músico da Dark Tower) e as ideias com a Caroline bateram de imediato, foi natural a forma que este video foi produzido", afirmou Silva 

O designer deu alguns detalhes da produção. "Estou tentando trazer minha esposa pra minha área e pedi para que ela fizesse a edição do video, depois só foi pôr a letra e os efeitos pra entregar de fato o que a musica pede o tempo todo, agressividade. Foi um trabalho em conjunto que resultou nesse clipe que sem duvidas pra mim está na lista dos melhores desse ano!", encerrou Marcelo.

Aqui está o lyric video de "Silent Storm". Acesse e ouça ALTO!


*por Artur Mamede 


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quarta-feira, 19 de março de 2025

Sangria - lyric video "O Assombro do Sertão" rememora o cangaço


"O Assombro do Sertão", primeiro single da banda carioca Sangria, rememora por meio de um furioso thrash/crossover a saga de Lampião e seu bando. E a faixa há alguns dias ganhou uma versão em lyric video, assinada por Marcelo Silva (Blasfêmia ART).


Em tons de sépia e preto, o clipe animado de "Assombro do Sertão" é durante todos os seus mais de sete minutos de duração coberto de fagulhas vermelho-sangue, aumentando a carga dramática de um tema que apesar de recorrente ainda impacta pela crueza.


Frame de "O Assombro do Sertão"


Veja AQUI o lyric video de "O Assombro do Sertão"

"Sou pernambucano, amo a cultura nordestina. Apesar de morar no Rio desde seus primeiros meses de vida, cresci em um lar nordestino, com muita referência de lá. Sou um grande entusiasta de temas bélicos e do banditismo social. Sempre fui fascinado pela figura mítica de Lampião e todo o Cangaço. Hoje sou um pesquisador e estudante do tema e sempre achei que Lampião seria um puta tema de música. Com a Sangria, tô conseguindo realizar esse desejo", contou Gabriel Hetfield, vocalista da Sangria.

Ainda assim, a banda, em seu perfil no Instagram deixa avisado que "De maneira alguma com essa música queremos enaltecer o banditismo ou a violência praticada por Lampião e todo o Cangaço. Essa é apenas uma maneira de contarmos um fato histórico, de relatar uma página sangrenta e, ao mesmo tempo, ímpar de nossa rica história."

O tema inclusive será usado para mais um single, ainda sem previsão de saída, dessa vez abordando a biografia do cangaceiro Corisco, o Diabo Loiro.

Leia tambémBorn II Hate no cast do Porthell 2025


Capa do single digital de "O Assombro do Sertão" por Yuri Justo 


Ligação com a história 


Com influências declaradas de Korzus, Surra, Desalmado, Claustrofobia, Sepultura, Ratos de Porão e Dorsal Atlântica, sobretudo das duas últimas, mas os interesses acadêmicos do vocalista, seria difícil para a Sangria se desviar da realidade, o que pretendem imprimir em um futuro EP.

"Temos planos para um EP. A temática vai ser variada. Não focaremos apenas na temática nordestina. Apesar de amarmos isso. Terão outras músicas sim com essa pegada e estética, porém, não ficaremos fechados nisso", afirma Gabriel.

O músico continua, "Falaremos sobre tudo aquilo que nos cerca. Haverá letras de protesto e contestação, abordando a realidade de forma nua e crua. Por exemplo, temos pronta uma faixa chamada 'O Crente Cospe na Cruz', sobre os falsos religiosos."


Sangria 


Gravado em janeiro de 2025, "O Assombro do Sertão" foi produzido e mixado por Lucas Cavalheiro, que captou a agressividade da banda formada em janeiro deste ano.


O experiente bando Sangria 


Apesar de recém formada, a Sangria tem músicos calejados no front, conta Gabriel. "Sim, somos uma banda nova. E sim, temos experiência. Sou o fundador da banda Caosficina. Felipe Alberigues, o guitarra, é fundador da banda Helltruth. O baterista, Fernando Urubu, já teve outras bandas e recentemente assumiu a bateria do Lacerated and Carbonized, o LAC. Nosso baixista, o Tom Mendes, é fundador da banda Chapéu de Alumínio", ressaltou o vocalista.


Menos divisão, mais ação 


Gabriel encerrou o papo com o Riffmakers mandando um recado pra geral. "A música, a arte e a expressão artística está no underground... Ouçam as bandas do underground, essas bandas do submundo ralam pra caramba pra fazer seu som, correm atrás mesmo. Valorizem, compartilhem e incentivem. Precisamos disso. Menos divisão, mais ação. Sangria tá aí, chegando aos poucos, em breve músicas novas, shows e muito mais... E para finalizar, irei parafrasear o grande Gastão Moreira: 'Leia bastante para não ser enganado!' Força sempre!", concluiu.

*por Artur Mamede 


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Inferno Nuclear - lyric video chama para novo álbum

A Inferno Nuclear publicou no último dia 07 o lyric video de "Inferno Nuclear". A faixa abre a campanha de promoção do novo álbum,...