segunda-feira, 23 de junho de 2025

Cranium Crushing - "Sacrifice of Shadows" ergue alto a bandeira do death metal


Lançado no último dia 20, "Sacrifice of Shadows", dos maranhenses do Cranium Crushing, levanta alto a bandeira do death metal da velha escola, onde a banda classifica seu próprio modo de executar o estilo como rápido, podre e violento.


E os três adjetivos sao realmente aplicados e ouvidos nas 10 brutais faixas de "Sacrifice of Shadows" que carregam a rispidez do death metal mais direto, emulando a ambientação hostil e satânica da virada 80/90, mas com personalidade própria.

Aqui está "Sacrifice of Shadows". Acesse e ouça ALTO!


Capa de "Sacrifice of Shadows"


Primitivo e brutal


Gravado e mixado por Ruan Cruz no KM4 Studio (São Luiz-MA), "Sacrifice of Shadows"  sucede "Destroy the House of God" de 2015, álbum que já mostrava todo o poderio de fogo da Cranium Crushing, um ataque matador registrado pela primeira vez em "Reaper of the Lives" do distante ano de 2009, que tem faixas resgatadas no álbum de 2015.

Leia tambémIneffabilis - por trás das "Máscaras da Sociedade"

Portanto, "Sacrifice of Shadows" marca a evolução da banda e sua persistência em executar o death metal primitivo e brutal, mas acompanhando o que a tecnologia atual oferece.

Se ouve aqui ecos de Deicide (na intro da faixa de abertura, a memória me jogou à uma audição em k7 de 'Satan Spawn, The Caco Daemon" no século passado), em algumas linhas de baixo e vocais. 

As guitarras trabalham moendo acordes, em conjunto ou duelando, como nos clássicos do Slayer e Possessed e a bateria segue impiedosa e potente, dominando toda a audição, sem apelar para malabarismos exibicionistas de centenas de BPMs.

É um grande momento para a formação da Cranium Crushing (Alexandre Costa e Raphael Marques – guitarras, Gabriella Vilar – bateria/teclados e Ricardo Marques – baixo/vocais), que crava o álbum de retorno como um dos grandes de 2025.


Track list


1. Sacrifice of Shadows

2. No Salvation

4. Abyssal Persecutor

4. Human Decay

5. Obscure

6. Sigil of Baphomet

7. Hell's Hierarchy

8. Scourge of God

9. Your Life is Torment

10. Depraved Repugnance


*por Artur Mamede


APOIE O RIFFMAKERS





sábado, 21 de junho de 2025

Ineffabilis - por trás das "Máscaras da Sociedade"


Imerso em death metal melódico/melancólico, o duo Ineffabilis lançou no ultimo dia 20 o full album "Máscaras da Sociedade", um sombrio retrato da ruína contemporânea de uma sociedade que se diz conservadora e moralista, mas que vive a esconder esqueletos no armário.


E é com essa visão, impressa em letra e música e se estendendo à arte gráfica, que LHenrique (todos os instrumentos, composições, letras e capa) e Héverton Áscaris (vocais) construíram as 13 faixas de "Máscaras da Sociedade".


O teor melancólico do álbum é encapsulado pelas faixas de abertura e encerramento, obras instrumentais de aparente tranquilidade. Das canções 2 a 12, toda esperança é esmagada numa onda de riffs death metal da antiga escola sueca, bateria em constante avanço e vocais urgentes.

Aqui está "Máscaras da Sociedade". Acesse e ouça ALTO!



Capa de "Máscaras da Sociedade" por LHenrique


Mergulho nas sombras humanas


A Ineffabilis descreve o álbum em um ótimo texto e em um dos trechos deste, despe a obra de interpretações subjetivas, cravando documentalmente o que realmente está dito e escrito: "Máscaras da Sociedade é um mergulho nas sombras humanas. Um ciclo de desilusão, ruído e resistência. Cada faixa é um espelho trincado refletindo dores íntimas e coletivas, envoltas em densas camadas melódicas. A hipocrisia social, o abandono emocional e o colapso moral se entrelaçam numa espiral de peso e beleza sombria."

Ineffabilis


Formada na segunda metade de 2024, a Ineffabilis tem em sua linha de frente nomes conhecidos do submundo. Executando as linhas melódicas e brutais do duo, LHenrique assinou obras com Circus Satanae, Disharmonious, Negative Delusion, Lutto e Last Grief e acumula passagens por Imminent Doom, Life Is A Lie e Dismal Gale.

Héverton Áscaris é ex-Eternal Malediction, e atualmente é também a voz da Acacia Crown e Imperium Infernale, bandas que guardam semelhanças, ainda que distintas, o que dá ao vocalista a cancha para interpretar as criações da outra metade da Ineffabilis.

A Ineffabilis mostrou-se ao mundo em agosto de 2024, quando lançou o primeiro single, "Espectro perdido" que veio ainda em versão lyric video (veja aqui).

Track list


1. Doce Presença (instrumental)
2. Anedonia
3. Sociedade condenada
4. Genocídio
5. Ecos de agonia
6. Renegados
7. Coração negro
8. Altar da negação
9. Pater familias
10. Relapso
11. Espectro perdido
12. Apartheid
13. Outro (instrumental).

"Máscaras da Sociedade" logo estará em todas as plataformas de distribuição digital e em outros formatos. Por enquanto, a sugestão é que a audição (e possível compra do álbum) seja feita pelo Bandcamp.

*por Artur Mamede

APOIE O RIFFMAKERS




domingo, 15 de junho de 2025

Throne of Maggots - loucura confessa pelo death metal 90


A loucura e paixão confessas pelo death metal sombrio e direto dos anos de 1990 gerou o nascimento de mais um super grupo (sim, eles existem no underground também) do estilo mo Brasil.



A entidade sonora encarna no Cérbero aqui batizado de Throne of Maggots, o power trio formado por Marcos Amorim (guitarrista do Drowned), Luiz Carlos Louzada (vocalista do Vulcano) e Henrique Lima (baterista, ex-Dirty Grave).

A primeira manifestação da Throne of Maggots foi lançada no início de maio. O single "Meet You In Hell" é uma poderosa faixa de 2'36" de duração, onde o trio destila um death metal da velha escola mas usando o aparato tecnológico de hoje, o que não compromete a proposta do projeto.

Aqui está "Meet You In Hell". Acesse e ouça ALTO!


Capa do single "Meet You In Hell" por Fernando Lima.


Toda honra ao OSDM



"Meet You In Hell" soa límpido e alto. Musicalmente é death metal técnico, rápido e agressivo, sem apelar para acrobacias e exibições vazias de resistência em guturações, riffs e BPMs.

Leia aqui: Disfagia - "Corrupção" é o novo EP da one-man-band

Destaca-se ainda a capa assinada por Fernando Lima (vocalista do Drowned), que captou a essência impressa no som. A arte lembra um pouco de alguns trabalhos de Dan Seagrave, grande ilustrador de bandas ilustres do metal extremo. 


A gênese do T.o.M



De acordo com o publicado recentemente pelo Throne of Maggots, a ideia de fazer um projeto que praticasse o death metal como nas antigas veio de conversas entre Amorim e Louzada, em maio de 2024.

Após as primeiras faixas compostas por Amorim, veio a convocação de Henrique para as baquetas e um ano de trabalho em estúdio.

O Throne of Maggots afirma ter repertório para o álbum de estreia. E por aqui, aguardo o resultado de tal esforço. Que venha logo!

*por Artur Mamede


APOIE O RIFFMAKERS




sábado, 14 de junho de 2025

Disfagia - "Corrupção" é o novo EP da one-man-band

O ultraviolento projeto grindcore de um homem só, que leva o nome de Disfagia, publicou no último dia 13 mais um EP. "Corrupção" tem oito faixas desarmônicas e rápidas, em duração e andamento, executadas por Victor Skullcrusher Viana.


"Corrupção" passa por muito pouco dos oito minutos e após o play o que se ouve são guitarras abrasivas, vocais cavernosos e uma bateria que ataca numa velocidade quase industrial. 

Aqui está "Corrupção". Acesse e ouça ALTO!


Capa de "Corrupção" por Victor Skullcrusher

Políticos na mira


Produzido, gravado e editado de forma caseira por Victor, "Corrupção" coloca os políticos na mira da metranca. Ainda há críticas contundentes ao colonialismo ianque, vícios em apostas online, picaretagem religiosa e um cover do Discharge.

Leia também: Payback - "Rataria" traz temas atuais ao velho thrash metal

As faixas são ultravelozes e em quase todas a bateria cessa abruptamente, o que torna o silêncio que vem depois ainda mais incômodo que a faixa que se acaba de ouvir. Uma boa sacada de Victor.


Outros projetos


Mortuário A.D, de death/thrash, Necrovomit 666, de black/death metal; Destruidor, de black/speed thhrash; Achalasia, de noisegrind e Wardog, de D-Beat, são os outros projetos de Victor Skullcrusher.

Assim como o Disfagia, todos os projetos citados estão disponíveis na web (sugiro a audição pelo Bandcamp). Acesse, ouça, compre, compartilhe.


Track list


1. Corrupção

2. Matar Todos os Políticos

3. Alimentando o Tigre

4. Morte ao Tio Sam

5. Carcaça

6. Porcos de Terno

7. F.O.A.D

8. The Nightmare Continues (cover Discharge)


*por Artur Mamede


APOIE O RIFFMAKERS



Payback - "Rataria" traz temas atuais ao velho thrash metal


“Rataria”, o novo trabalho da Payback, lançado no último dia 9, vem carregado de atualizações que enriquecem o thrash metal praticado pelos mineiros desde 2011.


O EP foca em temas atuais, na parte lírica, e musicalmente traz inovações ao jeito de compor da banda e do estilo onde se situam, acrescentando doses de death metal e tomando o controle de novas técnicas e tecnologias de estúdio.

Aqui está "Rataria". Acesse e ouça ALTO!


Capa de "Rataria" por Luís F. Loyola



"Rataria" tem cinco poderosas faixas, sendo quatro inéditas mais o single "Entre o Arame e o Arsenal", que também tem uma versão videoclíptica lançada em janeiro (veja aqui).



De conflitos pessoais à política internacional


Produzido por Alexandre Resende (Studio X) e mixado por Hugo Silva (Family Mob Studios), "Rataria" é uma progressão natural da Payback, motivada por mudanças de formação, trocas de estúdios e produtores, e aperfeiçoamento nas letras e sons.

O novo EP é mais polido (mas nem por isso pasteurizado) que “Violent Ecstasy”, álbum de 2023 e "Padecer" de 2020. Tudo aqui soa alto e límpido, captando as habilidades de Daniel Tulher – baixo e vocais, Igor Gustavo . Pedro Duarte – guitarras e Thiago Pena - bateria.

"Rataria" é o primeiro registro com letras totalmente em português da Payback. Nos trabalhos anteriores havia sempre algumas letras em nosso idioma, mas sempre em menor número que as escritas na língua inglesa.

A adoção da língua portuguesa aponta para um acerto da banda que agora atinge mais o público local e tem mais facilidade para discorrer sobre temas brasileiros, o que é uma marca da Payback.

Nas redes sociais Daniel Tulher comentou sobre o conceito do EP. "Nosso novo trabalho surge na necessidade de nos manifestarmos contra temas que têm nos influenciado direta ou indiretamente, principalmente a trama golpista no Brasil e o genocídio palestino, que o mundo acompanha inerte, infelizmente.”

De acordo com Pedro Duarte a temática densa impactou a parte instrumental: “A temática do disco, totalmente sombria, dialoga totalmente com o instrumental, que ganhou contornos mais dramáticos, pendendo para o Death Metal em alguns momentos.”

Outro destaque de "Rataria" é a capa produzida por Luís Fernando Loyola que captou a atmosfera lírica e sonora, imprimindo a brutalidade quase death metal da atual fase da Payback.

Tracklist


1 - Brainrot / Década da Decadência
2 - Estrela de Davi
3 - Sabor da Desgraça
4 - Rataria
5 - Entre o Arame e o Arsenal

*por Artur Mamede

APOIE O RIFFMAKERS



quinta-feira, 12 de junho de 2025

Rebaelliun - "Ignite" acende as chamas do novo álbum


Lançado no último dia 6 como single e clipe, "Ignite" é a chama que anuncia a chegada do álbum de retorno do Rebaelliun. A faixa também crava sua marca no death metal nacional por ser o primeiro registro oficial de Bruno Añaña como baixista e vocalista do trio gaúcho.


"Ignite" é carregada de fúria, peso, velocidade, agressividade e técnica e à essa mão de cartas, já suficiente para um bom jogo, acrescentaram os ases da experiência de dois anos de gigs no Brasil e Europa, que afiaram ainda mais a formação.


Gravada no início de 2025, após as tours de divulgação de "Under the Sign of Rebaelliun" (2023), "Ignite" tem mais de quatro minutos de um bem trampado death metal, com poucas pausas para respirar, fazemdo da audição uma experiência opressora aos não chegados, mas que ainda assim não deixo de recomendar.

Aquo está o clipe de "Ignite". Acesse e ouça ALTO.


Capa do single "Ignite"

Ignite


O clipe de "Ignite" é relativamente simples em sua concepção, com a banda executando a faixa em um galpão. Da concepção à prática há o salto que enriquece o audiovisual. Alternando planos abertos e closes, a boa iluminação e enquadramentos fora dos manuais, marcam positivamente a direção, montagem e fotografia de Alessandro Alves.



Frame de "Ignite". Direção de Alessandro Alves



O single/vídeo de retorno do Rebaelliun às composições registra o entrosamento do trio. Sandro Moreira, baterista da formação original (1998) mantém a chama do death metal da velha escola muito bem apoiado por Evandro Passos (guitarra) e Bruno Añaña (baixo e vocais), que ingressaram na banda após as trágicas partidas de Fabiano Penna (g) e Lohy Fabiano (b/v) em 2018 e 2022, respectivamente.

Añaña tumbém assina a letra (um dos pontos fortes do Rebaelliun desde sempre) com Sandro Moreira. Além de ser responsável pela gravação e mixagem de "Ignite".

Liricamente "Ignite" é uma bandeira da rebelião criticando verdades tidas como absolutas e o fanatismo que cresce sem questionamentos. A subjetividade pode levar a interpretação da letra à política, religião e até a dogmas que circulam no metal. 

Tais críticas já levaram a Rebaelliun a ser atacada antes, mas não vejo sinais de que a banda vai pedir arrego. A Rebaelliun está aí para acender o fogo e estabelecer a anarquia.

*por Artur Mamede

APOIE O RIFFMAKERS




quarta-feira, 11 de junho de 2025

Hellway Patrol - "Pânico Satânico" escancara o sensacionalismo midiático


Novo clipe da Hellway Patrol lançado no último dia 10, "Pânico Satânico" traz de volta o tema muito bem explorado pela mídia sensacionalista. E enquanto o assunto for pauta apenas para letra, música e bons clipes, tá tudo bem.


E foi usando destes instrumentos que o trio de heavy thrash deu forma à crítica contra a desinformação, notícias falsas, superstições e denúncias vazias de evidências e cheias de preconceito e ignorância.

Em "Pânico Satânico", a Hellway Patrol (Ricardo Pigatto - vocais/baixo, Wesley Sonomura - guitarras e o emprestado João “Gardenal” Limeira, da Desalmado, na bateria) se distancia da temática Mad Max de trabalhos anteriores e mergulha na realidade.


Musicalmente, a faixa ganha tons mais brutais, beirando o death metal em alguns trechos. E muito disso deve ser posto na conta de Limeira e dos backing vocals de Nata Nachthexen (vocalista da Manger Cadavre?), que acrescentaram peso e agressividade à faixa.

Aqui está "Pânico Satânico". Acesse e ouça ALTO.



Hellway Patrol em cena


A produção



Disponibilizado pelo Scena Lab, "Pânico Satânico", o clipe, tem direção de Allan Puzzy e Ricardo Pigatto (que também responde pelo roteiro). O vídeo abre com a encenação de im programa de TV abordando de forma sensacionalista mais um crime sem solução, logo, só pode ser "coisa do capeta".



Nata Nachthexen nos backing vocals de "Pânico Satânico"



O clipe, produzido pelo Guilda Lab,  tem tomadas externas com o trio, num bom trabalho de fotografia (direção de Allan Puzzy e assistência de Jonata Sena e Lucas Joelho).

A produção também acerta ao captar as boas atuações de Bianca Vilbert de Campos, Gabriel Bittencourt Mercer, Sofia Alberici Arbigaus, Breno Cilli e Johnny Marques. 

"Pânico Satânico" é mais um bom trabalho da Hellway Patrol e outra marca positiva no portfólio do Scena nesse baita esforço de difundir a produção independente. Acompanhem.

*por Artur Mamede

APOIE O RIFFMAKERS



 

domingo, 1 de junho de 2025

DeathBanger - "Satan Massacres" prevê o domínio do caos


"Satan Massacres", single lançado no último dia de maio pelos speed-thrashers paraenses da DeathBanger, aumenta a temperatura da forja NWOTM - New Wave of Thrash Metal - nacional.


A faixa recria por meio de riffs velozes e sujos, bateria e baixo em andamento frenético e vocais urgentes, a fase áurea de bandas do naipe da Dorssl Atlântica, Korzus, Taurus e outras de igual quilate.

Aqui está "Satan Massacres". Acesse e ouça ALTO!

Capa de "Satan Massacres" por Daivison Vasconcelos


Caos e terror dominando o mundo


"Satan Massacres" também traz de volta um tema recorrente à ala mais radical do speed thrash: o domínio do mal sobre o mundo.

De acordo com a banda, a faixa e sua letra, descrevem um mundo dominado e conquistado por Satã e o caos e o terror durante seu reinado de perseguições aos cristãos.

Leia tambémMortuário A.D - resgata death/black BR dos 80

"Satan Massacres", apesar de só agora ter sido lançada, foi escrita em 2016 ou 2017, conta o vocalista Ramonth Miranda. "A letra estava pronta, uma das primeiras da banda, mas a música só veio em 2018 e veio sendo trabalhada até então", disse o músico.

O resultado de tanto esmerilhamento é uma track brutal gravada e captada por Alexandre Durães, que só cresceu com a mixagem e masterização de Ivan Guilherme da Gore Zone Studios.  

Por enquanto é isso, mas a DeathBanger (João Gomes - baixo, Rob França - bateria, Ramonth Miranda -vocal e Thiago Cruz - guitarra) pro.ete para breve um full album, dando continuidade a discografia iniciada em 2018 com o EP "Reborn from the Ashes" e os singles "A Question of Survival" de 2021 e "The Rise of Death" de 2025.

Aguardamos as novidades.

*por Artur Mamede


APOIE O RIFFMAKERS


Cranium Crushing - "Sacrifice of Shadows" ergue alto a bandeira do death metal

Lançado no último dia 20, "Sacrifice of Shadows", dos maranhenses do Cranium Crushing, levanta alto a bandeira do death metal da v...