sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Baga solta prévia de "Irracionalidade Existencial"



O Baga disponibilizou recentemente a prévia das cinco primeiras faixas que integram o novo álbum. "Irracionalidade Existencial", o terceiro da banda de grindcore enraizada no Rio de Janeiro, sairá na íntegra, digital e em CD, no primeiro dia de 2025.


"Irracionalidade Existencial" será lançado em uma ação conjunta da banda mais oito selos independentes. O álbum vem com toda a aspereza do grindcore combativo do Baga que desde 2008 é exemplo de resistência no ecossistema da música extrema brasileira.

Ouça AQUI a prévia de "Irracionalidade Existencial"



Capa de "Irracionalidade Existencial" por 
Abominations Raw Art

Distopia Macabra 


O subtítulo acima, que dá nome a primeira faixa, reflete o teor da obra. "Irracionalidade Existencial" foi gravado em 2019, durante a pandemia de Covid-19.

O álbum de 22 faixas, foi registrado e mixado por Bruno Borges, que na época da gravação tocou bateria, baixo e guitarra e era acompanhado por Hell e Anderson Gore (dividindo os vocais).


Para o track list de "Irracionalidade Existencial", o Baga ainda contou com composições de Royane Rodriguez em "Silêncio Massificado", "Inferno" e "Completa Negação da Vida"; Jefferson China Cardim (ex-Matanza e Enterro) em "Humano... Quem?" e "Mentiras e Promessas", Tony Nihilist Grinder em "Não te Iluda" e Humberto Zero em "Fluxo dos Conformados".

Há ainda a participação de Heron da banda Uzômi nos vocais de "Autodestrutivo".

"Irracionalidade Existencial" é dedicado aos integrantes já falecidos do Baga, Nilton Magalhães "Bahiano" e Tony Nihilist Grinder.


Selos envolvidos 



O lançamento de "Irracionalidade Existencial" é um esforço coletivo dos selos Brutal Grind Recs, Capa Preta Records, GRRN Vômito, Loja de Ruídos Macabros, Garage Grindhouse, Zimbábue Prods, Kaskakrosta e Necrogoat Productions.


Tributo ao Força Macabra 



Ainda neste dezembro, o Baga, mais 19 outras bandas, entrou na escalação de "Força Macabra Tributo", álbum/homenagem aos finlandeses mestres do crust/thrash, defendendo a faixa "Pesadelo Brasileiro" (OUÇA AQUI). 

*por Artur Mamede 

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sábado, 21 de dezembro de 2024

Revolting - "Night of the Horrid" é mais uma pedra do death metal sueco

Lançado a poucos dias,"Night of the Horrid" do Revolting é mais uma pedra na calçada do caminho da mão esquerda do death metal sueco. A banda, capitaneada por Rogga Johansson apresenta aqui 10 faixas de melodias dissonantes em brutais ataques de urros, riffs e blast Beats.


Outro destaque é a capa de"Night of the Horrid". Violenta e brutal, escancarando referências às artes de outros arregaços da música extrema e filmes de terror.

Aqui está "Night of the Horrid". Acesse e ouça ALTO!

Disponibilizado pela Xtreem Music, "Night of the Horrid" é o nono álbum do Revolting e enriquece a discografia de seu lider, que também opera em diversas outras bandas, como Paganizer, Ribspreader, The Grotesquery, Down Among the Dead Man, Eye Of Purgatory e o projeto Johansson & Speckmann com o cabeça do Master, Paul Speckmann) entre outras.


Capa de "Night of the Horrid" do Revolting 

Death metal além da brutalidade gratuita 


"Night of the Horrid" é um álbum rico, mais um do Revolting e de Johansson. Aqui, as influências de Nihilist (pré-Entombed), Entombed, Macabre, Obituary, etc., são acrescidas de melodias que flertam com o metal tradicional, prog (na vanguardista "Outro") e rock n'roll. 


O multi bandas Rogga Johansson 


Este é um grande álbum para fechar o ano do Revolting e de Rogga Johansson. E escrevi essa bem rápida, pois do jeito que o sujeito trabalha, é capaz de outro álbum com sua assinatura saia antes do apagar das luzes de 2024. 


Track list 

01. Seven Severed Heads
02. Blades Will Cut
03. Night of the Horrid
04. Hell From the Sky 
05. A Song for the Morbid
06. Shapeshifter
07. Swipe of the Schyte
08. The Final Journey
09. Mallet and Mask
10. Outro

*por Artur Mamede 

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Bleak Transcendence - "Mortuanima", faixa título do primeiro álbum está lançada

"Mortuanima", single lançado pela Bleak Transcendence em início de dezembro, é mais um passo em direção ao primeiro álbum, de mesmo nome, a ser revelado em 2025.


A densa "Mortuanima" (OUÇA AQUI) chega um ano após o disparo de 'Unrelenting Stillness", single que já demonstrava, nos seus 9"16' de duração, as propostas da Bleak Transcendence para o debut gravado e produzido pela banda nos últimos dois anos.

Leia AQUI a matéria e rápida entrevista com Alex Antunes (voz, guitarra, teclados) sobre os preparativos de "Mortuanima".

"Mortuanima" será lançado em 2025 através do selo Eclipsys Lunarys Productions. O álbum de seis faixas, distribuídas em 45 minutos, sairá também em formato físico, o que enriquecerá muito a apreciação da obra que tem uma bela e lúgubre arte de capa, com design e layout de Rodrigo Toniolo.


Capa de "Mortuanima" por Designations Artwork 


Estrutura lírica não convencional


"Expressão musical que incorpora um som lento, dissonante e atmosférico. A estrutura lírica não convencional com texturas etéreas, transmite a sensação de desolação e introspecção. Fundindo paisagens sonoras com andamentos e ritmos monolíticos", assim a Bleak Transcendence caracteriza o novo single, o que não terá oposição entre os apreciadores de Atmospheric Doom Metal.


Bleak Transcendence 


Nascido sob o frio e chuva de Curitiba (PR) no ano de 2023, o Bleak Transcendence é formada por Alexandre Antunes (voz, guitarra, teclados), Michael Siegwarth (bateria e produção musical) e Wagner Müller (baixo),  trio que busca imprimir em letra e música temas como perda, desespero e angústia existencial.


Bleak Transcendence nos ensaios 


O repertório para as apresentações ao vivo são preparados nos ensaios, com o tempo das músicas adequado ao tempo de show. "Como somos um trio, os teclados são reproduzidos com VS (virtual sound) assim é possível tocar todas as músicas com total fidelidade e poder desenvolver uma sonoridade idêntica como nas gravações e ensaios", disse Alex ao Riffmakers.


Track list 


01. Unrelenting Stillness

02. A Lifetime Of Memories

03. Mortuanima 

04. Darkening The Spheres

05. Half-Hearted

06. Emanating From Devastation


*por Artur Mamede 

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Sangue de Bode - ASQMAEAMDD sairá em vinil 12"

O Sangue de Bode, cultuado nome da música extrema do Rio de Janeiro, anunciou recentemente, para muito breve, o relançamento em LP 12" do renomado "A Sombra Que Me Acompanhava Era A Mesma Do Diabo", de 2020.


A obra de 12 faixas encharcadas de fúria, angústia e desespero, em letras e musicas, apresenta influências diversas da música pesada e barulhenta, sendo esse relançamento em vinil um tributo em vida a esses perpetradores da brutalidade sonora.

A versão em vinil de "ASQMAEAMDD' comemora os primeiros cinco anos de lançamento do álbum, que nas plataformas de streaming já acumula mais de 800 mil acessos.

Aqui está "A Sombra Que Me Acompanhava Era A Mesma Do Diabo". Acesse e ouça ALTO!

Para saber mais sobre "ASQMAEAMDD" leia a resenha "Na companhia do mal perante uma sociedade adoecida" de Vinícius Braga (vocalista da amazonense Saldo Desigual Moral) publicada em agosto de 2020 no Medium.


Capa de "ASQMAEAMDD" por Clara Ribeiro 

Produção do álbum 


Lançado em fevereiro de 2020, ainda sob a pandemia, "ASQMAEAMDD" foi gravado por Thomas Bernardes e Carol Lippi (que também assina a mixagem e masterização. A produção é obra do Sangue de Bode mais Thomas Bernardes e Carol Lippi.

A capa é da fotógrafa Clara Ribeiro que enquadrou e caracterizou a modelo Fernanda Ladislau num retrato extremamente perturbador.

Esforço coletivo 


A prensagem em vinil 12" de "A Sombra Que Me Acompanhava Era A Mesma Do Diabo" é o resultado de um esforço coletivo dos selos/distros independentes Brado Records, TGR Sounds, Poeira Maldita, BC Noise Records, Pólvora Records, Napa Discos, RedNapa, Cabramacabra CDs, Sangue Underground Records, Lokaos, Molotov Discos, Blizzard Records, Undershows, Two Beers Or Not Two Beers, Desenhos Malditos, Vertigem Discos, Tu Pank Records, Carniça Distro, Cosmonauta Submerso Gravações, Impaled Records e AMARA Records.


Track list 


01. O Carcinoma Terrestre 

02. A Praga Humana 

03. Chafariz de Sangue 

04. Clímax Demoníaco 

05. Jazigo 

06. Messias de Merda

07. Filho de um Manequim 

08. Minha Refeição é no Lixão 

09. O câncer vem da mão de deus

10. Possuído Dentro da Vala

11. Pivete Executado 

12. A Sombra Que Me Acompanhava Era A Mesma Do Diabo 

*por Artur Mamede 

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

DannaH Project - Single "1692" rememora caça às bruxas

DannaH Project, o trabalho instrumental do músico mineiro Daniel DiMelo, enriquece sua vasta discografia digital com o single "1692". A faixa lançada neste 19 de dezembro tem em seu título referência ao caso de caça às bruxas que tentou limpar Salem (EUA) de supostas influências malignas.


"O mesmo fogo que matou todas as bruxas inocentes será o mesmo fogo que fará justiça eterna às bruxas de ontem, hoje e amanhã", diz o texto de apresentação de "1692" publicado pelo DannaH Project em seu perfil no Bandcamp, trazendo o desastroso e terrível caso jurídico/religioso aos tempos atuais.

Aqui está "1692". Acesse e ouça ALTO


Capa do single "1692" por Diavolo 



Pegada sabbathiana


O instrumental poderoso de "1692" tem uma pegada sabbathiana em sua base de riffs stoner (como pede o tema) contrastando com a estridência da guitarra solo, em um saudável duelo de cordas. Baixo e bateria mantém o espírito heavy metal oitentista impresso na faixa pelo bruxo Daniel DiMelo.



O bruxo Daniel DiMelo 



"1692" foi gravado no Studio Casa 1098 em Esmeraldas (MG) e na Ilha do Fuzzy (em Belo Horizonte), estúdio que também abrigou os trabalhos de mixagem e masterização.

O single, assim como todos os lançamentos do DannaH Project, carregam uma dose de acessibilidade quebrando o paradigma imposto por correntes do prog e jazz que rezam que a música instrumental é de consumo exclusivo de seres superiores, "música para musicistas". 

É virtuose sem ser chato ou pedante. É para se ouvir no último volume.

*por Artur Mamede 

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Visagem assombra com "A Ascensão da Tirania Infernal"

 


Visagem, nome forte do black speed metal amazonense, lançou na última sexta-feira 13 de 2024 o EP "A Ascensão da Tirania Infernal". O primeiro e poderoso registro da banda vêm à luz (de velas negras) com cinco faixas, sendo a última um cover/tributo aos maníacos curitibanos do Murdeath.


Formada por M. Profanadör (gritos de fúria e letras sujas), N. Morbid (riffs infernais e solos esquizofrênicos), V. Krauser (tanque e martelo) e L. Speedrazör (cordas que usaremos no seu s*icídio, poser), a entidade Visagem executa, segundo os próprios, um metal old school raiz, veloz e escuro resgatando o conceito de sujeira da velha escola. Sem frescuras, sem deus e sem falso metal (OUÇA AQUI).


Capa de "A Ascensão da Tirania Infernal", por Adilson Mago 


O EP/demo "A Ascensão da Tirania Infernal", gravado ao vivo e de maneira tosca em meio a álcool e erros, teve mixagem e masterização cometidos por Count Veles (guitarrista do Blasphemaniac) no Lady Regan Studios (BA).

A capa, de total inspiração old school e estética flutuando na névoa do war metal e black metal, tem assinatura do sergipano Adilson Mago que já ilustrou artes das também amazonenses Platoon, Caos Devasta, Escafism, Necrovisceral e Vomit Gastric.


Faixa a faixa 


O EP abre com a track  instrumental que nomeia o trabalho e que logo emenda com "Força Bestial", um bom soco na cara e propícia para aquecer uma gig regada a altos decibéis, riffs e álcool. Um simples e eficiente solo e o uso inteligente do título como refrão (pra gritar junto), garantem o destaque.

"Speed Metal Infernal" entrega o que promete no título. A bateria chama para o headbanging destronca pescoço (são quase seis minutos de bangueio). 

Já havia ouvido "Guitarras a Gritar" na versão pré-mix, mas aqui a coisa ganha uma dimensão maior. Os acordes introdutórios soam grandiosos na sua simplicidade e crescem com o discurso anti-posers da letra.

O ataque se encerra com "Ataque de Leviatã", rocha sólida do estilo que exige destreza e velocidade. E a Visagem cumpre a tarefa. 

"A Ascensão da Tirania Infernal" é um trampo enérgico e veloz, que pede uma audição em alto volume. Volte alguns parágrafos, ache o link, acesse e aperte o play. AGORA!


Track list 


01. Ascensão da Tirania Infernal
02. Força Bestial
03. Speed Metal Infernal 
04. Guitarras a Gritar
05. Ataque de Leviatã (Tributo Murdeath)

*por Artur Mamede 

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"Massacre in Lorena" - Siegrid Ingrid dispara primeiro ao vivo

Siegrid Ingrid, veterana banda paulista de HC/crossover e adjacências sonoras extremas, disparou no último dia 13 o álbum "Massacre in Lorena", o primeiro registro oficial ao vivo da carreira que já soma mais de três décadas.


"Massacre in Lorena" registra um brutal ataque sonoro perpetrado por Mauro Punk (vocal), André Gubber (guitarra), Romulo Minduim (bateria) e 
Luiz Berenguer (baixo), a atual encarnação do Siegrid Ingrid que desde novembro do ano passado vem divulgando o álbum "Back From Hell" (2023).

E esse álbum que trouxe o Siegrid Ingrid de volta do inferno é destaque em "Massacre in Lorena" tendo quatro faixas ("Nojo", "Drásticas Consequências", "Never Again" e "Templo dos Vermes") registradas em versões brutais neste álbum. Nada mais justo, visto que"Back From Hell " é um dos melhores trabalhos já consumados no ecossistema da música extrema brasileira.

Escolha aqui sua plataforma preferida e ouça "Massacre in Lorena" no talo!


Capa de"Massacre in Lorena" por Artur Fontenelle 


Brutalidade e caos sem filtro 


Todas as 11 faixas de "Massacre in Lorena" vêm de um só take, sem overdubs, cortes ou edições, um registro visceral, brutal, caótico e sem filtros capturado durante o primeiro show da turnê, em conjunto com a NervoChaos, "Amaldiçoando os Deuses" em 14/11/24 no Ferrovia Estúdio, em Lorena (SP).

Gravação, mixagem e masterização de "Massacre in Lorena" têm a assinatura de Martin Pent (guitarrista e vocalista da Aurodharma) que teve a manha de capturar, de forma direta e reta, a fúria do Siegrid Ingrid ao vivo.

A capa de "Massacre in Lorena" é de autoria de Artur Fontenelle da Dead Mouse Design e baixista da piauiense Volta da Jurema.

Track list 


01. Murder  
02. Nojo  
03. Forces  
04. Never Again  
05. The Falsity is True  
06. Templo dos Vermes  
07. When You Die  
08. Drásticas Consequências  
09. Demência  
10. Enéas  
12. Suicide  

*por Artur Mamede 

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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Burying Existence - "Humanity's Legacy" o primeiro EP está lançado

Renovando o cenário metálico amazonense, a Burying Existence lançou no início de dezembro o EP "Humanity's Legacy". O trabalho oficial de estreia dos representantes do blackened death metal vem com cinco faixas (algumas já lançadas como singles) e arte da capa assinada por Fernando Lima, artista visual e vocalista do Drowned.


Segundo a banda, "Humanity's Legacy", nos seus 22 minutos e 10 segundos, representa a essência construída pela Burying Existence desde o início do projeto. Neste trabalho de média duração e grande alcance destrutivo, a Burying Existence aliou ao peso do death metal, riffs velozes e melodias extraídas do black metal. 

A própria banda ainda elenca como elemento de seu som nuances de technical death metal, que de acordo com eles são "influências inconscientes trazidas por Cesar Zystus (guitarrista fundador) de seus projetos anteriores". O amálgama de influências e referências é assim visto e ouvido na identidade da banda, solidificada em composições, letras, melodias e estética.

Aqui está "Humanity's Legacy". Acesse e ouça ALTO!


O EP "Humanity's Legacy" em formato físico. Capa por Fernando Lima (Drowned)


Para compreender a essência da banda

De acordo com material publicado nas redes sociais da Burying Existence, as letras e músicas são carregados de temas existenciais e sua compreensão dá a dimensão da essência da banda 

Nesse material de divulgação a banda lança sua "carta de intenções" no formato faixa a faixa, reproduzido pelo Riffmakers nas linhas abaixo. Confira.

"Illusion", nosso primeiro single, aborda criticamente como os dogmas religiosos moldaram a sociedade, impondo falsas promessas de liberdade e salvação. 

"Manipulated Perception", uma faixa inédita, explora a distorção de valores em nossa sociedade, onde o certo e o errado são manipulados por convenções estabelecidas.

"The Sick of the Ages", nosso segundo single, denuncia como ego e ganância destroem a humanidade, deixando um legado de sangue, morte e estruturas sociais aparentemente irreparáveis. 

Em "Stigma", exploramos a depressão como uma doença devastadora, expressando, em forma física e sonora, a dor que consome o interior de quem sofre. 

Já "Tragic Impetus", último lançamento antes do EP, traz à tona o ódio – um sentimento que controla e conduz a ações imprudentes e trágicas.


Prelúdio de uma nova etapa 


A Burying Existence vê, segundo os próprios (César Zystus, Fernando Monteiro - vocal, Elder Amaral - baixo, Keidson Santos - bateria e Rômulo Toyoda - segunda guitarra), "Humanity's Legacy" como uma porta de entrada para a visão artística e o prelúdio de uma nova etapa que seguirá em 2025, "com conceitos mais profundos e músicas que buscam provocar reflexão. Nosso objetivo é ir além do som, criando uma experiência rica em contexto e impacto para nossos ouvintes."


Track list 


01 - The Sick of the Ages

02 - Manipulated Perception

03 - Stigma

04 - Tragic Impetus

05 - Illusion

*por Artur Mamede 








Single "Blind Words" fecha o ano do Overdose

Uma das mais influentes e atuantes do celeiro metálico que foi Belo Horizonte (MG) - ou "BH Area", nos anos de 1980 e 1990, o Overdose lançou recentemente o single"Blind Words".


A faixa, terceira lançada em 2024 (antecipada por "Século XXI" e "João Sem Terra", disponibilizadas em abril e julho, respectivamente), prepara o terreno para um novo material que sucederá "Scars", álbum do longínquo ano de 1995.

"Blind Words" é a cara do Overdose, banda que sempre renovou e inovou no seu modo de fazer metal. Produzida por Claudio David (guitarrista e fundador), a faixa tem uma pegada moderna, com vocais calcados no thrash e groove metal, com uma parede instrumental sólida erguida sobre o metal tradicional. Ouça ALTO clicando aqui.


Capa de "Blind Words"

Crítica às mentiras institucionalizadas 


A letra de "Blind Words" critica ferozmente o acúmulo de riqueza por parte de poucos (a capa dá a deixa do conteúdo) e a rede de mentiras institucionalizada criada para manter o povo submisso sob questionáveis bandeiras políticas, sociais e religiosas.

“Além disso, critica a preponderância das mentiras no âmbito da amizade e da convivência social, tornando os relacionamentos mais superficiais e instáveis. As pessoas não se sentem mais culpadas por propagarem ‘pequenas mentiras’. É o que o filósofo e psicanalista Jacques Lacan chamava de ‘Quebra do Significante’. Por isso, ‘Blind Words’ é uma crítica às mentiras institucionalizadas no âmbito dos relacionamentos sociais e políticos”, detalhou Claudio David.

Novo EP


O Overdose, com os três recentes singles lançados, vem aos poucos promovendo seu retorno e novos componentes. As amostras são parte de um novo EP de cinco faixas que levará a assinatura do atual Overdose, que atualmente é formado pelo já citado Claudio David, além de Vitor Santos (vocal), Diego Quites (guitarra), Filipe Duarte (baixo), e Tiago Vitek (bateria).

"Século XXI", "João Sem Terra" e "Blind Words" estão disponíveis em todas as plataformas de streaming e a banda segue publicando atualizações frequentes em suas redes sociais. Siga.

Foto principal: Sofia Munayer

*por Artur Mamede 




Exxxpurgo Letal lança "O Retorno do Algoz"

Exxxpurgo Letal, a entidade metálica do speed thrash amazonense, lançou no dia 06/01 o poderoso EP "O Retorno do Algoz", uma ode d...