sexta-feira, 31 de maio de 2024

Thrashera "Ao Vivo em Hellcife" sai em versão cassete


Registrado em agosto de 2023, o show da banda carioca de speed/thrash Thrashera no Darkside Studio é a base para o álbum "Ao Vivo em Hellcife", que nesta sexta-feira (31) saiu em versão cassete pela Auditive Cut Records.


O lançamento da obra ao vivo no formato cassete antecipa a edição em CD que tem previsão de sair em junho. Na mesma época será disponibilizado no YT o DVD oficial da "Bastardos da Noite Nordeste Tour 2023" com o show da noite de 05 de agosto, depoimentos e faixas bônus.



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Thrashera a mil

Além dos lançamentos, a Thrashera tem trabalhado de forma incessante. Em rápida passagem pelas redes sociais da banda vemos e ouvimos trechos de novos sons (veja AQUI o diário de estúdio) incluindo participações de MD e Leandro Wild, das bandas GomorraA e Vingança Suprema e gravações para um split.


Intervalo no Family Mob (SP), abril de 2024


A banda ainda se encontra nos preparativos para o "Boteco Selvagem II" em agosto, evento que irá reunir em São Paulo a Thrashera mais Selvageria, Antroforce, GomorraA, Inferno Nuclear, Beyond the Grave e Guerreiros Headbangers.

Ao Vivo 

"Ao Vivo em Hellcife" é o segundo álbum ao vivo da  Thrashera, sendo "Losers, Rotten, Bootleg..." o primeiro, que completou 10 anos em 2024. A arte da capa do álbum é assinada por Emerson Maia, também autor do primeiro ao vivo e de "Bastardos da Noite", de 2022.



O disco registra uma gig de agosto de 2023 no Darkside Studio, em Recife (PE), durante a "Bastardos da Noite Nordeste Tour", quando a banda percorreu o Nordeste do Brasil pela primeira vez, passando por seis cidades.

"Ao Vivo em Hellcife" tem 12 faixas, incluindo uma versão de 'Guerreiros de Satã' do Vulcano, com participação especial da vocalista Aschmedai da banda de black metal Praga.

Track list 

Lado A

1. Metal

2. Sangue ao Metal

3. A dona da noite de Metal

4. A viúva do capeta

5. Partidário ao Metal

6. Noite obscena

Lado B

7. Desgraça e Terror

8. Bandeira Negra

9. Bastardos da Noite

10. Bar Culto ao Metal

11. Guerreiros de Satã (Vulcano Tributo) - Feat Aschmedai

12. Boteco Selvagem 

A versão cassete de 'Ao Vivo em Hellcife" vem em uma edição limitadíssima de 30 cópias.

*por Artur Mamede 


APOIADORES RIFFMAKERS 







quinta-feira, 30 de maio de 2024

Endrah - clipe de "Madness" lançado no HxCxWxW


"Madness" é o primeiro single da nova formação do Endrah e ganhou nesta quinta-feira (30) uma versão videoclíptica exclusiva no canal Hardcore Worldwide (HxCxWxW).


Neste formato power trio (César "Covero" - guitarra/vocal, Adriano "Kardec" - baixo/vocal e Bruno Santin - bateria), oficializado em maio, a Endrah prepara o lançamento de "Bloodshed and Violence" para setembro ou outubro próximo.








O clipe 


A Endrah, que vem brutalizando sua sonoridade a cada trabalho lançado, comete no clipe de "Madness" (e consequentemente no novo álbum) uma fusão esmagadora de hardcore e death metal, veloz, pesada e violenta.

O clipe tem uma boa fotografia e edição eficiente, indo direto a pancadaria. A ambientação opressiva cada com a nova proposta da banda.  Veja "Madness" clicando AQUI.

"Madness" ainda assim conta com um trecho de interessantes grooves e breakdowns, sugerindo que já se pode respirar, mas a faixa já caminha para o fim abrupto e silêncio. 

*por Artur Mamede 



APOIADORES RIFFMAKERS 





quarta-feira, 29 de maio de 2024

REPULSION - 35 anos de "Horrified"



Em 1989 o mundo descobria o death metal. O estilo saia das demo tapes para álbuns oficiais e gravadoras, estúdios e produtores viraram grife. O metal da morte deixava de ser exclusividade do underground.


Mas algo muito barulhento vinha sendo tramado na surdina. E em 29 de maio de 1989, vinha à luz, de forma oficial, o monstruoso "Horrified", o único álbum do Repulsion (EUA), que geraria a cria bastarda de uma relação promíscua entre o death metal e o hardcore mais cru, chamada de grindcore.


Primeiro, SIM


Tu pode até questionar e alegar que a paternidade do grindcore cabe ao Napalm Death, que em 1989 já havia lançado "Scum" e "From Enslavement to Obliteration" (1987 e 1988, respectivamente), mas lembre, 1989 é o ano de lançamento oficial de "Horrified", porém o trampo já corria o mundo na rede mundial de troca de fitas desde 1986, como a demo "Slaughter of the Innocent". E quando todos saudavam o novo estilo, o Repulsion já até havia encerrado as atividades.





"Horrified" não é a pedra filosofal da música extrema, no Brasil já havia o Brigada do Ódio e Atack Epiléptico, mas é a gema que condensa quase todos os atributos para o grindcore como hoje o sabemos.





Aqui está Horrified

Riffs ultra velozes, baixo e bateria a milhão, solos sugados do death metal primitivo e vocais desesperados, aínda que mais hardcore que o habitual. A produção é bem boa, o que mostra que a sujeira não é gratuita, ainda assim "Horrified" não tem pretensão de salvar ou converter. Chega, destrói e vai embora em meia hora. É grindcore pra caralho!

Apenas ouça "Horrified".

*por Artur Mamede 


APOIADORES RIFFMAKERS 









terça-feira, 28 de maio de 2024

Sorrow Blue encerra gravações do primeiro álbum


O duo de death doom melódico Sorrow Blue encerrou as gravações de seu primeiro álbum. A noticia veio por uma das redes sociais da banda e foi publicada na segunda-feira (27).


A Sorrow Blue também entregou sua interpretação de "Noir" para a compilação  "Where The Gods Play Silently - A Brazilian Tribute to Saturnus", idealizada por Eduardo "Slayer", da veterana The Cross.

O duo que se divide entre os estados do Paraná e Rio Grande do Sul, lançou em abril o EP "First Days of Autunm", disponível em todas as plataformas de streaming. 


A Sorrow Blue foi formada em 2023 por Michel Machado (vocais limpos, baixo e bateria) e Yuri Eremberg (vocais guturais e guitarra) e caminha pelo vale do doom metal brasileiro escudada por sua sonoridade sorumbática e densa.

A banda tem em sua discografia recente o single "Mournfull" lançado em fevereiro último. A citada faixa integra o EP "First Days of Autunm" de maio, trabalho que conta com quatro faixas, incluindo o referido single e o cover de "I Break" do Katatonia.

Aqui está "First Days of Autunm", acesse e ouça.




O EP foi gravado em Torres (RS) e tem mixagem, masterização e layout assinados por Michel Machado. A fotografia de "First Days of Autunm" é de autoria de Yuri Eremberg.

Esperamos ansiosamente pela chegada do primeiro álbum da Sorrow Blue. 

*por Artur Mamede 


domingo, 26 de maio de 2024

Bleak Transcendence no estúdio para o primeiro álbum


Nome em ascenção do atmospheric doom metal brasileiro, o Bleak Transcendence se encontra atualmente em estúdio e em processo de gravação do álbum de estreia. O debut de seis faixas terá título e data de lançamento divulgados em breve.


Nascido sob o frio e chuva de Curitiba (PR) no ano de 2023, o Bleak Transcendence é formada por Alexandre Antunes (voz, guitarra, teclados), Michael Siegwarth (bateria) e Wagner Müller (baixo)., trio que busca imprimir em letra e música temas como perda, desespero e angústia existencial.

Leia também: Corpse Grinder lança o single "Dark Ages Return"

Alex Antunes fala ao Riffmakers 

Em uma breve folga dos ensaios, que além do álbum incluem os preparativos para apresentação na 10ª edição do Agosto Negro Festival, em Laguna (SC), Alexandre Antunes conversou com o Riffmakers.



Cartaz do Agosto Negro Festival com Bleak Transcendence e outros 

Riffmakers: O Bleak Transcendence lançou no último dezembro o single de "Unrelenting Stillness", e desde então os ensaios para o primeiro álbum se intensificaram. O que pode ser dito sobre este trabalho?

Alex Antunes: O álbum atualmente está em processo de gravação além da mixagem e masterização que está sendo feita por nós mesmos. Serão seis faixas totalizando 45 minutos em composições que ressoam por temas como: perda, desespero e angústia existencial. A capa do álbum e o título serão divulgados em breve. 

Ouça "Unrelenting Stillness" clicando AQUI.

Riffmakers: Os temas são complexos, lírico e musicalmente falando. Como funciona o processo de criação da banda?

Alex: As composições se concentram nas criações iniciais feitas por mim e outras novas ideias são discutidas por todos nos ensaios.


Bleak Transcendence em estúdio 


Riffmakers: O single "Unrelenting Stillness", o aperitivo oferecido como prévia ao álbum de estreia, está no ar há cinco meses. Qual a temática da faixa e como está a aceitação do mesmo?

Alex: A aceitação está sendo ótima pela mídia especializada e pelo público! 'Unrelenting Stillness' é uma música com vocais etéreos e um arranjo instrumental lento e atmosférico. As letras evocam um sentimento de paradoxo, captando a tensão entre o pessimismo e a possibilidade de elevação espiritual ou intelectual. 

Riffmakers: Para finalizar... Voltando a falar da complexidade e da atmosfera necessária para executar a música do Bleak Transcendence, como são preparadas as apresentações aos vivos?

Alex: O repertório para as apresentações ao vivo são preparados nos ensaios, com o tempo das músicas adequado ao tempo de show. Como somos um trio, os teclados são reproduzidos com VS (virtual sound) assim é possível tocar todas as músicas com total fidelidade e poder desenvolver uma sonoridade idêntica como nas gravações e ensaios.

*por Artur Mamede 




sábado, 25 de maio de 2024

Corpse Grinder lança o single "Dark Ages Return"


"Dark Ages Return" lançado neste sábado (25) é o primeiro single retirado de "T.O.M.B." (abreviação de 'The Old Metal Burns'), o sétimo álbum da instituição mineira do death metal Corpse Grinder.


"Dark Ages Return" está disponível nas plataformas de streaming e tem uma versão lyric vídeo na página do YT da Extreme Sound Records, responsável pelo lançamento de "T.O.M.B.".

Leia também: Death Mist promete novo EP em junho

Dark Ages Return 

O lyric vídeo de"Dark Ages Return" é bem simples, com a capa de *T.O.M.B " e a contundente letra (em sangue" enriquecendo a ilustração assinada por Roberto Valleck, também autor de "Into The Coffin", o mais recente do Corpse Grinder, lançado em 2018.



Aqui está "Dark Ages Return", acesse e ouça.

"Dark Ages Return" entrega um retorno ao período mais clássico do death metal. Bases cadenciadas, quebras nos riffs e andamentos, vocais graves e arrastados com guturações densas. A bateria é coesa, não disputando o troféu de mais veloz, o que a deixa natural, sem aquele gosto de plástico dos blast beats gratuitos. 

Se "T.O.M.B." seguir essa linha, estamos muito bem servidos pelo Corpse Grinder.

T.O.M.B.



A Extreme Sound Records fará o lançamento de "T.O.M.B." em todas as plataformas digitais, em data a ser anunciada. O álbum também terá formato físico. Uma edição especial em CD, no formato caixa acrílica com Slipcase, encarte com letras e fotos da banda, e terá um pôster exclusivo para a pré - venda que será anunciada em breve.

Tracklist

01 - When Madness Reign

02 - Necrofeelings 

03 - Ossuary Secrets 

04 - Ode to Death 

05 - Dark Ages Return 

06 - The Worst of Misfortunes

07 - From Womb to Tomb

08 - Perpetual Death Metal 

*por Artur Mamede 



sexta-feira, 24 de maio de 2024

Death Mist promete novo EP em junho


"Crypt of the Lost Souls" clipe lançado recentemente pelo Death Mist e que vai estar no EP "MMXXIV", é a base para esta matéria, que também é alicerçada no que alguns dos leitores do Riffmakers andam ouvindo (veja o referido vídeo clicando AQUI).


Death Mist já me chamou a atenção por ter no nome duas bandas que admiro e um estilo musical que me atrai. Numa descrição de postagem vi algo como "metal with punk" e uma ilustração de caveira oitentista (lembrando nosso mascote Sick Boy). 

E fazendo essas conexões, buscando interseções, convergências e referências, resolvi ouvir a banda catarinense.

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Death Punk Massacre 


A Death Mist entrega o que promete. É death metal cru e áspero com motosserras crust e d-beat infernal. Hellhammer + Amebix (velho) + Discharge x 666.

E no que se propõem a fazer, Ed The Dead (guitarra/vocal), Midnight Slaughter (guitarra), Sick Boy (bateria) e Lino the Basstard (baixo), arregaçam 





O clipe de "Crypt of the Lost Souls" tem uma boa produção, cenografia minimalista e bons cortes. Um bonito corpse bag, preto e lustroso, embalando um monstro death punk que urra para sair.

A Death Mist já coleciona alguns vídeos em seu monstruário no YT (veja aqui) e singles e EPs nas plataformas digitais.





Destaco o EP "Death Punk Massacre" de junho de 2023, e principalmente a pegajosa faixa "Evilbound". Pra ouvir ALTO!

*por Artur Mamede 







Excoria ameaça com EP e novos singles


Mal recuperados do ataque promovido pelo single digital  "O Caminho do Mal", o Excoria Inferno Trio, de Minas Gerais, já anuncia uma nova faixa e o lançamento do EP "Ecos do Abismo" para o mês de junho.


O referido artefato de média duração vem em formato Digipack. "Ecos do Abismo" tem quatro faixas, sendo que duas já foram lançadas digitalmente. As outra músicas são "Excoria" que estará nas plataformas de streaming no dia 7 de junho e outra ainda a ser anunciada.

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Trilha sonora sangrenta 

O Excoria (Renato - guitarra/backing vocal, Flávio Amaral – baixo/vocal e Jeferson Vianna – bateria) se manifesta como  "a personificação da intensidade do metal em sua forma mais crua e autêntica". 

O som, que não tenta reinventar o aço, mas tem uma forte personalidade, é puxado para o thrash, crossover, tem bons grooves e a temática do gore e horror punk.

As letras, compostas e executadas em português (e de fácil compreensão), têm bons refrões, dá até para se imaginar um ao vivo.

No caminho do Excória 

O processo de pré-produção do EP iniciou em setembro de 2023, daí veio o single "Trilha de Sangue", que tem a participação do técnico de som e guitarrista do Chakal, André Cabelo, nos backing vocals. O músico também assina a gravação e a produção da faixa, cometida no Estúdio Engenho, de Belo Horizonte (MG).



Aqui está "Trilha de Sangue", acesse e ouça.

O segundo single “O caminho do mal” foi lançado com exclusividade no canal do Youtube do Papo Pesado em abril, tendo seu lançamento em todas as plataformas streamings no mês seguinte.



Ouça "O Caminho do Mal" clicando AQUI.

O próximo single, “Excoria”, será lançado em todas as plataformas no próximo dia 7 de junho e ainda há outra faixa a ser anunciada.

Para saber mais, procure o Excória no Linktree: https://linktr.ee/excoria

*por Artur Mamede 



quarta-feira, 22 de maio de 2024

Ex Machina revela capa de "Heretic"


A belorizontina Ex Machina revelou nesta quarta-feira (22) a arte da capa de "Heretic", álbum sucessor de "Eighteen Years Dying" de 2016. A arte da capa é assinada pelo artista gráfico Fernando Lima, que também é vocalista do Drowned. 


Assim fica registrado mais um exemplo da relação simbiótica entre as bandas de Belo Horizonte, algo que acontece desde os anos de 1980 e que faz com que a cidade seja chamada por alguns de BH Area, em referência a Bay Area, o berço do thrash metal nos EUA.

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25 anos de atividades 


A Ex Machina foi fundada em 1998 na capital mineira e é figura constante em festivais de BH e interior do estado.

Formada atualmente por Thiago Viana e Igor Arruda (guitarras), Thiago Alves (bateria) e Leônidas Valadares (baixo/vocal), a Ex Machina está produzindo "Heretic", com data de lançamento ainda a ser anunciada.



A banda aponta como suas influências um grosso caldo sonoro que inclui Sepultura, Ratos de Porão, Obituary, Crowbar e outras.

Registros sonoros 

Além do citado "Eighteen Years Dying", a Ex Machina tem como registros sonoros a demo tape "Beyond Aggression" (1999), o CD demo "Perverted" (2004), o EP "A Shot In You Faith" (2007), o split "Ex Machina/ Severa" (2018) e o CD/DVD ao vivo "Dying Alive - 20 Years Under the Underground (1998-2018)" lançado em 2020.


A arte brutal de "Eighteen Years Dying"


Aqui está"Eighteen Years Dying", acesse e ouça ALTO!

*por Artur Mamede 



Carnal Diafragma - mais goregrind da terra do O.E.F


Se tu falar a um apreciador de música extrema que tal banda de grind vem da República Checa, é quase automático que as expectativas criadas batam no teto. Afinal, de lá vem o Gutalax e lá se comete anualmente o insano Obscene Extreme Festival, a Meca da música bruta por excelência.


Assim encontrei o Carnal Diafragma que recentemente lançou seu quinto full album, o freak "The Garden of Earthly Delights", que tem o título e as ilustrações chupadas na cara dura da obra de Hieronymous Bosch (mais uma delícia de referência).



Talento para a sujeira 



A Carnal Diafragma (atualmente Kino - vocais, Robert - guitarra, David - baixo e Chuchvalec - bateria) está em atividades desde 1997, e como toda banda do goregrind, possui uma extensa lista de registros, seja em demos, aos vivos, compilações, splits. 






"The Garden of Earthly Delights" é o quinto álbum cheio, lançado em 10 de maio pela Bizarre Leprous Production. São 14 faixas muito bem executadas de um massacrante goregrind com toques de death metal e hardcore (ouça AQUI).






Faixas viscosas para agradar o nobre paladar anti-música? Aqui tem aos montes. Guturações, ogrices cavernosas e vocais suínos embalados em complexas criações instrumentais.

As faixas, nada monótonas, são ricas e diversas. Não há anti-música gratuita. Se vê que a banda usa de muito talento pra sujar, encardir e engordurar o que toca. E consegue bem, ajudada por uma ótima "podrução" que deixou tudo audível e bem definido.

A track list 






1. Head XCVII    
2. Cichajda         
3. Alice in Analland                      
4. Cramps in a Nightshirt            
5. Explosions of Pink Moons                    
6. The Garden of Earthly Delights           
7. Interview with Teaspoons     
8. Closely Watched Sacks           
9. Urethral Kiss 
10. Oasis of Pampered Cactus Balls        
11. Juicy Melodies of Hunger and Lard  
12. Women in Red                       
13. My Wife Doesn't Understand Me    
14. Strenuous Walk on Rough Sound Waves

*por Artur Mamede 





Inferno Nuclear oficializa nova formação


A Inferno Nuclear, representante do thrash metal old school cantado em português, originária de Belém (PA), mas já radicada na capital paulista, oficializou sua atual formação.


A banda, que tem o vocalista Wellington Freitas como único integrante original, agora fecha com Marcos Luz (bateria), Leonardo Garcia (guitarra) e Leandro Kronnos (baixo), todos esses achados em SP.


Já no batente 


A "nova" Inferno Nuclear já está no batente desde o início de abril. O evento que serviu como apresentação do time já era um grande desafio, o show da lendária banda canadense Exciter comemorando os 40 anos de "Heavy Metal Maniac", passado o teste de fogo, novos eventos estão agendados.






"Essa atual formação tocou no show de aniversário de 40 anos de 'Heavy Metal Maniac' do Exciter, e já tem duas daatas agendadas para fazer. Uma na Zona Leste da capital paulista e outra em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo", avisou Wellington.

Novas sonoridades 

A Inferno Nuclear já está em processo de composição do sucessor de "Diante de um Holocausto", álbum de estreia de 2020. 

"Estamos otimistas, acreditando que até o final do ano o novo álbum esteja gravado. Já temos músicas novas, estamos trabalhando num conceito mais metal brazuca. Com peculiaridades da cultura brasileira mesmo. Inclusive na questão instrumental", disse Freitas.

Inferno Nuclear 

Formada em 2016 na capital paraense, a Inferno Nuclear tem a proposta de executar o atemporal thrash metal da velha escola. 

Com as letras cantadas em português, a Inferno Nuclear aborda as angústias eternas do capitalismo e a sensação de que o mundo não vai nada bem. 

Os temas são o medo do futuro, os desastres ambientais, as desigualdades sociais e o temor de uma guerra nuclear - ameaças presentes no mundo dos anos de 1980 que foram alvo do thrash da mesma época.

Em 2020, a banda, ainda na sua cidade natal, lançou "Diante de Um Holocausto” (ouça AQUI), álbum de oito faixas, gravado no Fábrika Studio e produzido por Kleber Chaar.




"Diante de um Holocausto"  tem a arte da capa assinada por Márcio Aranha. No track list conta com participações especiais de Jayme Katarro (Delinquentes) nos vocais da faixa "Anarquia" e Vinicius Carvalho (Agent Steel, A Red Nightmare, Disgrace and Terror) no solo de guitarra da faixa "Unidos pelo Underground", que ainda conta e com vários camaradas do underground paraense no coro vocal da track.

A Inferno Nuclear já dividiu palco com as bandas Onslaught (Reino Unido), Hirax (EUA), Exciter (CA), Master (EUA), Skull First (Canadá), Steelwing (Suécia), Ambush (Suécia) e as brasileiras Nervochaos, Violator e Ratos de Porão, além de ter participado de diversos festivais pelo Pará e região Norte, Nordeste e Sudeste.

*por Artur Mamede 



Flesh Grinder - "Biacromioxifopubiano" tem capa e track list divulgados

O Flesh Grinder, trio catarinense de splatter/goregrind/death metal, divulgou recentemente a capa e o tracklist de "Biacromioxifopubian...