terça-feira, 12 de novembro de 2024

Flesh Grinder - "Biacromioxifopubiano" tem capa e track list divulgados


O Flesh Grinder, trio catarinense de splatter/goregrind/death metal, divulgou recentemente a capa e o tracklist de "Biacromioxifopubiano", o novo álbum da banda a ser lançado ainda em 2024 pela Black Hole Productions.

"Biacromioxifopubiano" tem 10 faixas que mantém a agressividade e as letras cruas que estabeleceram o Flesh Grinder como uma das principais potências do gênero no cenário mundial.

Leia também: RESENHA Miasthenia -"Espíritos Rupestres" (2024)


 Podridão gráfica extrema 


A arte da capa de "Biacromioxifopubiano" é assinada Jansen Baracho, artista gráfico e ilustrador que recentemente fez a capa do novo álbum do Zombie Cookbook. Baracho também é responsável por capas de Rot, Sodom, Agnostic Front entre outros. 

Capa de "Biacromioxifopubiano" por Jansen Baracho 


O restante da arte esteve a cargo de Fernando Camacho, diretor de arte que já trabalhou para o Flesh Grinder em vários outros álbuns como "SPLATTER", "Libido Corporis", "Crumb’s Crunchy Delights Organization", "Necrophiles" e outros.

"A capa foi pensada em uma homenagem ao 'Indecent And Obscene' do Dismember e também representa o título e as músicas do material. Nela temos a incisão Biacromioxifopubiana em um corpo em decomposição. Já na parte das letras, os estágios da decomposição humana são a grande influência", disse Fábio, guitarrista e vocalista do Flesh Grinder.


Podridão característica e nova energia 


"Biacromioxifopubiano" foi gravado pelos dois legistas remanescentes, o acima citado Fábio e o baterista Daniel. O trio Flesh Grinder atualmente se completa com o guitarrista Douglas, e segundo o anúncio, o novo material será um lançamento imperdível para os fãs de metal extremo, trazendo não apenas o peso, brutalidade e a podridão característica, mas também uma nova energia que reflete no som da banda durante toda essa caminhada pelos frios e escuros corredores do IML.


Track list


01. Biacromioxifopubiano  

02. Tanatognose

03. Green Bacterianus

04. De Processus Corporis Apertio

05. Artificialis Pathologia

06. Hemicorporectomia

07. Fossa das Flictenas

08. Fenômeno Abiótico Transformativo Destrutivo

09. Butyricum Clostridium

10. Metano, Cadaverina e Putrescina


*por Artur Mamede com informações do Flesh Grinder



sexta-feira, 25 de outubro de 2024

RESENHA Miasthenia -"Espíritos Rupestres" (2024)

 


O Black Metal é sempre lembrado pela sonoridade crua, extrema e as letras pautadas no oculto, mas além da escolha por cantar em português a adoção da temática pagã faz do MIASTHENIA um exemplo único e fantástico à cena Heavy Metal.


Originada em Brasília, no longínquo 1994, a banda (que já passou duas vezes por Manaus em 2012 e 2017) traz dois diferenciais em sua brilhante carreira: um é sua proposta em pautar suas composições no PAGAN BLACK METAL, indo assim além do básico que a cena traz; mas sem dúvida o maior diferencial é a presença da maravilhosa Susane Hecate, vcl/tcl e líder da banda. 


E a combinação de tudo isso chega aos nossos ouvidos pelo recém lançado “Espíritos Rupestres” (OUÇA AQUI). No álbum temos as letras baseadas no conto “A Bruxa Xamã”, escrito por Hecate, esbanjando seu domínio, afinal, a Prof.ª Drª Susane “Hecate” Rodrigues é historiadora com uma extensa produção científica pautada nos povos antigos da América e nas representações do Feminino.

O conto mostra a trajetória da guardiã dos mistérios rupestres de outrora, mas que infelizmente é condenada pelo Tribunal do Santo Ofício durante a Inquisição no Brasil Colonial.
A temática das letras atravessa a pré-história do Brasil e a resistência oferecida pelos Tapuias durante os séculos XVII e XVIII.

Agora junte a isso a muralha rítmica construída pelo Miasthenia, pautada no Black Metal e com os teclados de Hecate criando o clima característico do som, mas nos carregando por passagens que vão além da sonoridade de “filme de terror” também comum ao gênero. 

Aliás, cabe destacar muito bem o trabalho da baixista Aletea Cosso, trazendo segurança às bases sonoras juntamente com a baterista Lith Drummer. Por sinal, ambas compõem os backings vocals, Aletea com as partes mais líricas e Lith com as partes mais extremas.

Completando o grupo, as guitarras de Marcos Thormianak marcam os solos de forma eficiente e poderosa, literalmente como estivesse em pleno ataque durante uma batalha campal. Co-responsável pela autoria das faixas e fundador da banda junto com Hecate, Thormianak traz todo o peso necessário para equilibrar a sonoridade junto com o clima místico proporcionado pelos teclados.






“Espíritos Rupestres” é um disco excepcional, seja pelos vocais femininos, as letras em português, mas principalmente pela proposta temática. Não é apenas mais um disco de Black Metal, mas uma verdadeira aula de história. 

Indo além de apenas usar um evento como pano de fundo para a música mas uma literal representação de personagens e eventos de nossa história, mais ainda, a história além da história por trazer à luz passagens que a historiografia tradicional mantém silenciada.

Se você aprecia a música extrema ouça sem moderação, mas se você quer algo além do comum, siga a MIASTHENIA e busque cada vez mais por uma história do possível.

*Marcelo Dores, especial para o Riffmakers 




terça-feira, 22 de outubro de 2024

Terror Nuclear - single "Pyromaniac" anuncia primeiro álbum


"Pyromaniac", lançado no último dia 21, é o single que reacende a chama do power trio amazonense de toxic thrash metal Terror Nuclear. A faixa é uma amostra de "Chernofobya", primeiro full album da banda e primeiro registro oficial desde o autointitulado EP de estreia disparado no já longínquo ano de 2017.


"Menos cabeludos e mais pesados, rápidos e agressivos", como se definem atualmente, Ryan Castro (baixo/vocal), Lucas Carvalho (guitarra) e Luan Carvalho (bateria), voltam em 2024 com uma pegada mais thrash oitentista, deixando de lado a influência punk do primeiro trabalho, o que é facilmente reconhecível nos 2 minutos de "Pyromaniac".

O single, assim como o álbum, foi produzido durante todo o ano de 2024 por Ana P Mady, da Fubica Records, responsável pelo registro de estreia da Terror Nuclear e mais um container de outras bandas em segmentos diversos ao metal. 

Mady mais uma vez acerta a mão e imprime uma sujeira em high-definition para o thrash metal da Terror Nuclear. Aqui está "Pyromaniac". Acesse e ouça ALTO!


Capa de "Pyromaniac" por Darkpen

A arte da capa de "Pyromaniac" leva a assinatura de Darkpen, que entre outros trabalhos, fez as capa do recém-lancado "Full Moon Tales" do Matadör.


"Tentamos ao máximo resgatar essa aura do thrash oitenta"


O subtítulo acima, retirado de uma fala de Ryan Castro, explicita muito bem a nova proposta da Terror Nuclear iniciada com o single "Pyromaniac". Abaixo, o músico nos conta sobre o momento atual e planos da banda.

Riffmakers: Já se passaram sete anos desde o lançamento do primeiro EP. O que há de diferente, o que mudou nesse tempo e o que foi acrescentado ao som da Terror Nuclear?

Ryan Castro: As maiores diferenças são a deixada de lado de uma influência mais punk, no quesito sonoro, e a adição de uma influência mais thrash metal old school como o grandioso Bywar, Artillery e até Dorsal Atlântica (que já se via influência no início). 

No quesito de sonoridade tentamos ao máximo resgatar essa aura do thrash oitenta que tanto se fez presente no nosso crescimento, como banda e como músicos individuais. 

Riffmakers: O primeiro EP tinha títulos como "Ataque Nuclear", "Guerra" e "Uma Outra Guerra" e uma capa que já dizia muito sobre os temas. Como estão as composições atuais da Terror Nuclear?

Ryan Castro: Na temática lírica a gente ainda toca na ferida de governantes doentes com armamento nuclear em mãos. Falamos também um pouco sobre coisas como a violência que está muito presente em nossa realidade.


"Terror Nuclear", 2017 (Acervo Riffmakers)


Compomos ainda sobre momentos históricos, como o uso de jovens e crianças na Alemanha nazista (na faixa "Violência") e também sobre a criação da guilhotina por Robespierre na Revolução Francesa (na faixa "The Cold Of Guilhotine") 

As duas faixas citadas estarão presentes no "Chernofobya", que é um trocadilho com Chernobyl e a fobia do mundo de se tornar uma enorme catacumba nuclear.

Riffmakers: Sobre o álbum, o que pode ser dito e o que esperar?

Ryan Castro: Serão oito faixas no álbum (quatro em inglês e quatro em português). O que se pode esperar é bastante thrash metal old school, sem firulas, com uma pegada tóxica no pique do Toxic Holocaust, rápido, com riffs velozes e até algumas músicas mais cadenciadas para bater cabeça com um peso diferente. 

A capa de "Chernofobya" é assinada pelo Emerson Maia que mandou super bem na claustrofobia que queríamos passar na questão de se estar isolado em um bunker (Nota do Editor: Maia já trabalhou com as amazonenses Candiru e Escafism, além das nacionais Visceral Slaughter, Podridão e Thrashera. A Terror Nuclear está muito bem acompanhada). 


Capa de "Chernofobya" por Emerson Maia 


Riffmakers: O álbum está previsto para sair em novembro. Após o lançamento, quais os planos da Terror Nuclear?

Ryan Castro: Depois de lançar nosso primeiro full, está nos planos, para o ano que vem, já mandar um EP com cinco músicas, com uma sonoridade até mais polida e pesada do que o "Cherno". Esperamos tocar o terror pelo Green Hell com o novo CD, da mesma forma old school que sempre fizemos nesses sete anos de estrada.

*por Artur Mamede 



segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Pós-Pandemia lança mini-álbum "Ano Um"

"Ano Um" é o título do primeiro registro oficial da Pós-Pandemia. O mini-álbum (EP?) lançado no último dia 10 reúne sete faixas de um enérgico punk/HC, que ao mesmo tempo em que expõe as influências mais nítidas dos estilos, também respira por conta própria.


A Pós-Pandemia é formada por integrantes de uma mesma família que, não é de hoje, dividem o gosto musical pelo punk. Apesar de recém formada, os integrantes têm milhagem no trecho. 

Letras, arranjos, produção musical, edição do mini-álbum, guitarra e voz são de responsabilidade de Enio Pereira, que entre outras, formou o Escravos da Rotina, nos 80, e Estado de Caos em 2016. 

Completa a família, a baixista/backing vocal Emilly Schivittez e o baterista/backing vocal Dennis Schivittez, que aos 14 e 17 anos respectivamente, já têm seus nomes registrados como integrantes das bandas Os Desconhecidos e Demisch, formadas em 2020 e 2021.

Aqui está "Ano Um". Acesse e ouça ALTO!


Enio, Emilly e Dennis, o trio Pós-Pandemia 


Papéis velhos


"Ano Um" é dedicado a todas as vítimas (vivas e mortas) da epidemia de Covid-19, e apesar dos nomes da banda e álbum e da dedicatória não é um projeto conceitual, como explica Enio.

"Algumas composições esquecidas entre papéis velhos vieram à luz durante o isolamento social. Nestes longos dias de reclusão, convívio confinado, angústia e reflexão, estes textos foram musicados, outros surgiram e (em 2024) são finalmente gravados e lançados."

Gravado em casa, entre maio/junho/julho de 2024 por Dennis Schivittez, "Ano Um" foi mixado e masterizado por Joe Marshal. A arte da capa é assinada por Sandro Andrade (que ilustrou o primeiro álbum d'Os Desconhecidos) sobre concepção artística de Enio.



Capa e contra-capa de "Ano Um" por Sandro Andrade 


"São sete músicas vibrantes e energéticas, com letras ásperas e desesperançosas, quase niilistas; uma sonoridade que evoca a distopia do punk e a perenidade do Rock and Roll, projetando, com ironia e diversão, as incertezas e o medo de vivermos em um mundo que, devido a ação humana, parece cada vez mais próximo do fim", conta o guitarrista. 


Tem mais gente no "Ano Um"


"Ano Um" é uma das melhores amostras do espírito FVM (Faça Você Mesmo) e já o coloco entre as melhores coisas que ouvi em 2024. Outro ponto que enriquece a obra é a participação, em citações textuais, de alguns pilares do livre pensar.

O músico folk Woody Guthrie (1912-1967) "empresta" alguns versos para a faixa "Feladaputa". O ativista pelos direitos dos povos originários e imortal da Academia Brasileira de Letras, Ailton Krenak tem uma frase recitada em "Verme Sensorial". 

Fechando as participações, Carolina María de Jesus (1914-1977), autora de "Quarto de Despejo" (1960) tem um trecho da citada obra lido na faixa "Nenhum Político Presta". 


Track list 


1. Ano Um

2. Feladaputa 

3. Verme Sensorial 

4. Um Dia

5. Nenhum Político Presta 

6. Fase Terminal 

7. Pós-Pandemia


*por Artur Mamede 






sábado, 19 de outubro de 2024

Escafism - tour "Spreading The Pain" se estende ao Chile

A Escafism, banda amazonense de slamming brutal death, anunciou na noite de sexta-feira (18) as datas da "Spreading The Pain", uma tour de 12 datas com início em Manaus, passagens por São Paulo e três gigs no Chile.


A maratona tem início no dia 10 de novembro, na Confrahell, ainda em Manaus. No dia 29, a Escafism desembarca em São Paulo para um show. Depois segue para cidades do interior deste estado, fazendo Itapetininga (30/11), Bauru (01/12), Osasco (05/12), Itu (06/12), Várzea Paulista (07/12) e Diadema (08/12), onde toca no Masters of Noise Extreme Music Fest.

Júnior Martins, vocalista da Escafism, dá um panorama sobre o ânimo da banda antes da tour. "Estamos ansiosos pra mostrar nosso trampo. Por onde passamos somos bastante elogiados e agora iremos a locais que são referências na música extrema. Foi tudo muito bem planejado e esperamos que após a tour iremos colher bons frutos", comentou.


Cartaz da "Spreading The Pain"

Em terras chilenas a Escafism despeja toda sua brutalidade sobre as cidades de Santiago, Concepción e Roncagua, em três noites seguidas (13, 14 e 15/12). Os amazonenses retornam para Manaus e fecham a tour com uma gig no dia 21 de dezembro.


Suporte na estrada 


A "Spreading The Pain" durante as datas em São Paulo tem o agenciamento da veterana LBN Agency. Já no Chile, o suporte é da Nema Prods. Júnior Martins comemora as parcerias conquistadas para o suporte da banda na "Spreading The Pain".

"Os acertos para a tour em São Paulo foram feitos pela LBN, pelo Diego, que fechou as datas. Temos contato desde as negociações para trazer o Rebaelliun a Manaus no início de 2024. No Chile, nosso amigo Max vendeu as datas. É um cara responsável que respeita e valoriza as bandas underground, trabalhando com várias do Brasil e América do Sul. São parcerias que podem gerar outras tours", afirmou.


Álbum e nova formação 


Com um álbum cheio (que tem o mesmo nome da tour) em produção, a Escafism fará a excursão com nova formação. Além de Júnior nos vocais, a banda tem no front line Neoman Grinder (baixo), Anderson Souza (guitarra) e Sid Lima (bateria).

"A banda está com nova formação e vem com uma pegada mais técnica e agressiva. Acredito que os apreciadores do nosso som e do death metal irão se agradar bastante", disse Martins.


Masters of Noise 


Durante a passagem por São Paulo, a Escafism participa, no dia 08 de dezembro, do Masters of Noise, um dos festivais independentes que mais cresce no Brasil, sendo reconhecido como uma versão nossa do cultuado Obscene Extreme Festival. E a Hellconfesso é outra amazonense no cast do evento que junta 80 bandas na edição de 2024.


Escafism foi um dos primeiros nomes escalados para o M.o.N 2024


"Será uma honra participar de um grandioso festival, uma grande vitrine do underground nacional, juntos com nossos irmãos da Hellconfesso. Vai ser memorável. Estamos preparando um set list especial para o Masters of Noise", adiantou Júnior.


Confrahell 


Mas antes de sair do Amazonas a Escafism tem um compromisso em casa Junto a Burying Existence, Necrovisceral, Glaucoma e Katharzian (voltando de um ano longe dos palcos), a Escafism participa da Confrahell. 


Cartaz da Confrahell 

Além de reunir os aficionados em música extrema, o evento tem a intenção de fazer um caixa para ajudar nos custos da "Spreading The Pain". A Confrahell acontece no dia 20 de novembro, na Maloca do Edu (Rua Antunes Maciel, 369 - Flores. Próx. à Avenida das Torres). Os ingressos custam R$ 25. 

*por Artur Mamede 



sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Ofensiva Sonora levanta a bandeira do rock das ruas

Ofensiva Sonora, projeto solo de Fábio Belluci (guitarrista das bandas Cólera e Epidemia, também vocalista nesta última), chegou com tudo em outubro. Foram três singles lançados em menos de 10 dias. Todos, da parte gráfica às gravações e processos de distribuição online, na base do FVM.


E isso com o Cólera rodando o Brasil em uma excursão de poucos dias de folga, mostrando o comprometimento de Fábio com o rock das ruas encarnado no punk e hardcore.

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O rock das ruas nunca vai morrer 


O subtítulo acima dá nome ao primeiro dos três singles da Ofensiva Sonora. Lançado em 8 de outubro, a faixa segue a linha punk/HC numa letra de métrica quebrada que casa com o tema: questionar os padrões estéticos/sonoros impostos por produtores e o mercado (ouça AQUI "O Rock Das Ruas Nunca Vai Morrer").




No Bandcamp desde 15 de outubro, "Destino Manifesto" tem uma letra contundente, lembrando a conquista, à base de massacres de povos originários, do Oeste dos EUA. O single remete a The Clash, da capa ao uso de dois refrões, passando pelo esmero em letra e música (clique aqui e ouça "Destino Manifesto").


Capa de "Destino Manifesto" por Nicole Taille

"Destino Manifesto" teve as vozes registradas no Dual Noise Estúdio (São Paulo) e a masterização de João N. A capa, assinada por Nicole Taille (baixista da Epidemia), é claramente inspirada na arte de Gen Greif para "Give 'Em Enough Rope" do The Clash.


Um riff estridente e marcante inicia "Centro Ilusório", disponível desde o dia 17. Questionadora, a letra mostra a veia compositora de Belluci. Retalhos (e patchs) de bandas da primeira onda do punk são ouvidos na faixa,mas isso não a limita aos aficionados do estilo. Aqui está "Centro Ilusório". Acesse e ouça ALTO!




Sabe-se das pretensões de Fábio Belluci em lançar um álbum cheio da Ofensiva Sonora em CD físico. E esperamos por isso.

Em tempo: Agora em novembro. "Subterrâneo" primeiro álbum da Epidemia (Fábio Belluci - guitarra/vocal, Nicole Taille - baixo/backing vocal e André Chessas - bateria/backing vocal) completa um ano de lançamento (OUÇA AQUI). Apreciem.

*por Artur Mamede







sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Desalmado segue como quarteto

Estevam Romera não é mais guitarrista do Desalmado. A novidade foi publicada na tarde desta sexta-feira (11) nas redes sociais da banda. A saída de Estevam se deu por conta de outras atividades profissionais que o afastavam das gigs.


Assim, a banda paulistana de death/grind segue com Caio Augusttus (vocal), Marcelo Liam (guitarra), Bruno Teixeira (baixo) e João Limeira (bateria), uma formação bem comum para quem acompanha o Desalmado desde o lançamento de "Mass Mental Devolution", em 2021, e os shows de divulgação deste álbum.


Capa de "Mass Mental Devolution" do Desalmado 

Ouça "Mass Mental Devolution" clicando AQUI.

Ricardo Nützmann, baterista, já havia se desligado do Desalmado em janeiro, após 18 anos com a banda, alegando motivos pessoais e internos.

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... fomos nos adaptando a essa nova realidade 


Confira aqui, na íntegra, a publicação onde o Desalmado anuncia a saída de Estevam:

"Desde o lançamento de Mass Mental Devolution, em diversas shows, as pessoas chegavam até nós e perguntavam: 'E o Estevam?'

O Estevam não pôde participar de vários shows porque estava envolvido com outras atividades, como seu trabalho de tour manager, que o fazia passar mais da metade do ano fora do país. Por diversas vezes, o Desalmado se apresentou como quarteto por conta disso.


Estevam Romera com o Desalmado (foto: Maya Melchers)

Fomos nos adaptando a essa nova realidade, mantendo o Disa ativo na estrada e também no processo de composição de novas músicas, com o Estevam colaborando como podia.

Agora chegou o momento de anunciar o inevitável: devido a essa nova realidade, Estevam oficialmente não faz mais parte do Desalmado. Ele continuará colaborando conosco em algumas atividades internas, mas não mais como integrante da banda.

Estevam foi fundamental na construção e estruturação do que o Desalmado se tornou. Somos muito gratos por tudo isso e, de alguma forma, continuamos juntos nessa jornada.

Obrigado, STEVE ROMEROS!"

*por Artur Mamede 



Flesh Grinder - "Biacromioxifopubiano" tem capa e track list divulgados

O Flesh Grinder, trio catarinense de splatter/goregrind/death metal, divulgou recentemente a capa e o tracklist de "Biacromioxifopubian...