sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Demisch - duo lança o sabbhático single "It (The End)"

Conhecidos nas redes sociais e região onde residem, desde que eram Os Desconhecidos,, Emilly e Dennis Schivittez reativaram o duo Demisch e, para 2025, um novo álbum está quase finalizado. O single "It (The End)", lançado em 24 de janeiro, é a primeira faixa divulgada do sucessor de "Nuclear Medusa", de 2022.


"It (The End)" mostra a progressão dos Schivittez, que vêm acumulando milhas em tocadas e estúdios desde a criação d'Os Desconhecidos em 2015 (ainda sem Emilly). No single recém lançado, os irmãos Dennis e Emilly, com 17 e 14 anos, respectivamente, apostam mais fichas no que já havia sido proposto no álbum de 2023 e executam uma densa e pesada mistura de heavy metal, doom e stoner.


Capa do single "It (The End)" do Demisch 


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Além da Demisch, e da encerrada, em 2015, Os Desconhecidos, a dupla Emilly (baixista/backing vocal) e Dennis (baterista, guitarrista e vocalista) tem seus nomes registrados como integrantes da Pós-Pandemia, projeto punk/HC formado com o padrasto e produtor Enio Pereira.

Aqui está "It (The End)". Acesse e ouça ALTO!


Cartão de visitas assombrado 


Cartão de visitas para o segundo álbum da Demisch, "It (The End)" tem gravação e produção, caseira, assinada por Enio Pereira (co-autor de letra e música com Dennis) e mixagem/masterização de Joe Marshall.


Enio Pereira, Emilly e Dennis Schivittez


A faixa, ora mergulha nas afinações pantanosas do doom, ora explode em riffs estridentes. O baixo seguro e pesado de Emilly marca a cadência grave e hipnótica da bateria. Esse vigoroso instrumental faz a cama (caixão) para a voz de Dennis, que alcança notas altas e desesperadas puxando para as primeiras gravações de Ozzy. O uso de dobro na voz cria uma atmosfera fantasmagórica para o registro. Mais um acerto da produção.

Guardem o nome. Procurem a Demisch.

*por Artur Mamede 


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sábado, 25 de janeiro de 2025

Thrashbound lança o mini-EP "Metal Witch"



"Metal Witch", o mini-EP lançado no último dia 23, é mais uma amostra do poderoso speed/thrash executado pelos paraenses da Thrashbound. Calcado no metal old school a obra, de duas faixas, tem todos os elementos do subgênero, da arte da capa aos riffs, da estética visual a velocidade de baixo e bateria, mais a urgência nos vocais.


O mini-EP, gravado no home studio de Derick Fredhelme atual guitarrista base da banda, foi produzido por Matheus Batalha e Derick, sendo masterizado pelo estúdio Lado B, em um processo de quatro meses de trabalho, de sua criação ao lançamento.

Aqui está "Metal Witch". Acesse e ouça ALTO!

A masterização foi feita por outro grande amigo da banda, João Diniz, dono do Studio Rec. Ladob. "Metal Witch" se completa com a arte da capa, assinada pelo ilustrador Diogo Lobo, mostrando uma feiticeira do heavy metal realizando um sacrifício para manter sua juventude.


Capa de "Metal Witch" por Diogo Lobo


"Metal Witch" dá continuidade ao single de 2022 que tem o sugestivo título de "Need of Speed". A referida faixa foi a estreia oficial da Thrashbound que havia sido criada entre 2020/2021, durante a pandemia, com a proposta de criar um som rápido e pesado, sem firulas, inspirado em bandas old school do gênero, sempre tentando conciliar agressivade nos arranjos e nas letras.

Leia tambémManger Cadavre? solta faixa título do novo álbum

Nesse tempo de atividades a Thrashbound  evoluiu e ampliou suas influências, incorporando elementos não apenas do speed e thrash metal, mas de outros estilos também, resultando em um som mais maduro, porém, sem perder a agressividade que caracteriza o espírito dos anos 80, o que pode ser ouvido em "Metal Witch".

Formada atualmente pelos fundadores João Gomes (baixo / vocais) e Matheus Batalha (guitarra solo), mais o guitarrista base Derick Fredhelme e o baterista Paulo Castro, a Thrashbound conseguiu no mini-EP, de uma só tacada, fechar um ciclo e dar um passo a diante.


Faixa a faixa 


Faixa de abertura do mini-EP, "Speed Thrash Attack" foi a segunda música da banda, composta antes da Thrashbound entrar em um estúdio ou subir no palco.

"Metal Witch", segundo a banda, é uma música bem recente, composta no período de gravação. Matheus estava aquecendo e brincando quando criou o riff espontaneamente na guitarra e logo percebeu que poderia sair uma música e enviou a ideia para o vocalista João, que rapidamente escreveu uma letra.

Para saber mais sobre as composições, o Riffmakers pediu a Matheus Batalha um faixa a faixa de "Metal Witch". Confira abaixo.

"A faixa 'Speed Thrash Attack' fala sobre como é ser um banger! Sobre como é estar no meio de um show e todo o sentimento que ele transmite aos nossos corações: adrenalina, êxtase, felicidade. É uma música com o propósito de banguear com seu amigo", disse Batalha.

"Já 'Metal Witch' é sobre a mulher headbanger! É uma exaltação a todas elas, na verdade. A principal ideia dessa música é mostrar como garotas podem ser tão duronas quanto os caras ou até mais!

Foi uma música pensada para o público feminino. Tanto que a arte da capa retrata a Metal Witch matando um assediador sexual da forma mais violenta possível.

Há uma teoria de que a mulher da capa foi inspirada em uma amiga real da banda, mas isso é lenda.

O tema da letra já era algo que a banda tinha em mente: exaltar as mulheres headbangers, que, embora sejam poucas no nosso nicho, existem. E esperamos que elas se tornem ainda mais numerosas!", finalizou o guitarrista.

*por Artur Mamede 

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Manger Cadavre? solta faixa título do novo álbum


Antecipando o lançamento digital e a versão física (CD) do álbum 'Como Nascem Os Monstros',  o Manger Cadavre? disponibilizou nesta quinta-feira (23) a faixa título do sucessor de "Imperialismo" (2023) nas plataformas de streaming.


"Como Nascem Os Monstros", a faixa, já vem sendo executada ao vivo há algum tempo, tendo uma pequena amostra registrada na passagem do Manger Cadavre? pelo Obscene Extreme Festival de 2024.

Já o álbum, versão digital, sairá no início de fevereiro via Blood Blast Distribution. O  material em formato físico será lançado pelos selos Vertigem Discos, Brado Records, Helena Discos e BC Noise Records. A pré-venda será aberta em breve, afirma a banda.

Aqui está "Como Nascem Os Monstros". Acesse e ouça ALTO!

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Capa de "Como Nascem Os Monstros" por Barbara Gil

Medo como fonte primária de neuroses 


Formada por Nata Nachthexen - vocal, Paulo Alexandre - guitarra, Bruno Henrique - baixo e Marcelo Kruszynski - bateria, o Manger Cadavre? iniciou as atividades, ininterruptas, em 2011, em São José dos Campos (SP), praticando uma fusão de hardcore/crust/death combativo, libertário e abertamente antifa.

E com essa veia insurgente que o Manger Cadavre? gravou o álbum de 12 faixas, em setembro do ano passado. "Como Nascem os Monstros' foi gravado no Family Mob Studio (SP), com captação e edição por Leonardo Mesquita, mixagem por Otávio Rossato e masterização por David Menezes. A arte de capa é assinada pela Barbara Gil, foto de e layout/design gráfico por Alcides Burn.

"Como Nascem Os Monstros", pode ser considerado conceitual, como os últimos trabalhos de média e longa duração da banda. Quanto a temática, o Manger Cadavre? afirma "O trabalho, que é temático, fala sobre o medo como fonte primária de neuroses, aprofundando por vezes de forma direta ou subjetiva sobre a causa de paralisias, comportamentos nocivos para o indivíduo e como nos torna algozes para o outro. Na esfera política, falamos sobre seu uso como fonte de persuasão para manutenção de poder e desmobilização de coletivos de resistência. Abordamos também a influência dos aparatos das mídias sociais como ferramentas de manipulação e estímulo de comportamentos calcados sobretudo no medo. Por fim, o medo transforma-se em terror para aqueles que vivem em zonas de conflitos e guerras financiadas por abutres que estão no alto."

A arte do álbum veio desse conceito. "A ilustradora londrinense Bárbara Gil, partiu do pedido da banda que gostaria de algo que mesclasse o anatômico com o abstrato, em que os 'monstros' saíssem de onde nasce o medo. Ela não poderia ter feito uma representação melhor", escreveu o Manger Cadavre? em suas redes sociais.


Track list


01- Insônia 

02- Engaiolados 

03- Obsolescência Programada

04- Como Nascem os Monstros

05- Terceira Onda

06- Paralisia 

07- Retórica do Silêncio 

08- Mortos que caminham

09- Murmúrio 

10- Efêmero 

11- Câncer do Mundo (Capitalismo)

12- Abutres


*por Artur Mamede 


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quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Drowned - "Brasil Visceral" já tem data de lançamento


Do álbum "Brasil Visceral", do Drowned, já sabíamos (por meio de uma excelente campanha de divulgação na internet) do título e do teor da referida obra. E finalmente a veterana banda mineira anuncia a data de lançamento: 1° de abril de 2025.


A data escolhida é carregada de simbologias. Popularmente conhecido como o Dia da Mentira, 1° de abril é visto pela banda como a cara do país das fake news. E isso vem de muito tempo, o golpe militar que mergulhou o Brasil em um regime de exceção de mais de 20 anos, foi cometido no Dia da Mentira de 1964, mas os milicos, para maquiar a história, cravaram 31 de março como data oficial.

Mas voltando ao álbum, "Brasil Visceral" terá lançamento em formato físico pela mítica Cogumelo Records. O disco está sendo produzido pela própria banda e terá capa assinada por Fernando Lima, ilustrador e vocalista do Drowned.

Leia também: Cristiano Fusco, riffmaker fundador do Torture Squad, morre aos 53 anos

Sem medo de "rachar o movimento"


"Brasil Visceral" reforça o posicionamento direto e reto do Drowned (Fernando Lima - vocal, Marcos Amorim - guitarras/backing vocals, Rodrigo Nunes - baixo e Beto Loureiro - bateria) em falar de temas que são evitados por muitos para "não rachar o movimento". 




Lembrando que esse posicionamento não é de ontem, um exemplo é o ótimo "Bio-Violence" que já tem quase duas décadas de lançamento.


Campanha de divulgação 


Na estratégia de divulgação de "Brasil Visceral" o Dtowned já publicou 10 singles. A série que compõe o álbum aborda a hipocrisia da elite (e de quem acha que faz parte desta) e o recrudescimento do reacionarismo, facilmente reconhecidos nos títulos "Desgraça Urgente", "Ao Pó Voltarás", "Que a Forca Esteja com Você", "Misoginia em Cristo ", "Expresso 1888", "Ecocídio Napalm", "Deus me Livre de Deus", "A Bancada do Pistoleiro", "Positivo Inoperante" e "Sem Lugar de Fala".

Todos os singles de "Brasil Visceral" e vídeos recentes do Drowned podem ser vistos na página do YT da banda (veja aqui).

Por aqui, aguardamos a divulgação da capa e a data de distribuição nos streamings. 

*por Artur Mamede 

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Cristiano Fusco, riffmaker fundador do Torture Squad, morre aos 53 anos

 


O guitarrista e fundador do Torture Squad, Cristiano Fusco faleceu na manhã da última quinta-feira (16), aos 53 anos. O riffmaker lutava já há alguns anos contra um agressivo câncer de medula óssea.


Fusco fundou o Torture Squad em 1990. Com a banda gravou a demo "A Soul in Hell" (1993) e os álbuns "Shivering" (1998), "Asylum of Shadows" (1999) e "The Unholy Spell" (2001). O músico deixou o TS em 2002. Em 2005 criou o Distort, que lançou o álbum "Terror Against Greed" (2008).


Headbanger até o osso 


"Um headbanger que tratou a sua paixão pelo metal com maestria. 

Um dos maiores Riffmakers…. A desculpa de se ter uma banda era somente para criar riffs, essa é a verdade…  

Headbanger até o osso…

Na vida do Torture Squad, o ato de resistência de ser fiel a paixão pelo metal começou da sua base, e essa base se chama Cristiano Fusco.

Vá em paz querido irmão e muito obrigado pelos seus riffs, a irmandade de anos e todas as portas que você abriu.

Força para família, amigos e fãs da sua música.

RIP Cristiano Fusco", escreveu a Torture Squad em suas redes sociais.

Ficam aqui as homenagens do Riffmakers a Cristiano Fusco.

*por Artur Mamede 

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The Mist - novo álbum já tem nome


O The Mist anunciou na última quinta-feira (16) o título de seu novo álbum. Batizado como "The Dark Side of the Soul" a obra marca a volta da banda mineira aos projetos de longa duração, tendo o último full lenght, "Gottverlassen", lançado em 1995.


"The Dark Side of the Soul" está previsto para sair no segundo semestre de 2025, mas antes disso o The Mist promete para muito breve um single oficial, que junto a demo "Geppetto's Song" será uma prévia do que se pode esperar do álbum.

Aqui está "Gepetto's Song". Acesse e OUÇA ALTO!

Capa de "Gepetto's Song" por Bozó

Formação estável 


Fundada em 1989, o The Mist de 2025 tem a formação mais estável da carreira. Com Vladimir Korg nos vocais, Edu Megale (guitarra), Wesley Ribeiro (baixo) e Riccardo Linassi (bateria), time unido desde 2018, a banda conta com André Damien (Paradise in Flames) na produção de "The Dark Side of the Soul".

Com essa mesma formação o The Mist já havia lançado o EP "The Circle of the Crow" em 2022 e feito algumas gigs desde então, o que só trouxe expectativas para a criação de um novo álbum. Agora é a vez de "The Dark Side of the Soul". Aguardamos.

*por Artur Mamede 

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Räncör de 2025 tem novo EP, novo integrante e nova logo

 


A banda paraense de fastcore Räncör abre 2025 como uma batelada de novidades. De cara, vem o EP "Colapso" lançado no último dia 04/01. Dias depois, nesta quinta-feira (9), anunciam a entrada do guitarrista Wesley Ferreira e a troca do logotipo que ilustra as capas desde a demo auto intitulada de junho de 2023.


Assim a formação rancorosa de 2025 tem, além de Wesley, Nia Lima e Luís Miller- vocais; Laura Silveira - baixo e Felipe Salles - bateria.

"Colapso" conta com três faixas rápidas (em ritmo e duração, tendo a mais longa 2'17"). O EP tem inserções de áudios que enriquecem a obra, como um trecho de "María da Vila Matilde" de Elza Soares, na faixa "Ciclo Estrutural" e uma fala do filme "Bicho de Sete Cabeças", na track de mesmo nome. A última faixa, "Maldita Rotina", tem a participação orgânica do baterista e produtor Paulo Wallace.

Aqui está "Colapso", acesse e OUÇA ALTO!


Capa de "Colapso" por Viscera 

Como deve ser tocado


"Colapso" junta, na sua curta duração e grande alcance destrutivo, punk, hardcore, grindcore, powerviolence e os cambáus, fazendo de sua audição uma agradável experiência para os mais chegados.

O EP foi gravado em outubro de 2024, ainda com o guitarrista (agora segunda voz) Luís Miller, e é segundo a Räncör "uma explosão de hardcore exatamente como deve ser tocado!".

"Colapso" tem a arte da capa assinada por Viscera, ilustradora e vocalista da banda Møer, de Maceió (AL). A capa ainda leva o logotipo que acpmpanhou a banda em vários registros, portanto, é história.

Mas já nos primeiros dias deste ano a Ráncör exibe um novo logotipo, assinado pelo designer gráfico Magnum Lima.

Räncör 2025: nova logo e novo integrante 


Track list 


01. Ciclo Estrutural 
02. Bicho de Sete Cabeças 
03. Maldita Rotina 

*por Artur Mamede 

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

The Host - single é prenúncio de novo álbum

"The Origin Through the Void", grandioso single lançado também em clipe pela The Host, fechou o ano de 2024 da banda e é também um passo em direção ao lançamento de "Ars Tenebrarum", aguardado full album que sucederá o EP "War, Chaos and Blasphemies" (2006).

O uso do termo "grandioso" no parágrafo de abertura desta matéria não é uma adjetivação gratuita. "The Origin Through the Void" é um mastodôntico combo de fúria, desolação e desesperança blackened/death metal e mais um êxito da The Host (W.A.R - letras e vocais; Janderson - guitarra [obs.: não participa desta faixa]; Alexandre Resende - baixo; Haereticus - teclados e orquestrações e M. S. Werkhauser - bateria).


Capa de "The Origin Trough the Void"


A faixa também se agiganta (em seus nada entediantes 4'59" de duração) com participações especiais, temática e ambientação sonora, vocais líricos e coro e um trecho de "O Anticristo", do filósofo F. Nietzsche, declamado soturnamente em alemão.

Aqui está "The Origin Through The Void". Acesse e OUÇA ALTO!


Colabs enriquecem o single 


"The Origin Through The Void" é enriquecida com os vocais líricos e coros de Marcella Meguria (Arguerom, Libre), mais André Damien (Paradise In Flames) na primeira e segunda guitarra e Pedro Duarte (Payback) na terceira guitarra. 

As colabs são muito bem exploradas no clipe editado pela própria banda e produzido por André Damien, que uniu, em preto e branco, a The Host e convidados, que fizeram suas partes em lugares distintos.

O registro em áudio também foi feito em diferentes locais, com produção da The Host e mixagem e masterização de André Damien.

Alexandre Resende conduziu as gravações de vocais, baixo, terceira guitarra e guitarra principal (base) no X Music Studio; André Damien fez sua parte no Maçonaria do Áudio; Haereticus gravou os teclados, orquestrações e a declamação nietzschiana no Heretic Music Studio e os vocais líricos e coros foram feitos sob a supervisão de Jeff Belarmino no Belarmino's Studio.


O novo álbum 


Com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2025, "Ars Tenebrarum" é o ressurgir da The Host, que a contar de "The Origin Through The Void" e "Blasphemare MMXXIII" (lançado em setembro do ano passado), já se posiciona entre os grandes álbuns do ano. Aguardamos.

*por Artur Mamede 

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terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Exxxpurgo Letal lança "O Retorno do Algoz"


Exxxpurgo Letal, a entidade metálica do speed thrash amazonense, lançou no dia 06/01 o poderoso EP "O Retorno do Algoz", uma ode destronca pescoço ao jeito old school de executar e viver o metal. A princípio encontrado apenas no YT, a obra logo se espalhará por outras plataformas e terá uma versão física limitada, promete a banda.


"O Retorno do Algoz" encapsula em 9'21" três faixas (contando a intro) violentas, rápidas e carregadas de fúria, mantendo alto o fogo da forja que gerou em 2017 o EP "O Ataque da Succubus".

Aqui está "O Retorno do Algoz". Acesse e OUÇA ALTO!


Criatividade e fúria 


"O Retorno do Algoz" mostra a Exxxpurgo Letal (Kleberson "Iron Beast" - vocal, Alessandra "Slaughter" - baixo, Adrian "Mad" - guitarra e Linnu "Speedhammer" - bateria) em uma ótima fase criativa e furiosa.

O EP, gravado em Manaus, foi mixado e masterizado por Thiago Bezerra do estúdio Madness Music, de São Paulo. Thiago produziu os materiais da também amazonense Saldo Desigual Moral (SxDxMx). Essa proximidade e o resultado com a citada banda, segundo Kleberson, serviu de parâmetro para a escolha.



Capa e contracapa de "O Retorno do Algoz"


Speed thrash até a medula 


A arte de "O Retorno do Algoz" tem assinatura do frontman  Kleberson “Iron Beast”, também responsável pelas letras do EP que têm a métrica muito bem encaixadas no poderoso instrumental.

"Tudo busca se unir, de forma que crie a identidade da banda em cima daquilo que esteticamente a gente considera old school", disse Iron Beast.


O frontman Kleberson "Iron Beast"


O vocalista explica a busca por essa identidade, seja tanto na estética quanto no som. "A Exxxpurgo Letal segue trazendo speed metal pra cidade de Manaus até quando a gente aguentar. De certa forma acreditamos que a banda é um grito de resistência, isso porque o que mais a gente vê aqui em Manaus é o thrash ou death metal de 'bermuda camuflada'", afirma.

Kleberson reforça ainda mais suas convicções. "Nada contra, porém não é algo que a nossa banda busca se encaixar. Bem, somos uma das poucas bandas que tenta se manter fielmente nos moldes do heavy metal antigo e vamos continuar assim", finalizou.


Track list 


01. Omen Exxx Metallo (Intro)
02. O Retorno do Algoz
03. Heavy Metal Sabbath

A Exxxpurgo Letal não é uma promessa, é realidade. Como dizem os seguidores da banda "Não tem jeito. É o AÇO!".

*por Artur Mamede 

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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Escafism - vocalista faz balanço da "Spreading the Pain Tour"



A Escafism, banda amazonense de slamming brutal death, encerrou em dezembro a "Spreading The Pain", uma tour de 12 datas com início em Manaus, passagens por São Paulo e três gigs no Chile.


A maratona teve início no dia 10 de novembro, na Confrahell, ainda em Manaus. No dia 29, a Escafism desembarcou em São Paulo para um show. Depois segiu para cidades do interior deste estado, fazendo Itapetininga (30/11), Bauru (01/12), Osasco (05/12), Itu (06/12), Várzea Paulista (07/12) e Diadema (08/12), onde tocou no Masters of Noise Extreme Music Fest. 

A Escafism tocou ainda em terras chilenas, devastando Santiago, Concepción e novamente Santiago, nos dias 13, 14 e 15/12, respectivamente. Na volta para casa a Escafism fechou a tour no 1° Tartária Metal Fest (21/12).




Após um breve descanso, Júnior Martins, vocalista da Escafism, procurou o Riffmakers para contar detalhes da tour, o que inclui perrengues financeiros, boa receptividade do público e até mesmo um terremoto no Chile.

O Riffmakers topou a proposta e abaixo o leitor pode conferir o relato, em primeira pessoa de Júnior sobre a "Spreading the Pain Tour", concluída com êxito junto aos companheiros de banda Neoman Grinder (baixo), Anderson Souza (guitarra) e Sid Lima (bateria). Confira.


Primeira etapa da tour e primeiros apertos 


"A tour rolou com muita dificuldade. Especialmente a parte logística da primeira etapa em São Paulo. Os pedágios, mais a logística (transporte e alimentação, por exemplo) levavam todo o cachê. Mas em relação aos shows, em todos fomos muito bem recebidos e elogiados, por sermos de Manaus e tocarmos nosso death metal técnico. Foi um intercâmbio e network muito interessante, gerando interesse de selos, produtores e casas de show."

"Tivemos shows lotados, com exceção de um, que por ser realizado num domingo, teve um público baixo. Só agradecemos a quem foi aos eventos. Agradecemos ao amigo Wendel Marinho que nos abrigou por três semanas nessa primeira etapa da Spreading the Pain Tour. Sem esse apoio seria quase impossível."


Desembarque no Chile: frio e terremoto 


"Chegamos ao Chile, com nossos próprios recursos, dois dias antes da primeira gig. Com a moeda local tendo o mesmo valor que o dólar, as dificuldades foram imensas."



"Ainda antes do primeiro show, na última sexta-feira 13 do ano, estávamos no hotel, no quinto andar, quando houve um terremoto na capital chilena. Foi uma surpresa agoniante, nunca havíamos passado por isso, nem por nada parecido. Havia gritaria nas ruas e a gente, que estava deitado, levantou sem saber o que fazer enquanto o edifício balançava. Mas não foi nada grave."


"Fomos até o La Comarca, a casa onde rolou o show. Fomos muito bem recebidos pela Carolina Marin (produtora do evento), pelas bandas e pelo público."



"O público gritava Brasil e Escafism em apoio a banda. Isso foi mágico, pois eles nunca haviam visto a Escafism e muitos nem haviam ouvido. Isso deu força para continuarmos, já que ainda havia um show em Concepción e outro de retorno em Santiago."

"Encaramos uma temperatura baixíssima na etapa chilena da tour, sendo Concepción a mais extrema. Lá fomos recebidos por Evelyn. Assim como ela, Carolina, em Santiago, honraram o acordo que fizemos antes da tour, então só cabia à Escafism executar o seu melhor, o que fizemos e pôde ser comprado pela reação do público."


Conterrâneos acompanhando a tour 


"Em São Paulo encontramos alguns amazonenses, isso foi muito motivador. No Chile, conhecemos Max e sua esposa Marja, que saíram do Amazonas para nos ver. Eles nos deram uma força imensa e por eles teremos uma gratidão eterna."



"Não foi fácil sair do Amazonas para esse rolê. Foi muito difícil, mesmo. Principalmente quanto à parte financeira, mas conseguimos com o apoio dos produtores, amigos e público."


Quebrando tudo em SP


"Em SP, os agradecimentos vão, sobretudo, ao Ephrain da Antroforce. Um apoio que nos deu força para prepararmos outra tour. Estamos analisando essa proposta e logo faremos o anúncio."

"Ainda em SP, em Diadema, fizemos o Masters Of Noise. Organização nota 10. Fomos a penúltima banda do primeiro dia de festival, mas o público não arredou o pé e ficou para ver a Escafism. Lá também encontramos conterrâneos e deixamos nossa marca no evento e construímos um bom network."



"Não podemos deixar passar a lembrança do show em Itapetininga (SP), o primeiro dessa etapa, onde tocamos com o Vulture e fomos hospedados na casa do Adauto Xavier, vocalista da banda. Foi suporte total para um evento magnífico."



Saldo da Spreading the Pain Tour 


"Em resumo, fomos muito bem recebidos e elogiados por nossa postura, como pessoas e como banda. Parcerias foram estreitadas, para muitos foi o primeiro contato com a Escafism e quem já conhecia pôde ver ao vivo o que imaginava ser um show nosso. Pelo feedback recebido, acho que cumprimos as expectativas."


XXX

Para quem está tendo o primeiro contato ou quem já aprecia a Escafism, sugiro que sigam os caras nas redes sociais, assistam os vídeos, ouçam os álbuns e adquiram o merch da banda. É com esse apoio que o underground sobrevive. APOIE SEMPRE!


*por Artur Mamede 

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Inferno Nuclear - lyric video chama para novo álbum

A Inferno Nuclear publicou no último dia 07 o lyric video de "Inferno Nuclear". A faixa abre a campanha de promoção do novo álbum,...